quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

SOBRE O CASO DAS DENÚNCIAS DE PROPINA




Aldemir Bentes







A respeito dos últimos acontecimentos, no qual o senhor Eduardo Freitas, postou através de redes sociais (facebook) possíveis conversas (mensagens) entre ele e o secretário de Cultura Benedito Teixeira e o Assessor Márcio José, diálogos, que segundo ele, seria cobrando “propina” para poder participar de licitações para fornecer fogos de artifício para as festas promovidas pela prefeitura de Maués, surge a cada dia, novos fatos através da imprensa.
Ouvimos os argumentos e fatos relatados pelo Secretário Benedito Teixeira e lemos as postagens a respeito do assunto, no Blog da Floresta, no Portal do Hiel Levy e no Jornal A Crítica. A postagem do Blog da Floresta foi retirada, permanecem as duas últimas. Nas duas postagens, o senhor Eduardo Freitas reafirma a sua posição, no entanto, isenta de qualquer responsabilidade, o prefeito de Maués, Padre Carlos Góes. Segundo a reportagem, Eduardo afirma que não irá procurar a justiça para o caso e que fez a denúncia no momento de raiva, quando não pode participar da Licitação para fornecimento dos fogos para o réveillon na praia Ponta da Maresia.
Por outro lado, foi publicado um comprovante de depósito no valor de 5 mil reais que teriam sido efetuados na conta de Márcio. No entanto, um outro comprovante de extrato bancário, no mesmo valor, aparece o estorno do valor, cujo depósito não foi efetivado, segundo explicações, o citado depósito foi efetuado por meio de depósito em “envelope”, o qual não continha nenhum valor, daí, o estorno.
Diante dos argumentos dos dois lados, ainda é prematuro fazermos qualquer juízo de valor e emitirmos qualquer julgamento condenatório.
No entanto, defendemos que a comissão anunciada pelo prefeito para apurar o caso, deve agir imediatamente e buscar a “verdade”, doa a quem doer.
Essa comissão deve agir de forma independente e isenta de qualquer tendência, apurando os fatos, buscando provas e ouvindo as partes, caso o senhor Eduardo concorde em depor.
O conteúdo dos diálogos publicados devem ser requisitados de forma integral e se necessário, a quebra do sigilo bancário e telefônico, pois dúvidas, não podem existir, após os resultados apurados.
Dependendo dos resultados obtidos pela comissão apuradora, a população deve tomar conhecimento dos resultados e que se faça a justiça, punindo exemplarmente, caso aja culpado ou culpados.
Assim, manteremos a máxima de que, até que se prove o contrário, não podemos apontar culpados.
A transparência é uma das práticas que sempre defendemos e vamos continuar a defender na condução da administração pública de nossa terra, Maués.

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