Postado por Blog da Floresta - 05/05/2011
Desativação das Comarcas ameaça próxima eleição no interior do Estado
05 Maio 2011
Posted in Política
A desativação de 36 Comarcas no Amazonas, não é apenas um retrocesso para a cidadania, em mais de 50% dos municípios do interior. É um duro golpe para o processo eleitoral no interior do estado. Pode ser simplesmente, impossível um município ter eleições limpas, sem que a Justiça Eleitoral esteja presente, ainda que haja um juiz a 300 km, 400 km ou 500 kms de distância, no chamado município pólo. Se a lisura das eleições, já é difícil com a permanência de um juiz ou um promotor, imaginem um município sem a Justiça Eleitoral. Registre-se que, com o fim das Comarcas, toda a estrutura da Justiça, que levou anos para ser consolidada, com um oficial de Justiça, escrivão, funcionários, promotor e juiz de Direito, deixa de existir. Quem vai cuidar das fraudes eleitorais é o delegado de polícia, instrumentalizado direto pelos prefeitos, que como se sabe, pagam com dinheiro público a casa, alimentação e gratificação aos policiais militares e civis? " É a volta do coronelismo ”, decretou o vice-presidente do PDT, vereador de Manaus, Mário Frota. O presidente regional do PMDB, João Thomé Mestrinho, considerou preocupante e muito grave a situação. “O presidente do TJA e o governador precisam buscar o bom senso sob pena de um retrocesso absurdo”, diz Thomé. (Orlando Farias)
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A desativação de 36 Comarcas no Amazonas, não é apenas um retrocesso para a cidadania, em mais de 50% dos municípios do interior. É um duro golpe para o processo eleitoral no interior do estado. Pode ser simplesmente, impossível um município ter eleições limpas, sem que a Justiça Eleitoral esteja presente, ainda que haja um juiz a 300 km, 400 km ou 500 kms de distância, no chamado município pólo. Se a lisura das eleições, já é difícil com a permanência de um juiz ou um promotor, imaginem um município sem a Justiça Eleitoral. Registre-se que, com o fim das Comarcas, toda a estrutura da Justiça, que levou anos para ser consolidada, com um oficial de Justiça, escrivão, funcionários, promotor e juiz de Direito, deixa de existir. Quem vai cuidar das fraudes eleitorais é o delegado de polícia, instrumentalizado direto pelos prefeitos, que como se sabe, pagam com dinheiro público a casa, alimentação e gratificação aos policiais militares e civis? " É a volta do coronelismo ”, decretou o vice-presidente do PDT, vereador de Manaus, Mário Frota. O presidente regional do PMDB, João Thomé Mestrinho, considerou preocupante e muito grave a situação. “O presidente do TJA e o governador precisam buscar o bom senso sob pena de um retrocesso absurdo”, diz Thomé. (Orlando Farias)
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