Quinta-feira,
25 de abril de 2013
Josene
Araújo
POLÍTICA
Desde
que iniciou o governo em janeiro de 2013, o prefeito de Maués Pe. Carlos Góes
(PT) vem sendo perseguido pelo grupo politico do deputado estadual Sidney Leite
que ainda não aceitou a derrota sofrida nas últimas eleições. O deputado tem se
prestado a ir a blogs, sites e a Tribuna da Assembléia tentar desqualificar o
prefeito que está buscando meios de tirar o municipio de um mar de dívidas,
herança de ex-prefeitos.
Para
o prefeito, o deputado precisa ser parceiro de seu municipio criando emendas
que contemplem a coletividade. “Até agora só perseguiu o governo, como filho de
Maués deveria ser o primeiro a apoiar a nossa administração e encontrar
soluções. Aceitamos critica, mas seria melhor apontar soluções. Até agora é o
único que não entendeu que está na hora de nos unirmos por Maués. Tá na hora de
descer do palanque” argumenta.
O
empobrecimento de Maués que citou ontem o deputado começou quando Sidney com
sua vaidade tentou ser vice governador abandonando a Prefeitura. Na história
politica de Maués consta que Sidney foi o que mais demitiu e perseguiu as
famílias da cidade. A população de Maués cobra até hoje explicações sobre a
Fabrica de Rede que até hoje não funcionou e o Esgoto Sanitário hoje
considerado o maior problema de saúde pública do municipio, onde estouram
detritos no meio da rua. Problema que o deputado tentou repassar para o
ex-prefeito Miguel Paiva, o Belexo e agora para o Prefeito Pe. Carlos.
Os
primeiros meses de governo de Pe. Carlos foi de pagamento de dividas que
poderiam estar sendo utilizados para movimentar a economia do municipio. “Tenho
usado recursos próprios do municipio para pagar dividas que foram renegociadas
com o SISPREV, SAAE, contas de água, luz, telefone, atrasados, regularizando
aluguel social, entre outros pagamentos”, informa.
O
Prefeito Pe.Carlos, encontrou o governo com salários defasados em todos os
setores. Sem poder reajustar pela falta de um Plano de Cargos e Carreiras, os
salários de professores, por exemplo, ainda são pagos como antes: professores
com 20 horas recebem R$ 870,00, professores com 40 horas recebem, R$ 1.700,00.
Com base nesses números e entendendo que é necessário o reajuste salarial, o
prefeito determinou a Secretaria Municipal de Educação – SEMED a instituição de
uma Comissão para o estudo do novo Plano de Cargos e Carreiras para os
profissionais da educação incluindo vigias, merendeiras e serviços gerais. O
prefeito disse que não pode comprometer a arrecadação municipal que é
pequena.“Recebi uma herança maldita, encontramos o municipio afundado em
dívidas, infelizmente não houve compromisso de ex-administradores que ficaram
no poder por mais de doze anos e criaram essa crise econômica que se instalou
na cidade”,declarou o prefeito. Ele rechaçou as informações do deputado que
houve redução no número de médicos. “É menos verdade, encontrei o municipio com
oito hoje são 14 médicos contratados. Compramos medicamentos no mês de janeiro
sendo pago em fevereiro R$ 412 mil 235.06 e em fevereiro pagos no mês de março
R$ 314. 423.06 e estamos com uma nova cota para o mês de abril”, explicou.
Na
ultima remessa consta 363 itens entre os quais medicamentos controlados,
clinico e cirúrgico, material para radiologia e odontologia. Quanto à falta de
dipirona injetável e insulina esclarecemos que os produtos não estão
disponíveis nos laboratórios de Manaus, no entanto, a Secretaria de Saúde
conseguiu comprar uma remessa que está no municipio há mais de duas semanas.
Destacamos
ainda que o deputado reconhece que a crise econômica do municipio vem de
administrações passadas quando afirma “que em todo ano passado, conseguiu um
saldo de apenas nove novos registros com carteira assinada”.
De
acordo com o prefeito o grande problema é que a Prefeitura sempre foi cabide de
emprego e nunca ex-administradores estiveram preocupados em criar fontes de
renda. “O maior desafio é o desemprego, sim, quem ficou no poder nesses anos
não criou nenhuma alternativa”, ressaltou.
Carlos
Góes explica ainda que as diárias enviadas a Câmara é uma questão de
regulamentação. “As diárias são determinadas pela Câmara e estão defasadas. Não
é justo que um Secretário resolva problemas do municipio tirando do próprio
bolso, transporte, alimentação e estada, é o que está acontecendo, os valores
não cobrem”, explica.
SAÚDE
Quanto
à desativação da Farmácia do Hospital, a Secretaria de Saúde atende ao pedido
do Ministério da Saúde e dos médicos. O municipio já havia sido notificado na
gestão anterior que não atendeu a recomendação. Informamos que a Farmácia do
hospital continua funcionando atendendo pessoas internadas e quem procura
atendimento aos finais de semana. Os pacientes atendidos nas Unidades de Saúde
já saem com os medicamentos. “Estamos seguindo as determinações do Ministério
da Saúde, será que até o Ministério está errado”, questiona. O Hospital Dona
Mundiquinha é administrado pelo Governo do Estado – SUSAM, tendo o diretor
indicação do Governo. A Prefeitura paga funcionários, compra medicamentos e faz
a manutenção de equipamentos. Recentemente fez uma licitação para aquisição de
rouparia (lençóis e outros). Durante encontro com o Governador na semana
passada Omar Aziz confirmou duas ambulâncias para o município de Maués, a
instalação do mamógrafo que deveria ter sido instalado pela ex-administração,
um aparelho de autoclave e ultrassonografia.
Em
três meses de governo o prefeito realizou a primeira Jornada de Cirurgia de
Catarata, alugou uma ambulância porque antes os pacientes eram transportados em
um FIAT Strada. Trabalha em parceria com o vice Dr. Gute que doou ao município
aparelho de eletrocardiograma e medicamentos aos pacientes.
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