Hoje, 05 de outubro, completou 10 anos que o cartório eleitoral, 1º e 2º Ofícios e parte da agencia do Banco do Brasil foram incendiados pelos descontentes com a derrota eleitoral de Carlos Esteves para Sidney Leite.
Naquele dia sinistro do ano de 2000, o grupo dos derrotados nas urnas, não conformados com o resultado, organizaram uma passeata de protesto contra a vitória de Sidney Leite. Um radialista que naquelas alturas dizia "que só o Carlão faz isto", comandava os protestos. Em determinado momento, a passeata rumou em direção ao prédio do Banco do Brasil, na Av. Dr. Pereira Barreto, onde funcionavam os cartórios do 1º e 2º Ofícios e o Cartório Eleitoral. A massa enfurecida, depois que os ditos orgnizadores perderam o controle de comando, atearam fogo nas depedências dos cartórios, culminando com o incêndio em proporções incontroláveis. Documentos, móveis, eletroeletrônicos, materiais de informática, tudo virou cinza e o vandalismo tomou conta do ambiente. Era de tarde, triste tarde! Um fato histórico agressivo a democracia e ao estado de direito, no qual, pseudos líderes, tentaram usar a força e não o direito, para reverter o resultado de uma eleição democrática.
Naquela mesma noite, as forças de segurança do estado, chegaram ao município. O toque de recolher foi decretado e qualquer cidadão que fosse pego transitando na rua sem documentos após às dez horas da noite, era detido para averiguação. Homens da Polícia de Choque desembarcaram na cidade e no dia seguinte, mais tropas. Os principais líderes do movimento de protestos, começaram a ser caçados. Houve muitas prisões, agressões exageradas por parte dos militares. Centenas de pessoas se refugiaram em suas casa, em sítios, nas matas, nos rios, fugiram para outros municípios. O radialista que hoje puxa saco do atual prefeito, se refugiou no sítio do Zé Francisco e depois no sítio do Barbudo, na estrada do Pupunhal.
Mesmo sem resistir a prisão, as pessoas eram espancadas. Os presos, depois de comprovada a sua participação, eram recambiados (algemados) para a penitenciária de Manaus.
Muitas famílias sofreram, passaram por privações com a prisão de seus familiares.
Mas os estragos nos documentos dos cartórios, também produziram prejuízos as pessoas que deles necessitassem e até hoje, muitas pessoas não conseguem tirar a segunda via de muitos documentos, pessoais e comerciais.
Que episódios como esse que marcou um momento triste de nossa história, nunca mais venha a se repetir e que o estado de direito e a democracia, possam, cada vez mais, imperar na vida política de nossa cidade.
Naquele dia sinistro do ano de 2000, o grupo dos derrotados nas urnas, não conformados com o resultado, organizaram uma passeata de protesto contra a vitória de Sidney Leite. Um radialista que naquelas alturas dizia "que só o Carlão faz isto", comandava os protestos. Em determinado momento, a passeata rumou em direção ao prédio do Banco do Brasil, na Av. Dr. Pereira Barreto, onde funcionavam os cartórios do 1º e 2º Ofícios e o Cartório Eleitoral. A massa enfurecida, depois que os ditos orgnizadores perderam o controle de comando, atearam fogo nas depedências dos cartórios, culminando com o incêndio em proporções incontroláveis. Documentos, móveis, eletroeletrônicos, materiais de informática, tudo virou cinza e o vandalismo tomou conta do ambiente. Era de tarde, triste tarde! Um fato histórico agressivo a democracia e ao estado de direito, no qual, pseudos líderes, tentaram usar a força e não o direito, para reverter o resultado de uma eleição democrática.
Naquela mesma noite, as forças de segurança do estado, chegaram ao município. O toque de recolher foi decretado e qualquer cidadão que fosse pego transitando na rua sem documentos após às dez horas da noite, era detido para averiguação. Homens da Polícia de Choque desembarcaram na cidade e no dia seguinte, mais tropas. Os principais líderes do movimento de protestos, começaram a ser caçados. Houve muitas prisões, agressões exageradas por parte dos militares. Centenas de pessoas se refugiaram em suas casa, em sítios, nas matas, nos rios, fugiram para outros municípios. O radialista que hoje puxa saco do atual prefeito, se refugiou no sítio do Zé Francisco e depois no sítio do Barbudo, na estrada do Pupunhal.
Mesmo sem resistir a prisão, as pessoas eram espancadas. Os presos, depois de comprovada a sua participação, eram recambiados (algemados) para a penitenciária de Manaus.
Muitas famílias sofreram, passaram por privações com a prisão de seus familiares.
Mas os estragos nos documentos dos cartórios, também produziram prejuízos as pessoas que deles necessitassem e até hoje, muitas pessoas não conseguem tirar a segunda via de muitos documentos, pessoais e comerciais.
Que episódios como esse que marcou um momento triste de nossa história, nunca mais venha a se repetir e que o estado de direito e a democracia, possam, cada vez mais, imperar na vida política de nossa cidade.
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