quarta-feira, 31 de março de 2010

Obras da Orla Fluvial de Maués: Bom exemplo









As obras da orla fluvial de Maués estão caminhando, até o momento, dentro da responsabilidade e padrões técnicos de engenharia. As fundações estão sendo feitas com qualidade. Os pilares de fundação e a base do muro, estão sendo executados com ferragem e concreto adequado, pois em se tratando de beira de rio, essas fundações precisam ser construídas conforme projeto no qual são calculados dentre outros, o impacto das águas, o peso do aterro, resultando na utilização adequada do tipo de ferro a ser utilizado e a espessura do concreto.Temos acompanhado o desenvolvimento da obra, fotografando, indagando, visitando o canteiro de obra. A empresa responsável, bem como o engenheiro e sua equipe estão de parabéns, continuem assim, fazendo obras para o futuro, não obras para o momento. O que é bom, a gente reconhece. As fotos foram tiradas no dia 31/03/10.

terça-feira, 30 de março de 2010

Juiz de Maués é removido

Leia na íntegra, Ato da Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça do Amazonas, no qual determina a remoção do juiz João Marcelo Moysés da Comarca de Maués para a Comarca de Beruri.

Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º Ano II • Edição 480 • Manaus, Quarta-feira, 24 de Março de 2010 dje.tjam.jus.br Caderno 1

ADMINISTRATIVO
Presidente: Domingos Jorge Chalub Pereira
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
SEÇÃO I
ATOS DA PRESIDÊNCIA


ATO N.º 65/2010-DVEXPED-TJ/AM


CONSIDERANDO a decisão do Egrégio Tribunal de Justiça, em sessão plenária de 02.02.2010, publicada no Diário da Justiça Eletrônico de 05.02.2010;

RESOLVE
REMOVER, na forma do artigo 212, da Lei Complementar nº 17, de 23.01.97, publicada no Diário Oficial de 15.04.97 (Dispõe sobre a Divisão e a Organização Judiciária do Estado do Amazonas, bem como sobre o Regime Jurídico da Magistratura e a Organização dos Serviços Auxiliares da Justiça), pelo critério de antiguidade o Exmo. Sr. Dr. JOÃO MARCELO NOGUEIRA MOYSÉS, Juiz de Direito da 2.ª Vara da Comarca de Maués, para a Comarca de Beruri.


ANOTE-SE.COMUNIQUE-SE. PUBLIQUE-SE.
Gabinete da Presidência do Egrégio Tribunal de Justiça, em Manaus, 22 de março de 2010.
Desembargador DOMINGOS JORGE CHALUB PEREIRA
Presidente

FOTO DO DIA: Placa pode desabar




Esta placa está prestes a desabar em plena Avenida Dr. Pereira Barreto, centro de Maués, próximo ao Banco do Brasil. Ela foi atingida, talvez por um veículo, e ficou tombada no sentido porto/centro comercial, em frente a Loja Centerum. A foto mostra a placa de propaganda da Prefeitura de Maués, dando boas vindas aos visitantes. É bom que o setor responsável da prefeitura remova a citada placa antes que a mesma venha a causar algum dano às pessoas que transitam pelo local.

sexta-feira, 26 de março de 2010

POVO DERESPEITADO: Lotérica não oferece conforto a seus clientes






POVO DERESPEITADO: Casa Lotérica não oferece conforto a seus clientes
*Por Aldemir Bentes de Maués

São oito horas da manhã de sexta-feira, dia 26 de março de 2010 e duas grandes filas já estão a postos em frente e na lateral do minúsculo prédio onde funciona a única Casa Lotérica em Maués, na Rua Ramalho Júnior, Bairro com o mesmo nome. Pessoas idosas, jovens e Senhoras com crianças se apertam buscando serem atendidas. Todos os dias é a mesma coisa e o problema se agrava nos finais de mês, quando aumenta o número de pessoas em busca de receberem seus benefícios.
A casa lotérica não dispõe de abrigo para seus clientes e quem busca atendimento, enfrenta longa fila sob o sol escaldante ou das chuvas torrenciais, típicas da Amazônia. O prédio onde funciona a Casa lotérica é minúsculo, mal dá para abrigar os dois caixas que despacham nos guichês. Existem apenas ventiladores no espaço de aproximadamente 2m2 destinados aos clientes.

Conforme se apurou no local, são cerca de 500 a 600 atendimentos diários e os serviços prestados são os mais diversos, além dos típicos, apostas lotéricas das diversas modalidades. A casa é responsável pelo pagamento dos benefícios sociais do governo federal, cujos valores variam entre R$ 22,00 a R$167,00 reais. Existem ainda funcionários públicos que recebem pela Caixa Econômica Federal, cujas transações bancárias são feitas na Casa Lotérica, correspondente da Caixa.

FALTA DINHEIRO: Além da falta de espaço digno para os clientes, existe ainda o fator mais agravante, a falta de dinheiro nos guichês para o pagamento dos clientes. Segundo informações, são disponibilizados diariamente, a quantia de R$ 70.000,00 para a movimentação de caixa, quando a demanda de saques ultrapassa este limite, os pagamentos são suspensos, ficando condicionados a entrada de valores oriundos das apostas lotéricas, depósitos, pagamentos de boletos bancários, contas telefônicas e etc. É nesse momento que se formam as filas e pessoas que dependem dos benefícios do governo têm que aguardar a “boa vontade” da entrada de dinheiro nos caixas da Casa Lotérica.

PROVIDÊNCIAS: Alguma providência tem que ser tomada urgentemente, seja por parte da própria Casa lotérica, seja pela Caixa Econômica Federal, cuja concessão de funcionamento, é dada por ela.
Estaremos encaminhando este relato para a ouvidoria da Caixa Econômica Federal, buscando solucionar o problema.
Algumas indagações serão inquiridas a ouvidoria.

1. Quais os critérios usados para o limite diário de valores disponibilizados para pagamento;
2. A demanda diária de movimentação de recursos (pagamento/recebimento) não serve de parâmetro para os valores disponibilizados?
3. Os limites disponíveis são fixos? Mesmo com o aumento da demanda de saques?
4. Se o limite de valores é fixo, existe a possibilidade de aumento desse limite? Quais os critérios?

É PRECISO RESPEITO: As centenas de pessoas, cuja maioria são carentes, e que buscam diariamente os serviços da Casa Lotérica, devem ser tratadas com o mínimo de respeito e dignidade, pois é dever dos órgãos concessionários de serviços públicos, primarem por um tratamento diferenciado, porque são os clientes que sustentam a continuidade da prestação desses serviços. Todo e qualquer documento que a Casa Lotérica paga ou recebe, são creditados a ela os valores correspondentes, nada é gratuito, então, o povo merece respeito.


*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 26/03/2010 – sexta - de 21:48 às 22:56 h
Visite o Blog do Aldemir: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Opine, critique, colabore, comente: e-mail: aldemirbentes.maués@hotmail.com

Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!

quinta-feira, 25 de março de 2010

DE NOVO: MAIS UMA OBRA PARADA


A obra orçada em R$ 451.500,00 resultado do Convênio nº. 203.172.65/2006 do Programa de Inclusão Digital entre o Governo Federal e a Prefeitura de Maués, mal começou e já está PARALISADA. Enquanto Manacapuru já oferece a seus cidadãos internet gratuita, Maués caminha no sentido contrário, pois desde 2006 o programa foi disponibilizado e só em 2010 as obras tiveram início e já estão paradas. O prédio fica ao lado do Bradesco, na antiga Câmara Municipal e local onde morou o lendário Anselmo. Se o prédio já estivesse construído e funcionando, estaria servindo a centenas de moradores de Maués e visitantes que desejassem consultar a internet. Nos dias atuais, a internet tornou-se uma necessidade, indispensável para resolver vários problemas somente através de "clics", mas parece que nossos governantes não sabem ou fingem não saberem dessa realidade. É preciso que o poder público tome uma atitude para buscar solucionar o problema, pois o convênio é da Prefeitura e Governo Federal. A coisa pública, que é um bem de todos, deve ser administrada com maior responsabilidade, a começar desde a licitação, seu andamento e sua conclusão. É preciso que se investigue se a empresa ganhadora do certame possui capacidade técnica e financeira para construir a obra licitada. Por outro lado, o poder público tem que disponibilizar equipe técnica própria para acompanhar o andamento da obra, pois o que está em jogo, é a imagem da administração pública que no momento está no poder. Que nossas autoridades punam, se preciso for, a quem de direito ou até, quebrem o contrato se a culpa for da empresa que ganhou a licitação, mas deem alguma resposta imediata a população. O que não é correto, é mais uma obra paralisada, agora no centro de Maués, cujos cômodos estão tomados pelo mato.Só para relembrar, já temos as seguintes obras PARALISADAS: Praça da eMigração (antes era imaginação) japonesa, em frente ao União, o Aterro Sanitário, O esgotamento sanitário que não está funcionando e agora, o prédio onde "tomara que Deus ajude" deverá funcionar a inclusão digital, oxalá que seja ainda no final desde ano de 2010.

segunda-feira, 22 de março de 2010

EM MENOS DE TRÊS DIAS: Outro Crime bárbaro




A menos de três dias da ocorrência de um bárbaro crime no centro de Maués, a cena se repete com as mesmas características de crueldade do anterior. Desta vez, o cenário foi próximo a feira do produtor, também no centro de Maués. No domingo, 21/03/10, por volta das 22:00 h, segundo informações não oficiais, dois homens que bebiam, depois de uma brincadeira banal, se desentenderam culminando com a morte do jovem Joiaribe Lacerda Brasil de 22 anos. O seu assassino, conhecido apenas por "Negão", se sentindo ofendido pela brincadeira, decepou a cabeça do jovem usando um terçado. Depois de ingerirem certa quantidade de álcool, um deles, o que morreu, ao cumprimentar o seu assassino, teria machucado o dedo dele de forma involuntária. O assassino reclamou e novamente foi agredido, com tapinhas em tom de brincadeira nos braços. Depois disso, o rapaz desceu para um barco e o seu assassino sumiu do local. Momentos depois, o rapaz voltou do barco e ao encontrar com o seu assassino, pediu desculpas a ele, sendo desculpado pelo mesmo, mas assim que ele o desculpou, rapidamente arrancou de sua costa um terçado e desferiu um golpe mortal que atingiu o pescoço da vítima. Mesmo ferido, o rapaz ainda caminhou alguns passos e caiu sem vida. O corpo foi levado para o hospital e depois foi velado na Rua Ramalho Júnior nas proximidades do mangueirão, pois segundo informaram algumas pessoas no velório, a mãe do jovem Joiaribe está morando em Nova Olinda do Norte, aqui em Maués residem seus irmãos e parentes da família Brasil.
Mais um crime com cena de crueldade, no qual a vida humana nada significa, no qual os valores morais e cristãos, foram esquecidos. Esses são os reflexos do consumo exagerado e sem controle do álcool e também, a mistura com outros entorpecentes proibidos. É preciso que as autoridades desenvolvam ações para inibir a venda indiscriminada de bebidas alcoólicas, afim de se evitar crimes como esses que ocorreram nos últimos dias. As autoridades têm que tomar providências junto aos estabelecimentos que comercializam bebidas, impondo regras para a venda das mesmas, horários e outras ações que possam frear esse tipo de noticiário que maculam a imagem de nosso município. O assassino foi preso em flagrante, segundo informou um irmão da vítima.

sexta-feira, 19 de março de 2010

CRIME: Homem tomba morto no centro de Maués




Nesta sexta-feira, 19 de março de 2010, por volta das 11:30 h no centro de Maués, em frente a Praça Coronel João Verçosa, ao lado de um lanche, um homem de identidade desconhecida, aparentando 25 anos, tombou morto depois de ser atingido por uma facada na costa. O assassino o atacou no momento em que ele lanchava. O crime chamou a atenção de todos que passavam naquele momento próximo ao prédio onde funcionavam os Cartórios do 1º e 2º Ofícios de Maués. A ambulância levou cerca de 30 minutos para chegar ao local onde o corpo do homem se encontrava. A polícia chegou antes da ambulância e juntos, removeram o homem para o hospital da SUSAM, onde já chegou sem vida. Segundo fontes não oficiais, o morto e seu assassino, eram primos.
RIXA ANTIGA: Ainda segundo fontes não oficiais, há cinco anos, o morto matou o irmão de seu assassino que era seu primo. O rapaz na época, tinha apenas quatorze anos e assistiu seu irmão ser morto pelo primo. Hoje, passados cinco anos, ele vingou a morte de seu irmão, assassinando o seu autor.
Após praticar o crime, o assassino evadiu-se do local, mas a polícia já sabe sua identidade. Ainda, segundo informações de curiosos, o morto morava na Rua da Saudade, próximo ao Campus da UEA. O crime chocou a população pela forma como ocorreu, em pleno centro de Maués e no momento em que era intenso o trânsito de pessoas na área comercial e bancária da cidade. Mais um crime de vingança causado por antiga rixa. O criminoso continua foragido.

sábado, 13 de março de 2010

A VERDADE SOBRE O QUE ESCREVO


A VERDADE SOBRE O QUE ESCREVO
Carta Resposta ao Senhor Apolinário
*Aldemir Bentes

Boa tarde!

Senhor Apolinário,

É com tristeza, mas firme em minhas convicções, que estou, não justificando, mas "clareando" o que faço, nos intervalos nos quais estou fora do horário de serviço de minha empresa, da qual Vossa Senhoria é um dos comandantes. Estou anexando, alguns exemplares dos artigos que escrevo, os últimos, e o que mais polêmica causou, o Artigo intitulado, "Maués, um município cada dia pior". O presente artigo aborda a questão do lixo em nossa cidade. A coleta do lixo é terceirizada e com a morte de um trabalhador (gari) veio à tona a questão. Qual é a empresa que presta o serviço da coleta de lixo? Quanto custa aos cofres públicos o serviço? Qual a responsabilidade de cada parte? Essas questões foram levantadas porque o que se vê na cidade são veículos (sucateados, uma velha caçamba, sem farol, sem placa, pneu careca e um jerico) da prefeitura coletando o lixo, cujo motorista (da caçamba) é da prefeitura. Usando o meu direito de cidadão, fiz estes questionamentos. Ocorre que a suposta empresa contratada seria do Senhor Francisco Benchaya, ex - secretário de Obras do Município. Diante desses inquirimentos, o Senhor Benchaya se sentiu ofendido e caluniado. Entendo a revolta do Senhor Benchaya. O tempo passou e continuei, e vou continuar, a escrever outros artigos relacionados ao cotidiano da minha cidade. Para minha surpresa, pois o incidente eram águas passadas, recebi o Vosso telefonema e o resto da história o Senhor conhece. Fiquei a matutar o episódio e comecei a ligar os fatos. Pela manhã daquela sexta-feira, 12/03/10, quase meio dia, esteve no escritório, uma das filhas do Senhor Benchaya que é amiga pessoal e colega de faculdade do Agente Josué. Depois, soube que o Senhor Josué procurava por algum exemplar (não sei se específico) de meus artigos. Coincidência ou não, após a saída da moça da sala do Sr. Josué, o Senhor me ligou.

Senhor Apolinário, tenho 50 anos, bem vividos, tive muitas oportunidades na vida, me diverti, bebi muito, cheguei a cair nas ruas de Maués (ver relato no artigo) fui funcionário do ex-BEA por 14 anos, saí por vontade própria, tenho documento em meu poder, mas jamais usei de minhas influências para conseguir "amizade", prejudicar alguém, tirar proveito e nunca agi de forma desonesta. Procuro ser autêntico, separar o pessoal do profissional, jamais me aproximei das pessoas para tirar proveito, jamais entrei para qualquer "organização", movimento, irmandade ou seita para buscar "blindagem" ou proteção. Sou um homem livre e procuro manter essa liberdade. Jamais serei covarde e jamais me curvarei diante dos poderosos. Pretensões políticas? Não sei, sei apenas que condeno de forma veemente todo e qualquer tipo de escravidão humana, venha de quem vier. Como estão formando "comissões" "marchas" pleitos e sei lá que diabos mais, para me "prejudicarem", inclusive tentando relacionar o fato a minha atuação profissional, comecei a colher provas concretas de tudo o que relatei e também vou buscar meus direitos e ir até o fim na comprovação de minhas afirmações. Deus é tão maravilhoso, que já consegui muitos documentos os quais servirão para concretizar meu discurso. Quanto a minha atuação profissional, sempre procurei ser probo, atencioso e desempenhar as minhas atividades com a máxima transparência. Tenho dado de tudo para desempenhar as atividades a mim atribuídas. Jamais me neguei a fazer um serviço, apesar das tarefas do dia a dia serem muitas, pois no faturamento, só para citar, eu cuido das leituras, instalação/retirada de medidores, cobrança, ações monitórias, digitação de leituras, impressão de faturas, validação, notificações de irregularidades, etc. Tive que escrever uma carta elencando todos os problemas administrativos e estruturais de nossa agencia, relatando as necessidades e sugerindo soluções. Fui atendido, contrataram mais dois leituristas, agora são quatro. Já disponibilizaram mais três computadores, mais uma impressora, exclusiva para o faturamento e a contratação de mais dois auxiliares. O mérito (não tô em busca de méritos e sim de resultados) ficou para o agente. Mas para mim o que importa é a imagem da empresa frente ao público consumidor. Jamais derespeitei o Sr. Agente e sempre busquei colaborar com meu humilde conhecimento para melhoria da empresa. Ele, sempre que um artigo causa impacto, me chama, reclama e quer interferir nos meus atos particulares. Não devo nada a ninguém, tudo o que consegui até o momento, foi com meus esforços e perseverança, não tenho padrinhos políticos, procuro ter amigos. A agencia de Maués há mais de cinco anos que não tem contra sí nenhuma reclamação de consumidor que tenha chegado a justiça. Fiz uma parceria com o Defensor Doutor Jéferson o qual hoje é Juiz e tenho a honra de ser seu amigo. Antes, eram reclamações de alto consumo, buscamos conscientizar nossos consumidores, indicando formas de uso racional de energia, mas por falta de tempo, projetos não foram desenvolvidos, como por exemplo, palestras nas escolas e nas associações de moradores. Então Senhor, faço o que posso pela empresa, ainda assim, querem vincular minhas atividades de cidadania, as minhas atividades profissionais.

Quero deixar bem claro que a partir de hoje (13/03/2010 - sábado, às 19:21) não mais atenderei a nenhum chamado do Senhor Josué se o assunto for minhas atividades particulares, só atenderei se o assunto for relacionado a empresa do qual sou funcionário. Quero deixar claro também, que nunca manchei o nme de nossa empresa, nunca, desde que fui admitido, ninguém jamais me viu bêbado dentro ou fora do meu ambiente de trabalho. Nunca fui trabalhar de "ressaca" dando "doses" aos clientes. Nunca faltei por preguiça ou falsa doença, quando falto é por interesse inadiável. Já trabalhei muitos sábados e domingos para que nossos clientes não fossem prejudicados e consequentemente, nossa imagem. Não me calarei diante dos poderosos e dos hipócritas! Sou pequeno, caboclo, de família pobre, mas tenho um nome a zelar e jamais deixarei alguém me chamar de covarde ou incompetente.

Eis, Senhor, um pouco da verdade, aquela verdade que dói, machuca e incomoda aos sungadores, bajuladores, aproveitadores e hipócritas. Confio em Deus e na justiça e sei por onde começar.

Desculpe o desabafo, leia os artigos e tire suas conclusões, não se esqueça de visitar o meu blog.

Abraços,

Aldemir Bentes
Com cópia para o nosso Sindicato,
Direitos Humanos,
Promotoria de Justiça

*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 13/03/2010 – sábado - de 18:16 às 19:35 h
Visite o Blog do Aldemir: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Opine, critique, colabore, comente: e-mail: aldemirbentes.maués@hotmail.com

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terça-feira, 9 de março de 2010

POR QUE ESCREVO?

POR QUE ESCREVO?
*Por Aldemir Bentes de Maués
terça-feira, 9 de março de 2010

Escrevo para tornar real meus pensamentos, meus pontos de vista, meus desejos, minhas esperanças, minhas revoltas, minhas tristezas, minhas alegrias, meus sonhos...Ao escrever, dialogo com minha consciência, como escreveu o meu amigo Márcio Melo.

Sou um homem simples, do povo, que tento ver o mundo a meu modo, entretanto, respeito a visão dos outros e aceito seus pontos de vista. Nasci no seio de uma família pobre, mas honrada e alicerçada no amor fraternal, sob os princípios da ética e do respeito pelo ser humano. Não conheci meu pai, mas meu irmão mais velho, Senhor Percildo e minha mãe, Senhora Cândida Bentes, apesar de analfabeta, sempre me guiaram ao caminho da honestidade. Mamãe nos criou ao seu modo: quando levávamos qualquer coisa ou objeto para casa, ela queria saber como, onde conseguimos e quem nos deu e éramos obrigados a devolver e deixar no lugar de onde trouxemos. Fui criado livre, solto, mas nem por isso deixei de ajudar mamãe nas vendas de salgados nas ruas de Maués. Várias vezes o nosso único alimento foi tucumã com café e farinha: café da manhã, almoço e janta. Perdi dois irmãos em consequência da bebida, eram alcoólatras e morreram bêbados. Estudei, pois minha mãe sempre nos obrigou a estudar "para ser alguém na vida" e não passar pelo que ela passou. Ainda jovem, 17, 18 anos me tornei alcoólatra. Sofri às consequências do álcool, experimentei a sarjeta fria das ruas de Maués, fui discriminado, quando, por concurso, passei em terceiro lugar no concurso do BEA. Tentaram vetar minha admissão, mesmo assim, assumi o meu lugar. Antes, estagiei no BASA, agencia de Maués. No BEA, passei 14 anos, pedi para sair, pois não tinha mais interesse em ser bancário. Fui demitido em 1995. Passei alguns anos "perambulando" pela vida. Manaus, Barreirinha, Maués. Sempre bebendo. No final de 1999, voltei para Maués, repensei minha vida e suspendi a bebida. Em 2001 conheci minha atual esposa. Nesse período, trabalhei na empresa de meu sobrinho João Francisco, depois, no início da construção do Hospital. Em 2004 passei, por concurso, na antiga CEAM, onde assumi como Auxiliar de Administração. Ainda neste ano, passei no vestibular e cursei Letras, tendo concluído em 2009. Em 2007 publiquei meu livro, Maués, Contos e Lendas e pretendo lançar brevemente mais dois. Em 2010 passei no vestibular da UEA e pretendo cursar Ciências Econômicas, passei ainda na primeira fase do concurso do IFAM e estou aguardando a 2ª fase, tudo por concurso, sem apadrinhamento, sem dever favores a ninguém, somente a minha família e aos meus amigos de verdade.
É por isso que eu escrevo, pois sou um homem simples, não tenho cargo político, não tenho influência junto ao poder ou pessoas e minha única arma, é escrever. Escrevendo eu tento ajudar a construir a história do meu município. Tenho sofrido por causa de minhas escritas. Aqueles que se sentem ofendidos ou atingidos em seis anseios e interesses, não gostam do meu estilo. Já tentaram me transferir para outra cidade, não conseguiram. Agora, ensaiam uma comitiva para irem até a direção da empresa que trabalho pedir "providências". Ultimamente até meu chefe imediato se aliou aos meus opositores, mas eu continuarei a "escrever", pois é disso que gosto, é isso que sei fazer. Jamais me curvarei diante de ameaças. Conheço meus direitos, sei dos meus deveres e tudo que sou e consegui até hoje, foi com meus esforços e dedicação. Gosto do que faço e não estou em meu posto por indicação de "A" ou "B" e nem tão pouco, busco agradar pessoas ou grupo. Não sou fantoche de ninguém, sei que não sou dono da verdade, mas busco errar menos e acertar mais.

Escrevo, porque é através da escrita que coloco minhas opiniões, meus pontos de vista. Não posso calar diante de tantas injustiças e tantos desmandos.
Já tentei parar, deixar de lado, pois tenho meu emprego, ganho meu salário, mas dentro de mim existe uma força superior as minhas vontades que me impulsiona e não deixa calar.
Quando vejo centenas de pessoas catando lixo, quando vejo professores ganhando menos que um salário mínimo, quando vejo trabalhadores sem carteira assinada, quando vejo obras paradas, quando vejo que Maués não tem creche, quando vejo centenas de pais de família serem dispensados porque foram contratos por antigas administrações, quando vejo o lixão de Maués poluindo os igarapés ao seu redor, quando vejo centenas de famílias prisioneiras de rendas cidadãs, quando vejo uma minoria viajando de avião fretado, passando férias em Fortaleza e o povo pobre trocando seu voto por um rancho ou dinheiro, quando vejo que o dinheiro público não é prestado conta, quando vejo que o município só tem veículos sucateados, quando vejo o município alugar imóvel de funcionário da própria prefeitura, quando ouço no rádio notícias deturpadas... quando vejo...quando vejo...Eu escrevo. Escrevo para relatar minha indignação e sei que muitas pessoas gostariam de fazer o mesmo, mas por motivos óbvios não o fazem.
Eu escrevo porque não quero ser alienado. Quero ter minha própria opinião, poder escolher, consultando minha consciência e analisando o comportamento, vida e história do meu representante.
Eu escrevo e continuarei a escrever, não vou me calar e nem ceder às ameaças, pois não quero que meus filhos tenham um pai covarde. Um dia espero que meus anseios e sonhos sejam realizados, e se eu não mais poder escrever, quero que as futuras gerações escrevam o que eu não consegui: todos os homens são iguais perante a lei, sem distinção de raça, cor, credo ou ideologia política.
É por isso que eu escrevo.


*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de MauésMaués-AM, 09/03/2010 – terça - de 19:59 às 00:57 h
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segunda-feira, 8 de março de 2010

O Falido Programa Eleitoreiro Renda Cidadã


FOTO DO DIA
Vista da fachada principal do prédio onde funcionou seus últimos dias o famigerado, eleitoreiro Renda Cidadã. O endereço fica no Largo Marechal Deodoro, centro de Maués. A foto foi tirada no dia 8/03/2010 às 11:55. Esse maldito Programa que "escravizou" muitos pais de famílias carentes, foi responsável pela reeleição do atual prefeito. Agora, depois de eleito, suspendeu o programa, assim, centenas de carentes ficaram a ver navio. Isto é "Quem Ama Cuida"?

MAUÉS - é preciso TRANSPARÊNCIA

MAUÉS, é preciso TRANSPARÊNCIA
O cidadão é o patrão.
*Por Aldemir Bentes de Maués

“Maués, mau fostes, mau serás”...Lenda? Mito? Verdade? Mentira?Profecia?

A história conta que a maldita frase foi proferida por um PADRE. Após ser surrado, ao deixar Maués, o padre teria se ajoelhado em frente à Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e proferiu a famosa e intrigante frase. Famosa porque ela ganhou conotação humorística, intrigante porque muitas coisas estranhas ocorreram e continuam a ocorrer em Maués relacionadas ao seu desenvolvimento, tanto econômico como social. Mistérios à parte, a verdade é que ninguém sabe ao certo se tal fato aconteceu. Existem várias versões, inclusive uma delas é relatada no livro “Maués, terra, gente, memória” de Raphael Faraco.

Ao longo dos anos, duas facções políticas disputam a hegemonia política no município de Maués. Nos últimos anos, a ala dos Michiles comanda o município, desde a administração do Luiz Canindé. Já os Esteves, conseguiram somente eleger o ex-prefeito Edilson Negreiros e já faz alguns anos. Nesse campo de disputas vale tudo, até “insinuar brigas”, mas no fundo, todos são personagens do mesmo grupo, não se enganem não.

O povo, por falta de opções e de consciência política, vota no mesmo grupo há anos. Os votos são “conquistados” a troco de NADA, pois um rancho, um rabeta, um dinheirinho de R$ 50,00 reais, uns litros de gasolina, logo acabam e aí esse mesmo povo têm que aguentar (suportar) quatro anos de inferno: falta de investimento em infraestrutura, falta de conclusão de obras conveniadas, falta de políticas de saneamento básico, de produção agrícola e geração de emprego e renda.
Esse cenário vem se repetindo ao longo das últimas administrações, entretanto, a atual é a mais degradante de todas. Decorridos mais de um ano das eleições, não se viu nada de concreto que pudesse MARCAR um divisor de atuação das demais administrações. É o mesmo filme, um tanto pior, das administrações passadas. Os atores e atrizes são os mesmos, a forma de comando e os comandantes que participaram da administração anterior, também participam da atual.

Enquanto não se busca uma mudança total, enquanto não se busca a quebra desse paradigma, as coisas só pioram e ninguém faz nada. O povo não reage, se cala, se conforma e o município a cada dia agonia em busca de sobrevivência. É preciso que se busque uma forma de acabar com esse cenário caótico no qual vivemos. Quem sofre mais são as camadas menos favorecidas da população.
O poder público vive de propaganda “enganosa” no rádio e no jornal. Tem a sua disposição uma rádio e um jornal que tentam impor a chamada “ideologia do rádio”, noticiando fatos divergentes e contraditórios da realidade do município.
Criou-se um tal programa eleitoreiro chamado “Renda Cidadã”. Esse maldito programa consistia (pois não atua mais) em PAGAR aos cadastrados, a importância de R$ 50 (cinquenta reais) mensais e mais, taxar a conta de água, luz, distribuir títulos definitivos, implementos agrícolas e em época de eleições, rabeta, telha, tábua, cimento, rancho e tudo que fosse possível para “conquistar” o eleitor. Ultimamente, o tal programa FALIU! O prédio no qual funcionava (veja foto) está fechado, ninguém sabe, ninguém viu. Mas acreditem, próximo das eleições ele ressuscitará e os incautos eleitores serão abocanhados por suas garras e tentáculos malditos. Se tornarão novamente, submissos do poder que escraviza e empobrece os homens.

O município criou o Museu do Homem de Maués, bonito nome que empolga quem o pronuncia. É um nome forte, Homem de Maués! O prédio que o abriga fica situado na Rua Floriano Peixoto, ao lado da Câmara Municipal de Maués. No local funcionou em tempos remotos, a usina de luz que sofreu uma reforma e ampliação. Mas o citado museu deveria mudar de nome, sugiro substituir para “MUSEU DO NADA”. Por que a mudança? Porque nesse local não existe NADA. Só existe um auditório bem refrigerado e bebedouro. Nos fundos, réplica de uma casa de farinha a qual se encontra em qualquer interior dos municípios amazonense, então, não é uma peculiaridade de Maués. Esse museu, que já foi inaugurado e teve inclusive a presença do governador, não possui nenhum acervo próprio. Essa atitude a quem interessa? Sabemos que um museu é importante, pois ele resgata e mantém viva a história de um povo, entretanto, o que o torna “famoso” e visitado são seus acervos. No nosso caso, é constrangedor para nós a visita de um turista ao museu para “ver nada”, beber água, se resfriar, fotografar o prédio e o vento e não saber o por quê de um museu VAZIO. É preciso que se tenha responsabilidade com a imagem do município. O museu é importante, mas que tenha acervo próprio para mostrar, vazio, é apenas um prédio e nada mais.

A Câmara de Maués recebe cerca de R$167.500,00/mês o que equivale a uma receita anual de R$ 2.010.000,00. Mas a situação da mesma vai de mal a pior. Há queixa de falta de material de expediente (papel, toner, cópias), atraso no pagamento de energia elétrica, suspensão de acesso à internet, corte do telefone.
Esse montante é um montante considerável, poucas são as empresas que, pelo menos em nosso município, movimentam tal monta. Como se trata de dinheiro público, é necessário e URGENTE a transparência TOTAL de todos os gastos efetuados pela Câmara, disponibilizando para a população, todas as informações que se fizerem necessárias. Essa prática é simples, basta que seja divulgado mensalmente o valor recebido e relacionar, em LINGUAGEM SIMPLES (não técnica) todos os gastos, fazendo o acerto de contas, Receita VS Despesas e Resultado; Negativo (déficit) ou Positivo (superávit) e justificar o resultado. Cabe a cada um de nós EXIGIRMOS a transparência, pois o POVO É O PATRÃO, não o inverso.
É inadmissível um poder público, como a Câmara, que recebe mensalmente o valor acima, deixar atrasar o pagamento telefônico no valor de R$ 215,53 das duas linhas 3542-1605 e 3542-1775 nos meses de janeiro e fevereiro/2010. Essas informações foram consultadas no site da OI no endereço: http://www.novaoi.com.br/portal/site/NovaOi/menuitem.c29ee63861cea18f30197402f26d02a0/?vgnextoid=65747f9586fb2110VgnVCM10000090cb200aRCRD às 22:31, hora local de 07/03/10.
Os nossos governantes decantam que houve a união dos vereadores da situação e da oposição. Mas que oposição??? Não ouvimos uma denúncia, uma propositura no sentindo de se buscar melhorias para o povo. Não há nenhuma vontade política de implantação da transparência nos gastos do dinheiro público. O que se vê são a cumplicidade e o corporativismo puro e simples. Um sistema de governo no qual não existe oposição, o contraditório, acaba por se tornar um sistema ditatorial, de exceção. A oposição faz parte do sistema democrático, pois é ela a responsável em fiscalizar, denunciar e sugerir soluções para o bom andamento transparente da administração pública.

Se a tal profecia “Maués, mau fostes mau serás” começou após ser proferida por um padre, quem sabe um PADRE não seria o único capaz de mudar nossa história e quebrar esse encanto e fazer, “Maués, um povo bonito e feliz”.


*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 07/03/2010 – domingo - de 20:48 às 22:59 h
Visite o Blog do Aldemir: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Opine, critique, colabore, comente: e-mail: aldemirbentes.maués@hotmail.com

Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!


domingo, 7 de março de 2010

FLAGRA: Coleta de lixo em Maués


A foto mostra a real situação da coleta de lixo em Maués. A caçamba da prefeitura (e o motorista), sem placa, sem pisca, pneu "careca" e a falta de EPIs dos funcionários, mostra o descaço e a falta de respeito com o povo de Maués. Este veículo não deveria trafegar pelas ruas de Maués e ao que parece, somente ele ainda consegue coletar o nosso lixo. Enquanto isso, ninguém sabe quanto que se paga pelo lixo, qual a empresa responsável pela coleta e qual a responsabilidade das partes. Esta foto foi tirada na quarta-feira, dia 03 de março de 2010 em frente ao Campus da UEA de Maués na Rua Higina Bonilha.

terça-feira, 2 de março de 2010

A onça do Pedreiro



ACONTECEU: No mês de fevereiro de 2010, na Comunidade do Pedreira, Rio Maués Açu, moradores ficaram assustados com a presença de uma onça fêmea que apareceu nas redondezas e chegou a andar nas ruas da comunidade. A onça pintada, de tamanho adulta, atacou e comeu vários cachorros e gatos dos moradores. Diante de tamanha ameaça, os comunitários passaram a caçar a grande felina, culminando com a sua morte. Mas a surpresa estava por vir. E de maneira triunfal! Um morador da comunidade, quando fazia vistoria em sua roça de mandioca, deparou com um filhote, que julga ser, da onça morta. O agricultor conseguiu pegá-lo e depois o trouxe para Maués. Em Maués, o IBAMA foi contactado e fez a remoção do filhote para Manaus, onde será cuidado por profissionais. A foto mostra o filhotinho ainda em poder do agricultor em Maués.

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