Manaus, 10 de julho de 2015.
Dep. José Ricardo visita Instituto da Mulher |
O
deputado José Ricardo Wendling (PT) esteve hoje pela manhã (10) em visita de
fiscalização ao Instituto da Mulher Dona Lindu, onde identificou vários
problemas: longa espera de mulheres para realização de cirurgias eletivas
ginecológicas; falta de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) materna; superlotação
dos leitos de UTIs e UCIs (Unidades de Cuidados Intermediários) neonatais,
devido ao precário atendimento no período do pré-natal; grande quantidade de
funcionários terceirizados ou cooperados, em comparação aos efetivos; e necessidade
de se ter espaços para a internação das gestantes no momento do pré-parto.
“Irei
enviar relatório dessa visita, como sempre faço, à Secretaria de Estado da
Saúde (Susam) cobrando a ampliação do atendimento à saúde da mulher, incluindo
a reativação da UTI materna e a intensificação das cirurgias eletivas”,
declarou José Ricardo, lembrando que já convocou o novo secretário da Susam,
Pedro Elias, para expor seu plano de trabalho na Assembleia Legislativa do
Estado (Aleam).
Ele contou que é grande fila de
mulheres esperando para cirurgias eletivas ginecológicas. “A maioria é por
problemas de mioma. Chegam a esperar seis meses ou mais, correndo risco de
morrer. Uma situação desumana”, destacou.
Outra situação identificada pelo
parlamentar é que o Instituto da Mulher não tem mais UTI materna. “Desativaram para
dar mais espaço aos leitos neonatais. Uma lamentável decisão, que vamos
questionar. Tanto a mãe quanto o filho têm direito ao tratamento de saúde
intensiva, o direito à vida. Outro fato preocupante é que o hospital não possui
saída de emergência”.
Para ele, é preciso criar espaços
adequados para a internação das gestantes no pré-parto, que são obrigadas a
voltar para casa sem a devida assistência que requer nesse período da vida. “Muitas
vezes são mães com poucos recursos, sem transporte próprio e morando em local
bem distante da maternidade, tornando esse belo momento de dar a luz uma
criança numa verdadeira via crucis!”,
relatou
Um dos grandes problemas vividos pelo
Instituto da Mulher, que também é realidade de muitas maternidades, é a falta
de um atendimento adequado no pré-natal, atendimento básico, que afirmou ser de
responsabilidade da Prefeitura. “Os 29 leitos de UTIs e UCIs (Unidade de
Cuidados Intermediários) neonatais vivem lotados por bebês que não foram
devidamente acompanhados no pré-natal. A Prefeitura não está priorizando o
atendimento às gestantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), resultando em
partos prematuros e crianças que nascem com muitos problemas de saúde que
poderiam ser tratados ou evitados ainda no ventre materno. Manaus já foi
considerada Cidade Amiga da Criança. O que o prefeito está fazendo a respeito
disso?”.
José Ricardo também comentou que a
grande maioria dos funcionários do Instituto é de empresas terceirizadas ou de
cooperativas. Um problema geral nos hospitais públicos da cidade. Ele,
inclusive, já denunciou algumas dessas empresas por pagar mal seus
trabalhadores e não depositar direitos trabalhistas, como INSS e FGTS, e cobra
que o Governo do Estado convoque os concursados da Susam, conforme previsto na
Constituição.
Assessoria de Comunicação
Cristiane
Silveira
(92)
8816-1862
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