A VERDADE SOBRE O QUE ESCREVO
Carta Resposta ao Senhor Apolinário
*Aldemir Bentes
Boa tarde!
Senhor Apolinário,
É com tristeza, mas firme em minhas convicções, que estou, não justificando, mas "clareando" o que faço, nos intervalos nos quais estou fora do horário de serviço de minha empresa, da qual Vossa Senhoria é um dos comandantes. Estou anexando, alguns exemplares dos artigos que escrevo, os últimos, e o que mais polêmica causou, o Artigo intitulado, "Maués, um município cada dia pior". O presente artigo aborda a questão do lixo em nossa cidade. A coleta do lixo é terceirizada e com a morte de um trabalhador (gari) veio à tona a questão. Qual é a empresa que presta o serviço da coleta de lixo? Quanto custa aos cofres públicos o serviço? Qual a responsabilidade de cada parte? Essas questões foram levantadas porque o que se vê na cidade são veículos (sucateados, uma velha caçamba, sem farol, sem placa, pneu careca e um jerico) da prefeitura coletando o lixo, cujo motorista (da caçamba) é da prefeitura. Usando o meu direito de cidadão, fiz estes questionamentos. Ocorre que a suposta empresa contratada seria do Senhor Francisco Benchaya, ex - secretário de Obras do Município. Diante desses inquirimentos, o Senhor Benchaya se sentiu ofendido e caluniado. Entendo a revolta do Senhor Benchaya. O tempo passou e continuei, e vou continuar, a escrever outros artigos relacionados ao cotidiano da minha cidade. Para minha surpresa, pois o incidente eram águas passadas, recebi o Vosso telefonema e o resto da história o Senhor conhece. Fiquei a matutar o episódio e comecei a ligar os fatos. Pela manhã daquela sexta-feira, 12/03/10, quase meio dia, esteve no escritório, uma das filhas do Senhor Benchaya que é amiga pessoal e colega de faculdade do Agente Josué. Depois, soube que o Senhor Josué procurava por algum exemplar (não sei se específico) de meus artigos. Coincidência ou não, após a saída da moça da sala do Sr. Josué, o Senhor me ligou.
Senhor Apolinário, tenho 50 anos, bem vividos, tive muitas oportunidades na vida, me diverti, bebi muito, cheguei a cair nas ruas de Maués (ver relato no artigo) fui funcionário do ex-BEA por 14 anos, saí por vontade própria, tenho documento em meu poder, mas jamais usei de minhas influências para conseguir "amizade", prejudicar alguém, tirar proveito e nunca agi de forma desonesta. Procuro ser autêntico, separar o pessoal do profissional, jamais me aproximei das pessoas para tirar proveito, jamais entrei para qualquer "organização", movimento, irmandade ou seita para buscar "blindagem" ou proteção. Sou um homem livre e procuro manter essa liberdade. Jamais serei covarde e jamais me curvarei diante dos poderosos. Pretensões políticas? Não sei, sei apenas que condeno de forma veemente todo e qualquer tipo de escravidão humana, venha de quem vier. Como estão formando "comissões" "marchas" pleitos e sei lá que diabos mais, para me "prejudicarem", inclusive tentando relacionar o fato a minha atuação profissional, comecei a colher provas concretas de tudo o que relatei e também vou buscar meus direitos e ir até o fim na comprovação de minhas afirmações. Deus é tão maravilhoso, que já consegui muitos documentos os quais servirão para concretizar meu discurso. Quanto a minha atuação profissional, sempre procurei ser probo, atencioso e desempenhar as minhas atividades com a máxima transparência. Tenho dado de tudo para desempenhar as atividades a mim atribuídas. Jamais me neguei a fazer um serviço, apesar das tarefas do dia a dia serem muitas, pois no faturamento, só para citar, eu cuido das leituras, instalação/retirada de medidores, cobrança, ações monitórias, digitação de leituras, impressão de faturas, validação, notificações de irregularidades, etc. Tive que escrever uma carta elencando todos os problemas administrativos e estruturais de nossa agencia, relatando as necessidades e sugerindo soluções. Fui atendido, contrataram mais dois leituristas, agora são quatro. Já disponibilizaram mais três computadores, mais uma impressora, exclusiva para o faturamento e a contratação de mais dois auxiliares. O mérito (não tô em busca de méritos e sim de resultados) ficou para o agente. Mas para mim o que importa é a imagem da empresa frente ao público consumidor. Jamais derespeitei o Sr. Agente e sempre busquei colaborar com meu humilde conhecimento para melhoria da empresa. Ele, sempre que um artigo causa impacto, me chama, reclama e quer interferir nos meus atos particulares. Não devo nada a ninguém, tudo o que consegui até o momento, foi com meus esforços e perseverança, não tenho padrinhos políticos, procuro ter amigos. A agencia de Maués há mais de cinco anos que não tem contra sí nenhuma reclamação de consumidor que tenha chegado a justiça. Fiz uma parceria com o Defensor Doutor Jéferson o qual hoje é Juiz e tenho a honra de ser seu amigo. Antes, eram reclamações de alto consumo, buscamos conscientizar nossos consumidores, indicando formas de uso racional de energia, mas por falta de tempo, projetos não foram desenvolvidos, como por exemplo, palestras nas escolas e nas associações de moradores. Então Senhor, faço o que posso pela empresa, ainda assim, querem vincular minhas atividades de cidadania, as minhas atividades profissionais.
Quero deixar bem claro que a partir de hoje (13/03/2010 - sábado, às 19:21) não mais atenderei a nenhum chamado do Senhor Josué se o assunto for minhas atividades particulares, só atenderei se o assunto for relacionado a empresa do qual sou funcionário. Quero deixar claro também, que nunca manchei o nme de nossa empresa, nunca, desde que fui admitido, ninguém jamais me viu bêbado dentro ou fora do meu ambiente de trabalho. Nunca fui trabalhar de "ressaca" dando "doses" aos clientes. Nunca faltei por preguiça ou falsa doença, quando falto é por interesse inadiável. Já trabalhei muitos sábados e domingos para que nossos clientes não fossem prejudicados e consequentemente, nossa imagem. Não me calarei diante dos poderosos e dos hipócritas! Sou pequeno, caboclo, de família pobre, mas tenho um nome a zelar e jamais deixarei alguém me chamar de covarde ou incompetente.
Eis, Senhor, um pouco da verdade, aquela verdade que dói, machuca e incomoda aos sungadores, bajuladores, aproveitadores e hipócritas. Confio em Deus e na justiça e sei por onde começar.
Desculpe o desabafo, leia os artigos e tire suas conclusões, não se esqueça de visitar o meu blog.
Abraços,
Aldemir Bentes
Com cópia para o nosso Sindicato,
Direitos Humanos,
Promotoria de Justiça
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 13/03/2010 – sábado - de 18:16 às 19:35 h
Visite o Blog do Aldemir: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Opine, critique, colabore, comente: e-mail: aldemirbentes.maués@hotmail.com
Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!
Carta Resposta ao Senhor Apolinário
*Aldemir Bentes
Boa tarde!
Senhor Apolinário,
É com tristeza, mas firme em minhas convicções, que estou, não justificando, mas "clareando" o que faço, nos intervalos nos quais estou fora do horário de serviço de minha empresa, da qual Vossa Senhoria é um dos comandantes. Estou anexando, alguns exemplares dos artigos que escrevo, os últimos, e o que mais polêmica causou, o Artigo intitulado, "Maués, um município cada dia pior". O presente artigo aborda a questão do lixo em nossa cidade. A coleta do lixo é terceirizada e com a morte de um trabalhador (gari) veio à tona a questão. Qual é a empresa que presta o serviço da coleta de lixo? Quanto custa aos cofres públicos o serviço? Qual a responsabilidade de cada parte? Essas questões foram levantadas porque o que se vê na cidade são veículos (sucateados, uma velha caçamba, sem farol, sem placa, pneu careca e um jerico) da prefeitura coletando o lixo, cujo motorista (da caçamba) é da prefeitura. Usando o meu direito de cidadão, fiz estes questionamentos. Ocorre que a suposta empresa contratada seria do Senhor Francisco Benchaya, ex - secretário de Obras do Município. Diante desses inquirimentos, o Senhor Benchaya se sentiu ofendido e caluniado. Entendo a revolta do Senhor Benchaya. O tempo passou e continuei, e vou continuar, a escrever outros artigos relacionados ao cotidiano da minha cidade. Para minha surpresa, pois o incidente eram águas passadas, recebi o Vosso telefonema e o resto da história o Senhor conhece. Fiquei a matutar o episódio e comecei a ligar os fatos. Pela manhã daquela sexta-feira, 12/03/10, quase meio dia, esteve no escritório, uma das filhas do Senhor Benchaya que é amiga pessoal e colega de faculdade do Agente Josué. Depois, soube que o Senhor Josué procurava por algum exemplar (não sei se específico) de meus artigos. Coincidência ou não, após a saída da moça da sala do Sr. Josué, o Senhor me ligou.
Senhor Apolinário, tenho 50 anos, bem vividos, tive muitas oportunidades na vida, me diverti, bebi muito, cheguei a cair nas ruas de Maués (ver relato no artigo) fui funcionário do ex-BEA por 14 anos, saí por vontade própria, tenho documento em meu poder, mas jamais usei de minhas influências para conseguir "amizade", prejudicar alguém, tirar proveito e nunca agi de forma desonesta. Procuro ser autêntico, separar o pessoal do profissional, jamais me aproximei das pessoas para tirar proveito, jamais entrei para qualquer "organização", movimento, irmandade ou seita para buscar "blindagem" ou proteção. Sou um homem livre e procuro manter essa liberdade. Jamais serei covarde e jamais me curvarei diante dos poderosos. Pretensões políticas? Não sei, sei apenas que condeno de forma veemente todo e qualquer tipo de escravidão humana, venha de quem vier. Como estão formando "comissões" "marchas" pleitos e sei lá que diabos mais, para me "prejudicarem", inclusive tentando relacionar o fato a minha atuação profissional, comecei a colher provas concretas de tudo o que relatei e também vou buscar meus direitos e ir até o fim na comprovação de minhas afirmações. Deus é tão maravilhoso, que já consegui muitos documentos os quais servirão para concretizar meu discurso. Quanto a minha atuação profissional, sempre procurei ser probo, atencioso e desempenhar as minhas atividades com a máxima transparência. Tenho dado de tudo para desempenhar as atividades a mim atribuídas. Jamais me neguei a fazer um serviço, apesar das tarefas do dia a dia serem muitas, pois no faturamento, só para citar, eu cuido das leituras, instalação/retirada de medidores, cobrança, ações monitórias, digitação de leituras, impressão de faturas, validação, notificações de irregularidades, etc. Tive que escrever uma carta elencando todos os problemas administrativos e estruturais de nossa agencia, relatando as necessidades e sugerindo soluções. Fui atendido, contrataram mais dois leituristas, agora são quatro. Já disponibilizaram mais três computadores, mais uma impressora, exclusiva para o faturamento e a contratação de mais dois auxiliares. O mérito (não tô em busca de méritos e sim de resultados) ficou para o agente. Mas para mim o que importa é a imagem da empresa frente ao público consumidor. Jamais derespeitei o Sr. Agente e sempre busquei colaborar com meu humilde conhecimento para melhoria da empresa. Ele, sempre que um artigo causa impacto, me chama, reclama e quer interferir nos meus atos particulares. Não devo nada a ninguém, tudo o que consegui até o momento, foi com meus esforços e perseverança, não tenho padrinhos políticos, procuro ter amigos. A agencia de Maués há mais de cinco anos que não tem contra sí nenhuma reclamação de consumidor que tenha chegado a justiça. Fiz uma parceria com o Defensor Doutor Jéferson o qual hoje é Juiz e tenho a honra de ser seu amigo. Antes, eram reclamações de alto consumo, buscamos conscientizar nossos consumidores, indicando formas de uso racional de energia, mas por falta de tempo, projetos não foram desenvolvidos, como por exemplo, palestras nas escolas e nas associações de moradores. Então Senhor, faço o que posso pela empresa, ainda assim, querem vincular minhas atividades de cidadania, as minhas atividades profissionais.
Quero deixar bem claro que a partir de hoje (13/03/2010 - sábado, às 19:21) não mais atenderei a nenhum chamado do Senhor Josué se o assunto for minhas atividades particulares, só atenderei se o assunto for relacionado a empresa do qual sou funcionário. Quero deixar claro também, que nunca manchei o nme de nossa empresa, nunca, desde que fui admitido, ninguém jamais me viu bêbado dentro ou fora do meu ambiente de trabalho. Nunca fui trabalhar de "ressaca" dando "doses" aos clientes. Nunca faltei por preguiça ou falsa doença, quando falto é por interesse inadiável. Já trabalhei muitos sábados e domingos para que nossos clientes não fossem prejudicados e consequentemente, nossa imagem. Não me calarei diante dos poderosos e dos hipócritas! Sou pequeno, caboclo, de família pobre, mas tenho um nome a zelar e jamais deixarei alguém me chamar de covarde ou incompetente.
Eis, Senhor, um pouco da verdade, aquela verdade que dói, machuca e incomoda aos sungadores, bajuladores, aproveitadores e hipócritas. Confio em Deus e na justiça e sei por onde começar.
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Abraços,
Aldemir Bentes
Com cópia para o nosso Sindicato,
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*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 13/03/2010 – sábado - de 18:16 às 19:35 h
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