Recebemos correspondência, por e-mail, do senhor Assis Ramos – Presidente do conselho Fiscal da Colônia de Pescadores Z-15 de Boa Vista do Ramos que juntamente com a 2ª Conselheira Fiscal, senhora Maria de Nazaré Martins Furtado, na qual inocentam a ex-tesoureira afastada da Colônia a senhora Edy Lima dos Anjos, e o senhor Tiago Souza Rodrigues, suplente de tesoureiro, ao mesmo tempo em que denunciam os atos de nepotismos cometidos pelo Presidente daquele órgão de classe, senhor Isaac de Oliveira Lima, a secretária Valciely Pimentel Farias e o 3° conselheiro Enildo Lacerda Ferreira.
Consta no relatório dos denunciantes, que no dia 07 de janeiro de 2011, o conselho fiscal por unanimidade, afastou a senhora tesoureira Edy Lima dos Anjos, depois de receberem a denúncia de que a tesoureira não havia lançado no balancete da entidade, o valor de R$ 14.293,15, por falta de comprovantes dos valores recebidos. A senhora Edy, alegou que os comprovantes haviam sumido de sua sala. Diante da falta dos comprovantes, o conselho fiscal a afastou e requereu que a mesma ressarcisse o valor à entidade, tendo à acusada, assumido a dívida.
No dia 25 de maio de 2011, os comprovantes (talões de contribuições sociais), desaparecidos, que provocaram o afastamento da tesoureira e seu suplente, foram encontrados em posse do senhor Enildo Lacerda Ferreira, 3° Conselheiro e Valciely Pimentel Farias (sua esposa e atual secretária) em sua residência, bem como os comprovantes do início do ano de 2011 (após a saída da tesoureira) que também sumiram, resultando na saída do suplente da tesouraria, Sr. Tiago Souza Rodrigues.
Diante da falta de prova que condenassem os acusados, agora afastados de suas funções, o Conselho Fiscal voltou a se reunir e reconhecendo o ato equivocado, resolveu absorver os servidores afastados, inocentando-os junto a classe de pescadores de Boa Vista do Ramos, solicitando a reintegração dos mesmos, em suas funções.
Os denunciantes não aceitam a forma de como o presidente da Colônia de Pescadores está administrando essa entidade de classe, tornando a Colônia, uma entidade de cabide de emprego, cujo nepotismo afronta as leis que condenam esta prática. Outrossim, repudiam a forma arbitrária e obscura com a qual usaram, de forma ilícita, para afastarem a tesoureira titular e seu suplente.
A classe de pescadores está revoltada e pedem justiça. Essa correspondência também foi enviada ao presidente da Confederação Nacional dos Pescadores.
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