POVO DERESPEITADO: Casa Lotérica não oferece conforto a seus clientes
*Por Aldemir Bentes de Maués
*Por Aldemir Bentes de Maués
São oito horas da manhã de sexta-feira, dia 26 de março de 2010 e duas grandes filas já estão a postos em frente e na lateral do minúsculo prédio onde funciona a única Casa Lotérica em Maués, na Rua Ramalho Júnior, Bairro com o mesmo nome. Pessoas idosas, jovens e Senhoras com crianças se apertam buscando serem atendidas. Todos os dias é a mesma coisa e o problema se agrava nos finais de mês, quando aumenta o número de pessoas em busca de receberem seus benefícios.
A casa lotérica não dispõe de abrigo para seus clientes e quem busca atendimento, enfrenta longa fila sob o sol escaldante ou das chuvas torrenciais, típicas da Amazônia. O prédio onde funciona a Casa lotérica é minúsculo, mal dá para abrigar os dois caixas que despacham nos guichês. Existem apenas ventiladores no espaço de aproximadamente 2m2 destinados aos clientes.
Conforme se apurou no local, são cerca de 500 a 600 atendimentos diários e os serviços prestados são os mais diversos, além dos típicos, apostas lotéricas das diversas modalidades. A casa é responsável pelo pagamento dos benefícios sociais do governo federal, cujos valores variam entre R$ 22,00 a R$167,00 reais. Existem ainda funcionários públicos que recebem pela Caixa Econômica Federal, cujas transações bancárias são feitas na Casa Lotérica, correspondente da Caixa.
FALTA DINHEIRO: Além da falta de espaço digno para os clientes, existe ainda o fator mais agravante, a falta de dinheiro nos guichês para o pagamento dos clientes. Segundo informações, são disponibilizados diariamente, a quantia de R$ 70.000,00 para a movimentação de caixa, quando a demanda de saques ultrapassa este limite, os pagamentos são suspensos, ficando condicionados a entrada de valores oriundos das apostas lotéricas, depósitos, pagamentos de boletos bancários, contas telefônicas e etc. É nesse momento que se formam as filas e pessoas que dependem dos benefícios do governo têm que aguardar a “boa vontade” da entrada de dinheiro nos caixas da Casa Lotérica.
PROVIDÊNCIAS: Alguma providência tem que ser tomada urgentemente, seja por parte da própria Casa lotérica, seja pela Caixa Econômica Federal, cuja concessão de funcionamento, é dada por ela.
Estaremos encaminhando este relato para a ouvidoria da Caixa Econômica Federal, buscando solucionar o problema.
Algumas indagações serão inquiridas a ouvidoria.
1. Quais os critérios usados para o limite diário de valores disponibilizados para pagamento;
2. A demanda diária de movimentação de recursos (pagamento/recebimento) não serve de parâmetro para os valores disponibilizados?
3. Os limites disponíveis são fixos? Mesmo com o aumento da demanda de saques?
4. Se o limite de valores é fixo, existe a possibilidade de aumento desse limite? Quais os critérios?
É PRECISO RESPEITO: As centenas de pessoas, cuja maioria são carentes, e que buscam diariamente os serviços da Casa Lotérica, devem ser tratadas com o mínimo de respeito e dignidade, pois é dever dos órgãos concessionários de serviços públicos, primarem por um tratamento diferenciado, porque são os clientes que sustentam a continuidade da prestação desses serviços. Todo e qualquer documento que a Casa Lotérica paga ou recebe, são creditados a ela os valores correspondentes, nada é gratuito, então, o povo merece respeito.
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 26/03/2010 – sexta - de 21:48 às 22:56 h
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