REBELIÃO NO PRESÍDIO DE MAUÉS

Segundo informações não oficiais, na manhã de ontem, 21.11, por volta das 09:00 h, durante o banho de sol, os presos da Unidade Prisional de Maués, iniciaram uma rebelião, cujo motivo ainda não foi esclarecido pelas autoridades. A tropa de choque vinda de Manaus e mais policiais de Parintins, reforçaram a segurança, permitindo o domínio da situação. O fogo destruiu toda a parte administrativa do prédio, os líderes do movimento já foram transferidos.

 

 

Segundo relatos de curiosos, quando um dos presos abriu um dos pavilhões, foi agredido e teria levado uma estocada. O ferido foi levado para o hospital e não corre risco de morte, daí em diante, os presos se rebelaram, atirando alimentos por sobre o muro, iniciando um quebra quebra dentro da unidade prisional, ateando fogo que destruiu a parte administrativa do prédio. O fogo foi controlado momentos depois com a utilização de um carro pipa de bombeiro, apropriado para combater fogo. Por medida de segurança, algumas detentas foram retiradas do local e a polícia militar e civil, mesmo em número reduzido, cercaram o presídio evitando a fuga dos amotinados.
Os presos conseguiram abrir um buraco no muro que dá acesso para a Rua São João, de onde se comunicavam com seus parentes e pediam água, sendo necessário a intervenção da polícia para afastar parentes e curiosos, pois algum detento podia empreender fuga e se misturar no meio da multidão.
O reforço foi solicitado de Manaus, chegando por volta das 13:00 h.

A polícia de choque invadiu as dependencias do presídio e dominou a situação.
O Juiz e a promotora do município foram até o local e adetraram nas dependencias do presídio e conversaram com os presos amotinados e já dominados pela tropa de choque da polícia militar.
Não tivemos notícia de nenhuma vítima fatal.
A imprensa não teve acesso as dependencias do presídio, obtendo apenas imagens externas.
Até o momento, não se sabe quais os procedimentos que serão adotados, mas, cerca de 08 presos, considerados líderes do movimento, já teriam sido transferido para outro presídio em Manaus.