Carta ao Babá.
Prezado Professor José Ribamar Bessa Freire,
Forjei minha militância na juventude alimentando minha indignação e força para lutar com os seus artigos do Taqui Pra Ti. Lembro de um tempo em que a Câmara Municipal de Manaus era sua fonte inspiradora com seus vereadores grávidos e com duas arcadas dentárias.
Foi vendo você usar a palavra como arma de luta contra a corrupção, contra o mau uso do dinheiro público e contra o preconceito que resolvi fazer dela também a minha espada. Foi com você também que aprendi que com essa “espada” é possível enfrentar os canhões e toda a artilharia dos poderosos.
Resgato isso para dizer que recebi com muita alegria seu comentário elogioso sobre o meu artigo da semana passada (“Maués”). Não posso negar que fiquei orgulhoso. Senti-me como um jogador que entra em campo para jogar ao lado do seu ídolo e no final do jogo ainda recebe um elogio.
Segui seu conselho e reli o “Tocador de Flautas do Brassens”, que assim diz NÃO às tentações do castelo.
“Teria vergonha dos meus ancestrais/De minhas origens e de meus pais./Repudiaria o sangue da minha veia,/Renegaria o povo da minha aldeia./Sem escudos, honrarias e glória,/Retornou ao lugar da memória/Choupana, aldeia, campanário, família, afetos, relicário”.
Seguirei seu conselho, mantendo-me ao lado dos fracos e agindo com coragem. Fazendo da palavra, dita da Tribuna da Assembléia ou escrita aqui nesse espaço, meu instrumento de luta contra os que maltratam nossa gente.
Quando me perguntam se não temo enfrentar os poderosos, digo que o mínimo que a vida pública exige de mim é CORAGEM e que a única coisa que temo na política é envergonhar as pessoas que acreditam, confiam e depositam suas esperanças na minha luta.
Não me interessa chegar aos palácios pelo caminho fácil da demagogia, do fisiologismo e do dinheiro. Nem sei se chegarei aos palácios, mas se chegar, espero ser capaz de fazer dele choupana, aldeia, campanário, espaço de proteção, afeto e reconstrução de sonhos.
Obrigado, Babá.
Prezado Professor José Ribamar Bessa Freire,
Forjei minha militância na juventude alimentando minha indignação e força para lutar com os seus artigos do Taqui Pra Ti. Lembro de um tempo em que a Câmara Municipal de Manaus era sua fonte inspiradora com seus vereadores grávidos e com duas arcadas dentárias.
Foi vendo você usar a palavra como arma de luta contra a corrupção, contra o mau uso do dinheiro público e contra o preconceito que resolvi fazer dela também a minha espada. Foi com você também que aprendi que com essa “espada” é possível enfrentar os canhões e toda a artilharia dos poderosos.
Resgato isso para dizer que recebi com muita alegria seu comentário elogioso sobre o meu artigo da semana passada (“Maués”). Não posso negar que fiquei orgulhoso. Senti-me como um jogador que entra em campo para jogar ao lado do seu ídolo e no final do jogo ainda recebe um elogio.
Segui seu conselho e reli o “Tocador de Flautas do Brassens”, que assim diz NÃO às tentações do castelo.
“Teria vergonha dos meus ancestrais/De minhas origens e de meus pais./Repudiaria o sangue da minha veia,/Renegaria o povo da minha aldeia./Sem escudos, honrarias e glória,/Retornou ao lugar da memória/Choupana, aldeia, campanário, família, afetos, relicário”.
Seguirei seu conselho, mantendo-me ao lado dos fracos e agindo com coragem. Fazendo da palavra, dita da Tribuna da Assembléia ou escrita aqui nesse espaço, meu instrumento de luta contra os que maltratam nossa gente.
Quando me perguntam se não temo enfrentar os poderosos, digo que o mínimo que a vida pública exige de mim é CORAGEM e que a única coisa que temo na política é envergonhar as pessoas que acreditam, confiam e depositam suas esperanças na minha luta.
Não me interessa chegar aos palácios pelo caminho fácil da demagogia, do fisiologismo e do dinheiro. Nem sei se chegarei aos palácios, mas se chegar, espero ser capaz de fazer dele choupana, aldeia, campanário, espaço de proteção, afeto e reconstrução de sonhos.
Obrigado, Babá.
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