CASSAÇÃO DO GOVERNADOR MELO
"Sempre defendi a democracia e o respeito ao voto dos eleitores, mas
também defendo o fim da corrupção, que inicia com a compra de votos por alguns
políticos.
Temos no cenário atual três mandatos que correm o risco de serem
cassados. O da presidente Dilma; o do presidente da Câmara, deputado Eduardo
Cunha; e os mandatos do governador Melo e vice governador Henrique Oliveira, do
Amazonas.
Precisamos diferenciar as três situações. A Dilma foi acusada de
pedaladas fiscais, ou seja, fez um empréstimo no banco para pagar o Bolsa
Família e outros programas sociais e disseram que isso era ilegal. O Senado já
afirmou que não há ilegalidade e até normatizou uma nova lei sobre o assunto. O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também julgou as contas da presidenta e foram
aprovadas, não existindo fato legal para impeachment ou perda do
mandato.
No caso do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ele mentiu em Audiência
Pública da própria Câmara ao afirmar que não tinha dinheiro ou contas no
exterior, o que já foi comprovado que existe. Portanto, além de mentir na Audiência,
cometeu crimes de sonegação fiscal e outros.
Quanto ao governador Melo, o TRE Amazonas comprovou a compra de votos e
o uso da máquina de governo nas eleições, julgando por 5X1 a cassação de seu
mandato. Cabem agora recursos na esfera superior.
De minha parte, repudio a compra de votos, vou manter minha postura,
seja quem for o governador, e desejo que essa problemática seja resolvida com a
celeridade que o tema deveria ter. E que o Amazonas e o Brasil possam retomar
seu caminho de desenvolvimento, sem atropelos das crises políticas que só
agravam problemas e geram mais sofrimento para a população".
* Opinião do deputado estadual José Ricardo Wendling (PT), postada no facebook no dia de hoje (26/1/2016)
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