Segunda-feira,
19 de agosto de 2013
Aldemir
Bentes
Hoje, dia 19 de agosto de
2013, depois do meu expediente, coloquei meus dois filhos, Victor e Vinícius,
após buscá-los na Escola Estadual Clovis Prado de Negreiros, na Rua
Guaranópolis, Maresia e ao som de Roberto Carlos, anos 70, realizamos uma turnê
pelas ruas de Maués.
Começamos pela Av.
Antarctica.
Seguimos.
Os meninos, um com 08 anos e
outro com 09, não entendiam o meu entusiasmo, acelerando devagarzinho a nossa
Honda Titan 150, já surrada, mais uma grande heroína por sua utilidade e
economia de combustível, seguimos, rumo ao passado, trafegando pelas ruas do
futuro.
Ao mesmo tempo que ouvia as
músicas, visualizava cada trecho percorrido e as boas recordações surgiam espontaneamente
em meus pensamentos e uma grande viagem ao passado se iniciou...
Antes, ao sair do meu local
de trabalho, na Rua Tito Leão, me deliciei com a antiga construção onde meu
amigo Rodolfo Maciel morou, e também funcionava a padaria do seu pai, seu Xisto
Carneiro. Passamos pelo Bar do Peroba, que teima em permanecer no cenário atual
da Maués de hoje.
Da antiga praça Coronel João
Verçosa nada mais existe.
Visualizei em minha memória,
o Mercadão, lá, lembrei do Felipão, do seu Nuni, do seu Cândido, do seu
Apolinário e do seu Moisés Benchaya. Logo adiante, o JB, da D. Nadir e seu
Jayme Benchaya, no lado do rio, o Bar Pavilhão do Povo do seu Ferdinando
Desideri e lá estava o Pedro Costa, pai do Vilson Cunha, aliás, o Pedro Costa
era meu primo em segundo grau. Mais um pouco a frente, o imponente prédio da
família Faraco que depois foi sede da prefeitura de Maués e ultimamente,
abrigou os dois cartórios da nossa Comarca.
No lado oposto da Praça,
direito, já no início da Av. Dr. Pereira Barreto, aquele conjunto de pequenas construções
as quais abrigavam, além do IBGE, a cadeia pública do município.
Mais adiante, a casa do seu
Perviz, pai da nossa amiga Zélia Laray, da professora Marlene. Logo mais
adiante, a casa do dentista Bizantino, a casa da mãe do Anselmo, dona Iaiá Macedo
que depois, abrigou a Câmara de Vereadores de Maués.
No outro lado da rua, a casa
do senhor Ferdinando Desideri, da D. Nair Faraco, do seu Chico Onça, do seu
Torquato Belizário e da antiga Casas Pernambunas e Cineara. Logo a frente, a
propriedade da família Magaldi...
Viajei e quando me dei
conta, estava contornando o final da Av. Antarctica, voltamos a passar pela
frente da Rua Guaranópolis, morada de saudosos moradores: Dona Orcina Cabral,
Seu Antonio Dias, Aguiarzinho, D. Dindinha, seu Maciel, seu Cirilo, seu
Trindade, Seu Olavo e D. Leite, Zé do Padre e D. Alice, Vico, Aguiarzinho, Zé
Ferreira, Osmar Breves, Seu Amaral, Salum Breves, seu Vicente e D. Mimi, D.
Socorro Doce, Zé Pantera, seu Mário da D. Aracy, D. Felicidade do seu Guri, seu
Zé Aguiar, seu Bitó, pai do Galega...
Na Av. Antarctica, lembrei
da D, Dijoca, D. Batatinha, D. Alice, Zé
Pereira, seu Manuel Buraco, seu Elias, Zé Hugo, Zequinha Doce, seu Edmundo
Albuquerque e D. Potyra, seu Lindú, seu Santana e a eterna Usina de Pau Rosa Santa Tereza, da família Magaldi.
Passei pela frente da
Antarctica, hoje AMBEV e lembrei do seu Bevenuto, da D. Grace, do Alemão, do
Bahiano, da Maria Eliza, dos banhos de rio e dos mergulhos por entre os meios
dos galhos das “piriquiteiras”, verdadeiros trampolim natural...
Nitó, Caiá, Erbico, João
Cruz, Curupirão, Perigoso, Arigó Badalo, Biziguidon, Amadinho, Armandinho,
Oleio, Dulo, Tico do seu Mário, Antenor Cão sem Rabo, Peida Fede, Cutia, Jabota,
Rheu, Paulo da D. Lídia, Miguelão, Neto, Manuel, Bigodão, Nasceuzeno, Binzo,
Aluízio, Catraca, Luíca pancoso, esses eram meus amigos de infância, da Rua
Amazonas e adjacências.
Lembrei da serraria do seu
Tonico, pai do Joi, do Dr. Gute, da Ivone, do Júlio César...
Do seu Quintino da D.
Delfina que me partejou.
Do seu Chico Souza, do Chico Branco, Domingunho da D. Maria Macedo.
Do seu Otacílio Negreiros,
do seu Xavico, do professor Salum Almeida, do seu Antonio Mafra, do seu Zuzu
Mafra, da D. Aracy Mafra, do seu Assis Negreiros, D. Maura do Bar Iracema..
Do seu Dudu Garcia.....
Esse Maués me encanta e me traz
recordações, boas recordações...
Seu Epifânio, seu Euri, seu
Osmar Said, seu Chaga de Góes, seu Jimiano da D. Maria....
Ufa! São tantas pessoas que
construíram com a nossa história e deixaram saudades..
Saudade de uma Maués que me
fez ser seu eterno apaixonado..
Desculpem as famílias que no
momento não lembrei, mas saibam, cada morador, cada vivente desta cidade que
por aqui viveram ou passaram, o nosso reconhecimento por sua contribuição com a
nossa terra...
O passado parece que foi
ontem....
Maués, a bela Terra do
Guaraná, segunda-feira, 19 de agosto de 2013.
Aldemir Bentes – de Maués.
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