MAUÉS, é preciso TRANSPARÊNCIA
O cidadão é o patrão.
*Por Aldemir Bentes de Maués
“Maués, mau fostes, mau serás”...Lenda? Mito? Verdade? Mentira?Profecia?
A história conta que a maldita frase foi proferida por um PADRE. Após ser surrado, ao deixar Maués, o padre teria se ajoelhado em frente à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e proferiu a famosa e intrigante frase. Famosa porque ela ganhou conotação humorística, intrigante porque muitas coisas estranhas ocorreram e continuam a ocorrer em Maués relacionadas ao seu desenvolvimento, tanto econômico como social. Mistérios à parte, a verdade é que ninguém sabe ao certo se tal fato aconteceu. Existem várias versões, inclusive uma delas é relatada no livro “Maués, terra, gente, memória” de Raphael Faraco.
Ao longo dos anos, duas facções políticas disputam a hegemonia política no município de Maués. Nos últimos anos, a ala dos Michiles comanda o município, desde a administração do Luiz Canindé. Já os Esteves, conseguiram somente eleger o ex-prefeito Edilson Negreiros e já faz alguns anos. Nesse campo de disputas vale tudo, até “insinuar brigas”, mas no fundo, todos são personagens do mesmo grupo, não se enganem não.
O povo, por falta de opções e de consciência política, vota no mesmo grupo há anos. Os votos são “conquistados” a troco de NADA, pois um rancho, um rabeta, um dinheirinho de R$ 50,00 reais, uns litros de gasolina, logo acabam e aí esse mesmo povo têm que aguentar (suportar) quatro anos de inferno: falta de investimento em infraestrutura, falta de conclusão de obras conveniadas, falta de políticas de saneamento básico, de produção agrícola e geração de emprego e renda.
Esse cenário vem se repetindo ao longo das últimas administrações, entretanto, a atual é a mais degradante de todas. Decorridos mais de um ano das eleições, não se viu nada de concreto que pudesse MARCAR um divisor de atuação das demais administrações. É o mesmo filme, um tanto pior, das administrações passadas. Os atores e atrizes são os mesmos, a forma de comando e os comandantes que participaram da administração anterior, também participam da atual.
Enquanto não se busca uma mudança total, enquanto não se busca a quebra desse paradigma, as coisas só pioram e ninguém faz nada. O povo não reage, se cala, se conforma e o município a cada dia agonia em busca de sobrevivência. É preciso que se busque uma forma de acabar com esse cenário caótico no qual vivemos. Quem sofre mais são as camadas menos favorecidas da população.
O poder público vive de propaganda “enganosa” no rádio e no jornal. Tem a sua disposição uma rádio e um jornal que tentam impor a chamada “ideologia do rádio”, noticiando fatos divergentes e contraditórios da realidade do município.
Criou-se um tal programa eleitoreiro chamado “Renda Cidadã”. Esse maldito programa consistia (pois não atua mais) em PAGAR aos cadastrados, a importância de R$ 50 (cinquenta reais) mensais e mais, taxar a conta de água, luz, distribuir títulos definitivos, implementos agrícolas e em época de eleições, rabeta, telha, tábua, cimento, rancho e tudo que fosse possível para “conquistar” o eleitor. Ultimamente, o tal programa FALIU! O prédio no qual funcionava (veja foto) está fechado, ninguém sabe, ninguém viu. Mas acreditem, próximo das eleições ele ressuscitará e os incautos eleitores serão abocanhados por suas garras e tentáculos malditos. Se tornarão novamente, submissos do poder que escraviza e empobrece os homens.
O município criou o Museu do Homem de Maués, bonito nome que empolga quem o pronuncia. É um nome forte, Homem de Maués! O prédio que o abriga fica situado na Rua Floriano Peixoto, ao lado da Câmara Municipal de Maués. No local funcionou em tempos remotos, a usina de luz que sofreu uma reforma e ampliação. Mas o citado museu deveria mudar de nome, sugiro substituir para “MUSEU DO NADA”. Por que a mudança? Porque nesse local não existe NADA. Só existe um auditório bem refrigerado e bebedouro. Nos fundos, réplica de uma casa de farinha a qual se encontra em qualquer interior dos municípios amazonense, então, não é uma peculiaridade de Maués. Esse museu, que já foi inaugurado e teve inclusive a presença do governador, não possui nenhum acervo próprio. Essa atitude a quem interessa? Sabemos que um museu é importante, pois ele resgata e mantém viva a história de um povo, entretanto, o que o torna “famoso” e visitado são seus acervos. No nosso caso, é constrangedor para nós a visita de um turista ao museu para “ver nada”, beber água, se resfriar, fotografar o prédio e o vento e não saber o por quê de um museu VAZIO. É preciso que se tenha responsabilidade com a imagem do município. O museu é importante, mas que tenha acervo próprio para mostrar, vazio, é apenas um prédio e nada mais.
A Câmara de Maués recebe cerca de R$167.500,00/mês o que equivale a uma receita anual de R$ 2.010.000,00. Mas a situação da mesma vai de mal a pior. Há queixa de falta de material de expediente (papel, toner, cópias), atraso no pagamento de energia elétrica, suspensão de acesso à internet, corte do telefone.
Esse montante é um montante considerável, poucas são as empresas que, pelo menos em nosso município, movimentam tal monta. Como se trata de dinheiro público, é necessário e URGENTE a transparência TOTAL de todos os gastos efetuados pela Câmara, disponibilizando para a população, todas as informações que se fizerem necessárias. Essa prática é simples, basta que seja divulgado mensalmente o valor recebido e relacionar, em LINGUAGEM SIMPLES (não técnica) todos os gastos, fazendo o acerto de contas, Receita VS Despesas e Resultado; Negativo (déficit) ou Positivo (superávit) e justificar o resultado. Cabe a cada um de nós EXIGIRMOS a transparência, pois o POVO É O PATRÃO, não o inverso.
É inadmissível um poder público, como a Câmara, que recebe mensalmente o valor acima, deixar atrasar o pagamento telefônico no valor de R$ 215,53 das duas linhas 3542-1605 e 3542-1775 nos meses de janeiro e fevereiro/2010. Essas informações foram consultadas no site da OI no endereço: http://www.novaoi.com.br/portal/site/NovaOi/menuitem.c29ee63861cea18f30197402f26d02a0/?vgnextoid=65747f9586fb2110VgnVCM10000090cb200aRCRD às 22:31, hora local de 07/03/10.
O cidadão é o patrão.
*Por Aldemir Bentes de Maués
“Maués, mau fostes, mau serás”...Lenda? Mito? Verdade? Mentira?Profecia?
A história conta que a maldita frase foi proferida por um PADRE. Após ser surrado, ao deixar Maués, o padre teria se ajoelhado em frente à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e proferiu a famosa e intrigante frase. Famosa porque ela ganhou conotação humorística, intrigante porque muitas coisas estranhas ocorreram e continuam a ocorrer em Maués relacionadas ao seu desenvolvimento, tanto econômico como social. Mistérios à parte, a verdade é que ninguém sabe ao certo se tal fato aconteceu. Existem várias versões, inclusive uma delas é relatada no livro “Maués, terra, gente, memória” de Raphael Faraco.
Ao longo dos anos, duas facções políticas disputam a hegemonia política no município de Maués. Nos últimos anos, a ala dos Michiles comanda o município, desde a administração do Luiz Canindé. Já os Esteves, conseguiram somente eleger o ex-prefeito Edilson Negreiros e já faz alguns anos. Nesse campo de disputas vale tudo, até “insinuar brigas”, mas no fundo, todos são personagens do mesmo grupo, não se enganem não.
O povo, por falta de opções e de consciência política, vota no mesmo grupo há anos. Os votos são “conquistados” a troco de NADA, pois um rancho, um rabeta, um dinheirinho de R$ 50,00 reais, uns litros de gasolina, logo acabam e aí esse mesmo povo têm que aguentar (suportar) quatro anos de inferno: falta de investimento em infraestrutura, falta de conclusão de obras conveniadas, falta de políticas de saneamento básico, de produção agrícola e geração de emprego e renda.
Esse cenário vem se repetindo ao longo das últimas administrações, entretanto, a atual é a mais degradante de todas. Decorridos mais de um ano das eleições, não se viu nada de concreto que pudesse MARCAR um divisor de atuação das demais administrações. É o mesmo filme, um tanto pior, das administrações passadas. Os atores e atrizes são os mesmos, a forma de comando e os comandantes que participaram da administração anterior, também participam da atual.
Enquanto não se busca uma mudança total, enquanto não se busca a quebra desse paradigma, as coisas só pioram e ninguém faz nada. O povo não reage, se cala, se conforma e o município a cada dia agonia em busca de sobrevivência. É preciso que se busque uma forma de acabar com esse cenário caótico no qual vivemos. Quem sofre mais são as camadas menos favorecidas da população.
O poder público vive de propaganda “enganosa” no rádio e no jornal. Tem a sua disposição uma rádio e um jornal que tentam impor a chamada “ideologia do rádio”, noticiando fatos divergentes e contraditórios da realidade do município.
Criou-se um tal programa eleitoreiro chamado “Renda Cidadã”. Esse maldito programa consistia (pois não atua mais) em PAGAR aos cadastrados, a importância de R$ 50 (cinquenta reais) mensais e mais, taxar a conta de água, luz, distribuir títulos definitivos, implementos agrícolas e em época de eleições, rabeta, telha, tábua, cimento, rancho e tudo que fosse possível para “conquistar” o eleitor. Ultimamente, o tal programa FALIU! O prédio no qual funcionava (veja foto) está fechado, ninguém sabe, ninguém viu. Mas acreditem, próximo das eleições ele ressuscitará e os incautos eleitores serão abocanhados por suas garras e tentáculos malditos. Se tornarão novamente, submissos do poder que escraviza e empobrece os homens.
O município criou o Museu do Homem de Maués, bonito nome que empolga quem o pronuncia. É um nome forte, Homem de Maués! O prédio que o abriga fica situado na Rua Floriano Peixoto, ao lado da Câmara Municipal de Maués. No local funcionou em tempos remotos, a usina de luz que sofreu uma reforma e ampliação. Mas o citado museu deveria mudar de nome, sugiro substituir para “MUSEU DO NADA”. Por que a mudança? Porque nesse local não existe NADA. Só existe um auditório bem refrigerado e bebedouro. Nos fundos, réplica de uma casa de farinha a qual se encontra em qualquer interior dos municípios amazonense, então, não é uma peculiaridade de Maués. Esse museu, que já foi inaugurado e teve inclusive a presença do governador, não possui nenhum acervo próprio. Essa atitude a quem interessa? Sabemos que um museu é importante, pois ele resgata e mantém viva a história de um povo, entretanto, o que o torna “famoso” e visitado são seus acervos. No nosso caso, é constrangedor para nós a visita de um turista ao museu para “ver nada”, beber água, se resfriar, fotografar o prédio e o vento e não saber o por quê de um museu VAZIO. É preciso que se tenha responsabilidade com a imagem do município. O museu é importante, mas que tenha acervo próprio para mostrar, vazio, é apenas um prédio e nada mais.
A Câmara de Maués recebe cerca de R$167.500,00/mês o que equivale a uma receita anual de R$ 2.010.000,00. Mas a situação da mesma vai de mal a pior. Há queixa de falta de material de expediente (papel, toner, cópias), atraso no pagamento de energia elétrica, suspensão de acesso à internet, corte do telefone.
Esse montante é um montante considerável, poucas são as empresas que, pelo menos em nosso município, movimentam tal monta. Como se trata de dinheiro público, é necessário e URGENTE a transparência TOTAL de todos os gastos efetuados pela Câmara, disponibilizando para a população, todas as informações que se fizerem necessárias. Essa prática é simples, basta que seja divulgado mensalmente o valor recebido e relacionar, em LINGUAGEM SIMPLES (não técnica) todos os gastos, fazendo o acerto de contas, Receita VS Despesas e Resultado; Negativo (déficit) ou Positivo (superávit) e justificar o resultado. Cabe a cada um de nós EXIGIRMOS a transparência, pois o POVO É O PATRÃO, não o inverso.
É inadmissível um poder público, como a Câmara, que recebe mensalmente o valor acima, deixar atrasar o pagamento telefônico no valor de R$ 215,53 das duas linhas 3542-1605 e 3542-1775 nos meses de janeiro e fevereiro/2010. Essas informações foram consultadas no site da OI no endereço: http://www.novaoi.com.br/portal/site/NovaOi/menuitem.c29ee63861cea18f30197402f26d02a0/?vgnextoid=65747f9586fb2110VgnVCM10000090cb200aRCRD às 22:31, hora local de 07/03/10.
Os nossos governantes decantam que houve a união dos vereadores da situação e da oposição. Mas que oposição??? Não ouvimos uma denúncia, uma propositura no sentindo de se buscar melhorias para o povo. Não há nenhuma vontade política de implantação da transparência nos gastos do dinheiro público. O que se vê são a cumplicidade e o corporativismo puro e simples. Um sistema de governo no qual não existe oposição, o contraditório, acaba por se tornar um sistema ditatorial, de exceção. A oposição faz parte do sistema democrático, pois é ela a responsável em fiscalizar, denunciar e sugerir soluções para o bom andamento transparente da administração pública.
Se a tal profecia “Maués, mau fostes mau serás” começou após ser proferida por um padre, quem sabe um PADRE não seria o único capaz de mudar nossa história e quebrar esse encanto e fazer, “Maués, um povo bonito e feliz”.
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 07/03/2010 – domingo - de 20:48 às 22:59 h
Visite o Blog do Aldemir: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Opine, critique, colabore, comente: e-mail: aldemirbentes.maués@hotmail.com
Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!
Se a tal profecia “Maués, mau fostes mau serás” começou após ser proferida por um padre, quem sabe um PADRE não seria o único capaz de mudar nossa história e quebrar esse encanto e fazer, “Maués, um povo bonito e feliz”.
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 07/03/2010 – domingo - de 20:48 às 22:59 h
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“Maués, mau fostes, mau serás”...Lenda? Mito? Verdade? Mentira?Profecia?
ResponderExcluirCOM PESSOAS COM O PENSAMENTO PEQUENO COMO VOCÊ, A TENDÊNCIA É SÓ PIORAR. VOCÊ ESTÁ SENDO PIOR QUE "ELES"
Como ainda usam o Nome do SenhorDeus nisso?
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