Prof°. Pr. Francisco Pereira
Pela evolução do nível
Não voto em quem não tem um curso superior. E como
brasileiro, eleitor, consciente dos meus direitos e cumpridor dos meus deveres,
que expresso aqui a minha opinião que é a seguinte: Creio que ter um curso
superior, deveria ser requisito mínimo para se votar em um (a) candidato (a) á
vereador (a), prefeito (a).
A história contemporânea da política brasileira mostra que
(minha opinião é apenas uma mera opinião), recentemente tivemos um presidente
eleito e reeleito, que não tinha nenhuma graduação, mesmo assim cumpriu “bem”
dois mandatos, eleito pelo voto democrático. Isto é inegável; entretanto não se
pode fazer da “sorte” regra e começarmos a eleger um elenco de vereadores e/ou
prefeitos com um grau de escolaridade muito baixo. Porque diante da
possibilidade de escolhermos cultos e instruídos, escolhermos leigos e
“despreparados”?
Sabe-se que currículo e academicismo não significa bom
caráter e comportamento ético. Por outro lado, não se pode exigir muito de quem
tem pouco a oferecer. Reforço aqui minha opinião afirmando que este é um
momento oportuno para suprirmos nossas câmaras de vereadores e prefeituras com
homens e mulheres graduados; pois é partindo do princípio da educação como base
da sociedade que devemos “privilegiar” aqueles que abraçam a educação ou seja
cursaram uma faculdade.
Não sou o primeiro a ter esta antiga opinião, Platão
(427-347 a.C) dizia que somente os filósofos deveriam governar.
Hoje muitos séculos depois de Platão, percebe-se a mesma
necessidade de elegermos representantes mais instruídos; não que isto venha
solucionar todos os gargalos da nossa política, mas já seria uma mudança
significativa conseguimos o utópico índice de 80% (oitenta por cento) dos
nossos vereadores e prefeitos com nível superior.
Não sou cientista político, mas não é preciso ser cientista
político, filosofo, sociólogo, nem inteligente para saber que de líderes com
baixo nível de escolaridade não se pode esperar muito; principalmente quando
são mal assessorados através dos famosos cargos de confiança.
Antes de ser mal interpretado, não estou afirmando aqui que
quem não tem um curso superior seja incompetente ou incapaz, simplesmente creio
que estamos em uma nova conjuntura onde não tem mais “espaço” para as
oligarquias, o voto de cabresto, o apadrinhamento, o nepotismo, o tráfico de
influência e outras práticas arcaicas dos políticos “ficha suja”, quando
eleitores semi-analfabeto elegiam políticos analfabetos funcionais.
Atualmente na história deste pais, chegamos ao fim do ciclo
político vicioso; cegos guiando cegos.
Prof°. Pr. Francisco Pereira
Licenciado, Bacharel e Mestre em Teologia;
Licenciado em Filosofia;
Pós-Graduado em Sociologia.
Diretor/Presidente
da Associação Teocêntrica de Educação e Cultura - ASTECA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa matéria.Comentários alheios ao assunto ou que agridam a integridade moral das pessoas, palavrões, desacatos, insinuações, serão descartados.