Manaus, 25 de agosto de 2015.
O
deputado José Ricardo Wendling (PT) está encaminhando ao Governo do Estado
requerimento pedindo informações sobre o contrato com a Construtora Etam para a
obra de duplicação da Estrada AM-070 (Manaus-Manacapuru), que tinha contrato
inicial de R$ 224 milhões, com reajuste anual conforme a inflação, e que agora
foi aprovado aditivo de R$ 55,4 milhões. “Com menos de 15% da obra concluída, o
Estado já aprovou aditivo que representa 25% a mais nos cofres públicos,
recursos esses de financiamentos pelo BNDES”.
Enquanto isso, declarou
ele, falta dinheiro na saúde. “O próprio Conselho Regional de Medicina (CRM)
denunciou que existe uma enorme fila de pacientes esperando por cirurgias no
Hospital Adriano Jorge. Também tem fila no João Lúcio, pra exames e
procedimentos especializados; tem fila no Francisca Mendes; no Instituto da
Mulher, para cirurgias de mioma; fila dos concursados que desejam ser chamados...
fila é que não falta pelos hospitais do Estado”, destacou, finalizando que é uma
irresponsabilidade tirar dinheiro da saúde, da educação para colocar no bolso
de empreiteiras. “O governador deve explicações à população”.
Indicação
ao Estado para atender luta dos peritos
José
Ricardo encaminhou Indicação ao Governo do Estado para que atenda as
reivindicações dos peritos oficiais da Polícia Civil. Eles lutam,
principalmente, por infraestrutura e melhores condições de trabalho;
valorização da prova pericial; estruturação dos órgãos de perícia; e inclusão
dos peritos oficiais na Lei Estadual nº 4.059/14, legislação de carreira dos
Policiais Civis.
“A
realidade é de abandono. A polícia não está conseguindo chegar nas provas de
todos os crimes. O Estado deixou essa importante área da segurança ser
sucateada. São os peritos que colhem as provas que dão solução aos crimes,
combatendo a impunidade. Vou continuar nesta luta”, declarou ele, enfatizando
que são mais de 150 peritos, formado por peritos criminais, médico-legistas e odonto-legistas,
de alto nível, mas que trabalham em condições precárias, subvalorizados, ajudando
a aumentar a sensação de impunidade.
O
parlamentar esteve no Instituto de Criminalística (IC) e no Instituto Médico
Legal (IML) e confirmou essa situação. Laudos deixam de ser realizados por
falta de materiais simples; o cartório está totalmente defasado; e não existe
cadeia de custódia, um grande centro para armazenar com segurança os materiais
e as peças dos locais dos crimes que serão periciados. “Por conta disso, as
armas ficam jogadas no chão da sala do setor de balística; e os restos de
drogas do laboratório, descartados até no esgoto comum, um perigo para a saúde
e para o meio ambiente”.
Assessoria
de Comunicação
Cristiane
Silveira
(92)
8816-1862/ (92) 8209-7306
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