Representante dos estudantes, fala de suas lutas |
No Dia do Estudante, comemorado nesta terça-feira (11), foi realizada Cessão de Tempo em homenagem a todos os estudantes, de autoria do deputado José Ricardo Wendling (PT) e da deputada Alessandra Campêlo (PCdoB), no plenário da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam).
“Neste
dia, nada mais justo do que ouvirmos os próprios estudantes para falarem das
suas lutas e da garantia dos seus direitos. Ainda são muitos os desafios para a
educação do Amazonas. Temos tristes indicadores que colocam o Estado entre os
piores do Brasil, no quesito qualidade de ensino. E isso se deve à falta de
vontade política dos governantes em priorizar a educação”, declarou José Ricardo,
cobrando que o Governo do Estado invista, no mínimo, os 25% previstos pela
Constituição na educação amazonense.
Para
a diretora da União Nacional dos Estudantes (UNE), Samara Daniele, hoje é tempo
de garantir a manutenção dos direitos já garantidos, sonhando e lutando por uma
vida melhor. “Os nossos jovens estão inseridos no mercado de trabalho muito
mais do que antes, estão estudando, e temos que lutar para manter o
seguro-desemprego, as creches paras as mães estudantes. Temos também que
garantir que o prefeito de Manaus cumpra a sua promessa de construir mais de
cem creches na cidade e que sejam mantidos os 75% dos royalties da exploração
do pré-sal para a educação e os investimentos de 10% do PIB para essa área tão
importante”.
Já
o presidente da Juventude do Movimento Popular do Amazonas, Rodrigo Furtado,
afirmou que a luta dos estudantes deve ser pelo passe-livre estudantil, motivo
de alta evasão escolar; e garantia da meia-passagem em dinheiro na catraca. “Temos
que assegurar educação de qualidade, que é obrigação do poder público. Hoje é
dia de luta por dias melhores. É o sonho que nos leva pra frente. Que nunca
deixemos de sonhar”, disse ele, repudiando a atual situação dos professores,
que não receberam o reajuste salarial reivindicado na data-base. “Estamos ao
lado dos professores nesta luta”, confirmou.
Altair
Anderson Ribeiro, diretor da União Brasileira dos Estudantes (Ubes), lamentou
que os grêmios estudantis e os conselhos escolares estejam ameaçados por muitos
gestores que não aceitam a democratização escolar. “Também nos solidarizamos
com os professores, que muito batalham para ter seus direitos garantidos, mas
que não têm a atenção merecida por parte do Estado. As escolas também estão
abandonadas. Como resultado, temos os péssimos indicadores registrados agora no
Enem. Temos que lutar para mudar essa realidade”.
Assessoria
de Comunicação
Cristiane
Silveira
(92)
8816-1862/ (92) 8209-7306
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