Senador Eduardo Braga (PMDB/AM) Foto de arquivo |
Durante
sessão do plenário do Senado, nesta quarta-feira (29/06), o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) pediu
providências ao Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) para socorrer a
população amazonense que busca assistência nos serviços públicos de saúde do
estado e só encontra a desintegração das unidades de atendimento.
“O reordenamento dos serviços públicos, como o governo quer chamar, é, na realidade, o fechamento de unidades especializadas
de saúde”, disse. “Seja os Caics, na saúde infantil, tirando todos os pediatras
de dentro da rede pública de atenção especializada. Seja os Caimis, tirando dos
idosos, não só o atendimento na área cardiológica e geriátrica, como também
todo o tratamento de fisioterapia que existia”, completou Eduardo Braga, que chamou atenção também para o fechamento das
policlínicas e dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs).
Fila da morte – O senador destacou a situação desesperadora
dos pacientes renais crônicos do Amazonas, que viram o governo estadual suspender
transplantes e restringir as vagas para hemodiálise. “De janeiro a abril, nós tivemos 150 óbitos em
Manaus provenientes da fila da morte. Ou seja, o paciente renal crônico entra
numa fila de atendimento para poder esperar ali, sem nenhuma esperança, o
tratamento da hemodiálise”, afirmou.
Segundo
ele, o governo do estado age criminosamente ao priorizar investimentos em áreas
que não são essenciais. “É estranho ver, no balanço do Estado do
Amazonas, o governo ter gasto, nos últimos 24 meses, R$ 330 milhões com
publicidade”, afirmou o parlamentar, que citou ainda a compra de um imóvel
para Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas
(Arsam) no valor de R$ 5,5 milhões. “Que prioridade tem isso?”, questionou.
Assessoria de imprensa
61 - 3303-6229
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