Os
pequenos municípios do interior da Amazônia que dependem de geradores a
óleo diesel para produzir sua energia receberão a ajuda de painéis
solares fotovoltáicos, anunciou nesta sexta-feira (04/03) o ministro de
Minas e Energia, Eduardo Braga, durante o lançamento do projeto de
exploração híbrida de energia na Hidrelétrica de Balbina, onde serão
instalados geradores fotovoltáicos sobre flutuadores na lâmina d’água do
reservatório.
O
ministro explicou que o transporte do combustível encarece a energia, e
às vezes demora dez dias para o diesel chegar a uma cidade, por
exemplo, no interior do Amazonas. Com isso, um MWh gerado com óleo
diesel no interior do Amazonas custa R$ 1.600 , e o consumidor paga por
ela R$ 434, gerando dificuldades para as empresas. “Como é que nós vamos
mudar essa realidade? Só de uma maneira: adicionando novas tecnologias,
e, com inovação tecnológica, baratear o custo da geração de energia.
Braga
disse que, antigamente, a forma que as pessoas tinham para fazer esse
ajuste era deixar o povo sem energia. “Porque uma das formas de reduzir
o custo é, simplesmente, não gerar. É simplesmente deixar as pessoas
sem energia elétrica”.
Mas
o ministro disse que essa realidade começou a ser mudada com a criação
do programa Luz para Todos, em 2003, e agora é preciso reduzir custos.
Com o mix de energia solar, ele acredita que pode haver redução de 30% a
40% no custo de combustível.
Braga
também deu uma boa notícia para algumas comunidades indígenas em
Roraima: “Nós tomamos a decisão, e já está em implementação, uma outra
coisa inovadora. Na Raposa Serra do Sol, em Roraima, nós teremos, dentro
das comunidades indígenas, a primeira usina híbrida entre energia
eólica e energia térmica. Fazendo com que os ventos dos altos dos montes
de Roraima possam ser usados para gerar energia para os índios,
barateando de novo o custo do megawatt hora, porque nós vamos gastar
menos volume de óleo diesel e vamos equilibrar a conta usando a energia
eólica nos montes de Roraima”.
Braga
explicou que a geração híbrida criará novas possibilidades, seja na
geração distribuída, seja em grandes parques geradores da nossa energia
de reserva. No interior da Amazônia, onde o mapa dos ventos não aponta
boas perspectivas para geradores eólicos, o caminho será o mix de
geração térmica com solar.
“Nós
estamos há um ano e dois meses no Ministério, começando agora o
terceiro mês, e estamos muito orgulhosos de muitas inovações que estamos
conseguindo construir. Mas nada disso seria possível se não fosse a
ajuda de todos. Ninguém faz nada sozinho”, disse Braga. Segundo ele, sua
pasta continua tendo como meta entregar ao Brasil, até 2018, “um setor
elétrico cada vez mais robusto e seguro do ponto de vista energético, e
de outro lado, um setor elétrico cada vez mais eficiente, cada vez mais
limpo, do ponto de vista ambiental, cada vez mais sustentável, do ponto
de vista social, e cada vez mais barato para o nosso consumidor e para a
nossa indústria. Assim nós vamos contribuir para que o Brasil volte a
crescer gerar emprego”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social
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