SILAS CÂMARA NA TERRA PROMETIDA
Notícia postada por Blog do Holanda
25 de Setembro de 2010
A edição 12.867 do jornal aCrítica, do dia 30 de julho de 1986, trouxe a noticia da prisão, por suposto tráfico de drogas, do acreano Silas Câmara. Silas alegou que era inocente, apesar do armamento pesado apreendido pelos federais. Acreditaram nele. Depois se meteu em outra encrenca: falsificou o registro de nascimento e CPF. Vem dizendo que é inocente, e muita gente acredita nele. A mesma aCrítica, que o tornou conhecido naquele 30 de julho de 1986, pode trazer como manchete, na sua edição 3 de outubro de 2012, a seguinte notícia: "Silas prefeito". É que a igreja que fez de Silas um cidadão de bem e o projetou na terra prometida,a Manaus de todos os aventureiros, quer lhe oferecer as chaves da cidade.
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A noticia saiu no blog do jornalista Hiel Levy: " Em reunião na churrascaria Gaúcho`s, com a presença de lideranças de várias Igrejas Evangélicas, o pastor Jônatas Câmara, líder da Assembleia de Deus no Amazonas, anunciou que a instituição planeja a compra de um parque gráfico para o lançamento de um jornal diário (para ancorar) a candidatura a prefeito de Manaus de seu irmão, o deputado federal Silas Câmara".
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Para que os cidadãos fiquem de olhos bem abertos, o Blog do Holanda volta a reproduzir, abaixo, o que a edição de aCritica de 30 de julho de 1986 trouxe como manchete. O texto é longo, mas vale conferir, ler ou reler mil vezes. Fará bem. Dará a dimensão exata do que os lideres da Igreja Assembleia de Deus querem oferecer para a cidade.
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-" (...) Seis agentes federais cercaram a casa de "Cabo Zau", na rua 26 nº 1040, conjunto Castelo Branco, Bairro Parque Dez de Novembro. Um dos agentes arrombou a porta e gritou que era a Polícia Federal. Houve uma tentativa de reação, logo dominada. Na casa, além de Zau e sua esposa, estavam o colombiano Luiz Ramirez, os acreanos Silas Câmara e Bernardo Ubirajara de Souza Rodrigues, e o amazonense José Pinto Parente. Num buraco feito no piso do quarto de Zau, sob à cama, os Policiais encontraram 50 mil dólares falsos em pacotes de 5 mil e em notas de 20 e 50 dólares. O dinheiro foi fabricado na Colômbia e deve ter chegado à Manaus na semana passada possivelmente junto com os 16.700 dólares, também falsos, encontrados na casa de Lindiberto Alves de Souza em outro cômodo, os Agentes da DE descobriram 2 pistolas "Taurus", calibre mm PT92, 1 revólver Taurus Especial, além de 53 cartuchos de 9mm, 23 balas calibre 38 especial e 89 calibre 7.65. Apesar da revista minuciosa na casa, os Federais não conseguiram encontrar cocaína ou material químico usado para seu refinamento. O Colombiano Luiz Ramirez, que nasceu em Cali e tem 39 anos, tem visto de entrada legal para o Brasil e disse que estava na casa de Zau, com recomendação de um amigo de Tabatinga, tentando conseguir trabalho como motorista. Silas Câmara, acreano de Rio Branco, com 24 anos, alegou estar de férias e na casa de Zau por pura coincidência. Bernardo Ubirajara de Souza Rodrigues, 34 anos, também acreano, de Cruzeiro do Sul, mora em Tabatinga. Ele disse que veio a Manaus para tratamento de saúde e que entrou na casa de Zau "apenas para tomar um copo com água". José Pinto Parente, nasceu em Tabatinga, é amigo de Ubirajara e jura não saber nada sobre tráfico de tóxicos. ZAU RECOLHIDO Geovildo Farias Zau, que era o responsável, como despachante, pelo embarque da carga de acetona e éter interceptada pela Federal na Balsa "LS", em abril, trabalha como transportador para comerciante instalados em Tabatinga, Letícia e Benjamim Constant. Durante mais de um ano ele foi alvo de investigações sigilosas sobre suas ligações com a Máfia da Coca, mais somente anteontem caiu num flagrante. Foi o "Cabo Zau" quem tentou reagir quando os Federais invadiram a casa, mais não houve temo suficiente para ele usar as armas guardadas em seu quarto. Zau foi autuado em flagrante pelo delegado Bonfim e em seu depoimento afirmou nada saber sobre os dólares falsos e as armas e munições descobertas na operação. As duas pistolas "Taurus" PT 92, calibre 9mm, são de uso exclusivos da Forças Armadas e devem ter sidos roubadas do Exército, mais "Cabo Zau", ao conversar com a imprensa não forneceu maiores detalhes sobre o assunto". Matéria extraída da edição número 12.867, do jornal aCritica, do dia 30 de julho de 1986, uma quarta-feira.
Notícia postada por Blog do Holanda
25 de Setembro de 2010
A edição 12.867 do jornal aCrítica, do dia 30 de julho de 1986, trouxe a noticia da prisão, por suposto tráfico de drogas, do acreano Silas Câmara. Silas alegou que era inocente, apesar do armamento pesado apreendido pelos federais. Acreditaram nele. Depois se meteu em outra encrenca: falsificou o registro de nascimento e CPF. Vem dizendo que é inocente, e muita gente acredita nele. A mesma aCrítica, que o tornou conhecido naquele 30 de julho de 1986, pode trazer como manchete, na sua edição 3 de outubro de 2012, a seguinte notícia: "Silas prefeito". É que a igreja que fez de Silas um cidadão de bem e o projetou na terra prometida,a Manaus de todos os aventureiros, quer lhe oferecer as chaves da cidade.
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A noticia saiu no blog do jornalista Hiel Levy: " Em reunião na churrascaria Gaúcho`s, com a presença de lideranças de várias Igrejas Evangélicas, o pastor Jônatas Câmara, líder da Assembleia de Deus no Amazonas, anunciou que a instituição planeja a compra de um parque gráfico para o lançamento de um jornal diário (para ancorar) a candidatura a prefeito de Manaus de seu irmão, o deputado federal Silas Câmara".
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Para que os cidadãos fiquem de olhos bem abertos, o Blog do Holanda volta a reproduzir, abaixo, o que a edição de aCritica de 30 de julho de 1986 trouxe como manchete. O texto é longo, mas vale conferir, ler ou reler mil vezes. Fará bem. Dará a dimensão exata do que os lideres da Igreja Assembleia de Deus querem oferecer para a cidade.
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-" (...) Seis agentes federais cercaram a casa de "Cabo Zau", na rua 26 nº 1040, conjunto Castelo Branco, Bairro Parque Dez de Novembro. Um dos agentes arrombou a porta e gritou que era a Polícia Federal. Houve uma tentativa de reação, logo dominada. Na casa, além de Zau e sua esposa, estavam o colombiano Luiz Ramirez, os acreanos Silas Câmara e Bernardo Ubirajara de Souza Rodrigues, e o amazonense José Pinto Parente. Num buraco feito no piso do quarto de Zau, sob à cama, os Policiais encontraram 50 mil dólares falsos em pacotes de 5 mil e em notas de 20 e 50 dólares. O dinheiro foi fabricado na Colômbia e deve ter chegado à Manaus na semana passada possivelmente junto com os 16.700 dólares, também falsos, encontrados na casa de Lindiberto Alves de Souza em outro cômodo, os Agentes da DE descobriram 2 pistolas "Taurus", calibre mm PT92, 1 revólver Taurus Especial, além de 53 cartuchos de 9mm, 23 balas calibre 38 especial e 89 calibre 7.65. Apesar da revista minuciosa na casa, os Federais não conseguiram encontrar cocaína ou material químico usado para seu refinamento. O Colombiano Luiz Ramirez, que nasceu em Cali e tem 39 anos, tem visto de entrada legal para o Brasil e disse que estava na casa de Zau, com recomendação de um amigo de Tabatinga, tentando conseguir trabalho como motorista. Silas Câmara, acreano de Rio Branco, com 24 anos, alegou estar de férias e na casa de Zau por pura coincidência. Bernardo Ubirajara de Souza Rodrigues, 34 anos, também acreano, de Cruzeiro do Sul, mora em Tabatinga. Ele disse que veio a Manaus para tratamento de saúde e que entrou na casa de Zau "apenas para tomar um copo com água". José Pinto Parente, nasceu em Tabatinga, é amigo de Ubirajara e jura não saber nada sobre tráfico de tóxicos. ZAU RECOLHIDO Geovildo Farias Zau, que era o responsável, como despachante, pelo embarque da carga de acetona e éter interceptada pela Federal na Balsa "LS", em abril, trabalha como transportador para comerciante instalados em Tabatinga, Letícia e Benjamim Constant. Durante mais de um ano ele foi alvo de investigações sigilosas sobre suas ligações com a Máfia da Coca, mais somente anteontem caiu num flagrante. Foi o "Cabo Zau" quem tentou reagir quando os Federais invadiram a casa, mais não houve temo suficiente para ele usar as armas guardadas em seu quarto. Zau foi autuado em flagrante pelo delegado Bonfim e em seu depoimento afirmou nada saber sobre os dólares falsos e as armas e munições descobertas na operação. As duas pistolas "Taurus" PT 92, calibre 9mm, são de uso exclusivos da Forças Armadas e devem ter sidos roubadas do Exército, mais "Cabo Zau", ao conversar com a imprensa não forneceu maiores detalhes sobre o assunto". Matéria extraída da edição número 12.867, do jornal aCritica, do dia 30 de julho de 1986, uma quarta-feira.
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