segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Saúde do Amazonas está falida, afirma o senador Eduardo Braga

 
Senador Eduardo Braga (PMDB) - Foto de arquivo
Matéria enviada pela Assessoria do senador, via e-mail

O senador Eduardo Braga (PMDB/AM) criticou, nesta segunda-feira (19/09), a paralisia do Governo do Estado diante da falência da saúde. “A verdade é que o nosso sistema de saúde do estado está falido. Não tem remédio nem médico”, declarou o parlamentar em entrevista ao Portal do Holanda. “Das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) que vieram os recursos para serem construídas, apenas uma foi concluída. Eu deixei quase 80% dela pronta”, acrescentou.

Ele lembrou a série de investimentos feitos na saúde durante os seus dois mandatos de governador, como a reforma e ampliação dos CAIMIs (Centros de Atenção ao Idoso) e dos CAICs (Centros de Atenção Integral à Criança), além da construção e modernização dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs), de Policlínicas e de prontos-socorros, como o Platão Araújo e o 28 de Agosto.

O senador lamentou que todo esse trabalho não tenha sido aperfeiçoado pelos seus sucessores no Governo do Amazonas. “Depois que saí, em 2010, até agora, em 2016, a unidade de saúde construída foi uma PPP (Parceria Público Privada), na Zona Norte de Manaus, cuja toda parte hospitalar continua fechada até hoje. Só funciona a parte ambulatorial. E o que nós tínhamos feito estão fechando”, disse.

Missão desafiadora  – Com 35 anos de carreira pública, Eduardo Braga apontou o cargo de prefeito como o mais difícil de ser exercido. “É ser um prestador de serviços 24 horas por dia do povo. O prefeito tem mesmo é que limpar a cidade, tapar os buracos, colocar transporte coletivo decente para o povo, garantir que tenhamos uma boa educação infantil e uma boa unidade básica de saúde”, explicou o parlamentar, que, entre 1994 e 1996, comandou a Prefeitura de Manaus.

Para cumprir essa missão e vencer todos os desafios administrativos que a capital amazonense apresenta, salientou Eduardo Braga, o prefeito precisa ter experiência, força jovem, capacidade agregadora e novas propostas. “E ter uma condição de poder discutir com o poder central brasileiro como apoiar de verdade as soluções no Amazonas”, acrescentou.

Assessoria de imprensa
61 – 3303 - 6228

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