TERRENO QUE SERIA UMA PRAÇA, APARECE COM FAIXA DE VENDA

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Aldemir Bentes
DENÚNCIA

Terreno abandonado, ao fundo, ruínas do que seria uma praça

Um terreno localizado na esquina da Estrada Miri Moraes e Senador José Esteves, no Mário Fonseca, expõe uma faixa indicando a venda e telefone para contato, além da dimensão da área e anunciando tratar-se de Título Definitivo.

Seria normal, caso o referido terreno, na administração do ex-prefeito Sidney Leite, não tivesse sido desativado e teve início, sem conclusão, de uma Praça Pública.

Antes do anuncio da construção da Praça, a área servia de campo de pelada (futebol), conhecido como campo do Leca.

Há de se entender que a área era de propriedade do município, caso contrário, a administração de Sidney Leite jamais anunciaria a construção da praça e em última especulação, se pode deduzir que o terreno foi desapropriado.

Para espanto de alguns moradores, agora está exposta a faixa anunciando a venda da área onde seria construído a praça que de uma hora para outra, aparece um dono e totalmente legalizado, haja vista que o terreno à venda, possui título definitivo.

Ações dessa natureza devem ser revistas, analisadas e se possível, suspensa, pois agride o estado de direito, cujo objetivo é tornar legal e moral as ações de governo.

É necessário os nossos vereadores, bem como o Poder Executivo, buscarem saber quem foi que doou ou autorizou a transferência para o proprietário atual, em detrimento de perdas para o município.

Caso a transação foi feito a revelia da legalidade da lei, deve-se buscar anular a doação, pois o terreno pode se tornar útil para a população com a construção de uma praça, como planejada no passado.

Os ou o responsável por essa ação legal, mas imoral, deve se tornar conhecido da população, pois mostra que interesses individuais, alheios aos interesses coletivos, pesaram nessa ação.

O terreno por todos esses anos ficou abandonado, no mato. Nada se construiu, nada se fez, nada se investiu, o que leva a entender que o objetivo maior é a especulação.

Queira Deus, aquela área conhecida como campo do Piracuí, não esteja na mesma situação e caso o município queira construir algo para a população, terá que desembolsar recursos para pagar uma área que era sua.

Caso semelhante está acontecendo com a doação e legalização de áreas no Bairro Senador José Esteves.

Que absurdo!

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