Uma ação de rotina da polícia militar de Maués, vitimou o deficiente mental de nome Cleidson, mais conhecido por Bolinha que levou um tiro na cabeça, disparado pelo policial militar de nome Almeida. O pai do deficiente, o feirante Chuneca, contou que hoje por volta das 04:00 horas da tarde, quando assistia o jogo pela TV, ocorreu o crime. Ainda segundo ele, o mesmo se encontrava deitado em uma rede, e em outra, o seu filho Bolinha. Ao se dirigir ao anexo da casa, uma "puxada" ao lado, o rapaz recebeu o tiro que acertou sua cabeça. O pai do rapaz contou ainda que testemunhas afirmaram ter visto o carro da polícia parar em frente da residência do feirante e também o momento em que um policial encostava um revólver na cabeça de seu filho. Depois do tiro, socorreram o rapaz e voltando a cena do crime, o pai do rapaz recolheu cápsulas de balas deflagradas, especulando-se que ocorreu mais de um disparo. O soldado Almeida procurou o pai do rapaz para se desculpar e dizer que o tiro foi acidental.
Neste momento, 19:42 - segundo informações do pai do rapaz, ele se encontra internado no hospital e recebe atendimento médico e está consciente.
A polícia isolou a área de acesso ao hospital e somente pessoas autorizadas têm acesso. Durante a coleta das informações, 19:39, um policial disparou um tiro de revólver para o alto no acesso ao hospital pelo lado das Ruas Estrada Miri Moraes/Higina Bonilha.
A população do Bairro Novo está nos arredores do Hospital e pedem justiça. Palavrões são dirigidos aos policiais que guarnecem as ruas de acesso ao hospital. Há muita gente nessa redondeza e todos estão indignados e revoltados pelo crime cometido por um policial que deveria defender a população. O pai da vítima registrou a ocorrência na Polícia Civil e espera que se faça justiça.
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