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Liderança
Senador Eduardo Braga |
O líder do governo no Senado,
Eduardo Braga (PMDB/AM), apoiou nesta terça-feira (22) a aprovação do Projeto
de Lei da Câmara 21/2014, que estabelece princípios, garantias, direitos e
deveres para internautas e provedores na rede mundial de computadores. A
proposta, conhecida como Marco Civil da Internet, já foi aprovada na Câmara dos
Deputados e agora vai à sanção da presidenta Dilma Rousseff.
Durante
o encaminhamento de votação, Braga explicou que o projeto era uma demanda da
sociedade brasileira. Ele citou campanha na internet, com quase 350 mil
assinaturas, pedindo a aprovação do projeto pelo Senado e apresentou uma
proposta para permitir a votação da matéria: as alterações propostas por alguns
senadores poderiam ser incluídas em Medida Provisória. Assim, o Marco Civil da
Internet, se alterado, não correria o risco de voltar para apreciação da
Câmara.
“A
sociedade brasileira vem acompanhando o debate do Marco Civil da Internet como uma
das leis mais relevantes e mais importantes do ano de 2014”, reiterou.
Principais pontos do projeto:
Neutralidade -
Entre os principais pontos do projeto está o artigo 9º, que protege a
neutralidade de rede, ou seja, o tratamento isonômico de quaisquer pacotes de
dados, sem distinção de preços. A regra determina tratamento igual para todos
os conteúdos que trafegam na internet.
Assim, os provedores ficam proibidos de discriminarem usuários
conforme os serviços ou conteúdos acessados (cobrando mais, por exemplo, de
quem acessa vídeos ou aplicações de compartilhamento de arquivos, que exigem
maior utilização de banda).
Privacidade - Além
da neutralidade de rede, outro pilar da proposta é a garantia do direito à
privacidade dos usuários, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo de suas
comunicações pela internet.
O texto determina que as empresas desenvolvam mecanismos para
garantir, por exemplo, que os e-mails só serão lidos pelos emissores e
pelos destinatários da mensagem, nos moldes do que já é previsto para as
tradicionais cartas de papel.
Proteção - O projeto também
assegura proteção a dados pessoais e registros de conexão e torna ilegal a
cooperação das empresas de internet com departamentos de espionagem de Estado
como a Agência de Segurança Nacional (NSA), dos Estados Unidos.
Liberdade de expressão - O
artigo 19, que delega à Justiça a decisão sobre a retirada de conteúdos também
é visto como um dos principais pontos do Marco Civil. Atualmente, vários
provedores tiram do ar textos, imagens e vídeos de páginas que hospedam a
partir de simples notificações.
Tramitação
Encaminhado pela Presidência da República em 2011, o Marco Civil
foi aprovado na Câmara dos Deputados no final de março deste ano, depois de
estar em pauta por dois anos. No Senado, o texto já chegou com pedido de
urgência constitucional, ou seja, com prazo de 45 dias para análise.
A proposta começou a ser
discutida em 2009 e foi elaborada pelo governo tendo como base o documento “Princípios para a governança e o
uso da internet”, do Comitê Gestor da
Internet no Brasil (CGI.br). O texto passou por consulta pública entre 2009 e
2010.
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