terça-feira, 08 de outubro
de 2013
Aldemir Bentes
Maués
–
A Câmara de vereadores de Maués, composta de 15 vereadores, votou na sessão de
hoje, 08/10, as contas dos ex-prefeitos Sidney Leite referente ao ano de 2004 e
Odivaldo Miguel referente ao ano de 2007.
As contas de ambos foram
aprovadas pelo placar de 08 votos a favor da aprovação e 07 votos contra a aprovação.
Saiba os nomes dos
vereadores que votaram, tanto a favor, quanto contra as aprovações.
Vereadores que votaram pela
aprovação: Martinéia, Luiz Carlos Dinelli, Rodrigo Bentes, Álesson Perrone,
Luizinho Canindé, Luiz Rodolfo, o Púri, Ari Menezes e Raimundo Rodrigues (Nené
Arigó).
Vereadores que votaram pela
desaprovação: Edilson Negreiros, Alexandre do Lago Grande, Adal, Zequinha
Gondim, J.C., Ana Di Carli e Zé do Mixito.
Foram nos anos de 2004 a
2007 que as obras hoje paralisadas e inoperantes começaram a ser construídas em
Maués e que trouxeram grandes dificuldades de ação para a administração atual,
entendidas como contas que não deveriam ser aprovadas.
O porto Fluvial que se
transformou em um elefante branco e desde o início de sua construção, os órgãos
fiscalizadores como a CGU e depois o TCU, constataram irregularidades na
execução da obra, tanto que até hoje a obra está sob tomada de conta especial
não podendo ser concluída haja vista o processo (acórdão) estar em andamento no
DNIT, órgão do Ministério dos Transportes, assim, a atual administração não
pode concluir uma obra que será de grande serventia para o povo de Maués,
contribuindo grandemente, para o desenvolvimento econômico do município.
O processo no TCU
responsabilizou o gestor e uma dúzia de servidores públicos, mesmo assim, as
contas foram aprovadas hoje na Câmara de Vereadores.
Outra Obra que ficou
paralisada ao longo dos anos, foram, o
Aterro Sanitário e o Esgotamento Sanitário de Maués, que mesmo tendo sido
reprovado em vistoria, foi inaugurado e desde então, nunca funcionou. A única
coisa que o esgotamento fez para Maués, foi provocar crime ambiental com a
poluição do Igarapé do Ramalho Júnior/Largo do Prata.
Em todos esses anos de
gestão dos dois gestores, resultou em um endividamento do município que
provocou atraso no recolhimento de INSS, FGTS, deixando a administração atual travada,
sem poder firmar convênios para beneficiar o município. O débito com a
concessionária de energia ultrapassou mais de um milhão de reais, que foram
parcelados e estão sendo pagos, fazendo com que o município, deixe de investir
um valor maior em infraestrutura. Além dessas irregularidades, centenas de
funcionários, tanto efetivos quanto contratados, estão com nomes sujos,
registrados no SERASA, por conta de empréstimos consignados, cujos valores,
eram descontados dos funcionários, mas não eram repassados para os bancos.
As escolas construídas no
interior, com madeira de quinta categoria, hoje, cem por cento dessas construções,
foram tomadas pelo cupim e estão desabando.
Recursos para construção de
poços artesianos na zona rural, não foram empregados em seus objetivos e os mesmos
sumiram.
Por todos esses desmandos e
outros que ainda virão à tona, as contas desses gestores não deveriam ser
aprovadas, mas, alguns vereadores, com seu gesto, legalizaram a prática da
malversação de verbas públicas, aprovaram a legalidade dos contratos obscuros,
da falta de transparência.
Enquanto o Brasil inteiro
sai às ruas exigindo transparência, moralidade pública, os nossos vereadores
aplaudem e aprovam a falta de respeito com o povo que não tem saúde decente, que
não tem moradia, que não tem escola suficiente para abrigar seus filhos, onde
os salários do servidor público é um salário de miséria, eles simplesmente
esqueceram do povo e só pensaram em si, em si, em si, e o povo que se exploda.
O pior é que eles dizem um
discurso e praticam outras ações, totalmente diferente dos interesses
coletivos, do povo. E muitas pessoas do povo aprovam essas atitudes e depois,
querem exigir do poder público, um atendimento eficiente, salários justos, mas,
infelizmente, aprovam atitudes indecentes como a que assistimos hoje na Câmara
Municipal de Maués.
É preciso que os moradores
de Maués aprendam a repudiar maus políticos e que, procurem conhecer cada um,
sua história, suas atuações e sua forma de se comportar na vida pública.
Vergonha é o que podemos
estar sentindo hoje. A vaidade, a corrupção, a péssima gestão, venceu o sonho
de centenas de pessoas dessa terra maravilhosa de MAUÉS.
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