Professores SEMED

Por Marcelo Ramos

Marcelo Ramos (PSB)

O Prefeito e alguns dos seus lambaios da Câmara dos Vereadores, tentam esconder sua incompetência e incapacidade de oferecer soluções para os problemas da cidade, com ataques a tudo que foi feito na gestão anterior. Pensei que essa fosse uma tática de início de governo, mas o governo está prestes a acabar - se é que um dia começou - e a ladainha é a mesma: “tudo culpa da gestão anterior”.

Na educação, anunciaram com pompa o fim do que eles batizaram de “turno da fome”. Quando eu ainda era vereador, provei que o turno intermediário era diminuído ao preço da superlotação das salas de aula, mas agora o jornal Folha de São Paulo mostrou que, além de superlotar as salas, em várias escolas do município, alunos ainda não começaram o ano letivo de 2011.

Assim, com salas superlotadas e crianças fora da escola, realmente o turno intermediário passou a desnecessário.

A nova do Prefeito e seus xerimbabos é anunciar um novo PCCS com benefícios para os professores municipais. Fiquei curioso. Fui atrás do tal novo Plano. Mais uma mentira!

Não existe novo PCCS. O Prefeito não propôs a mudança de um artigo sequer do Plano aprovado em 2008, apenas aplicou um pequeno índice de reposição salarial nas tabelas. Disse que ia restabelecer o Salário Giz. Mentiu! Não há essa previsão na proposta enviada à Câmara.

Também fiquei incomodado com algumas mensagens que recebi de professores do município afirmando que, segundo um dos xerimbabos do prefeito na Câmara, os vereadores da oposição estariam atrasando a votação do projeto. Mais uma mentira. O projeto demorou a chegar na CMM e há um compromisso dos vereadores da oposição de agilizar a votação.

Para que não reste dúvidas quanto a isso, os vereadores Joaquim Lucena e Elias Emanuel do PSB apresentarão emenda para que os efeitos financeiros da lei retroajam ao dia 15.10.2001, Dia do Professor e dia que o Prefeito anunciou a mudança. Na votação dessa emenda saberemos quem realmente está ao lado dos professores e quem vive da mentira e da demagogia.