Notícias / Amazonas
O Decreto considera que o “atual quadro político e 
econômico pelo qual o Brasil passa, atingiu também o Estado, incluindo a
 Saúde”
Manaus - O governador do Amazonas, José 
Melo (PROS), decretou Estado de Emergência no Sistema Estadual de Saúde.
 O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), desta 
quarta-feira (31), e também cria um ‘gabinete de crise’ para o setor, 
formado pelo chefe da Casa Civil, os secretários estaduais de Saúde, 
Fazenda e Administração e Gestão.
O Decreto considera que o “atual
 quadro político e econômico pelo qual passa o Brasil, atingiu também o 
Estado do Amazonas, deixando todos os setores, incluindo a Saúde, sem 
orçamento para honrar com a totalidade do pagamento a seus fornecedores e
 prestadores de serviço”.
Considera, também, que a Constituição 
Estadual determina que o Estado assegurará o pleno exercício dos 
direitos sociais e que investe “em média 23% dos recursos do Tesouro 
para a área de saúde, enquanto que o previsto na legislação é de 12%”. 
Também destaca “a grave crise que se instalou sobre o País, desde 2013, 
tendo sido agravada em 2015 e 2016, motivando sucessivas quedas da 
arrecadação no Estado”, e que “a Zona Franca de Manaus, que sustenta a 
economia amazonense, foi o modelo industrial que mais sofreu perdas no 
País (39,4%, contra 19,1% no restante do Brasil), no período de janeiro 
de 2015 a junho de 2016”.
O Decreto diz que um dos setores mais 
atingidos, no Amazonas, com a crise, foi a saúde pública e que o Estado é
 o penúltimo no Brasil a ser remunerado no teto do Sistema Único de 
Saúde (SUS). Diz também que as várias tentativas feitas pelo governo 
para encontrar uma solução “resultaram infrutíferas”. E que o Estado é 
responsável, em Manaus, por diversas unidades de saúde básica (90% dos 
procedimentos) de competência do município, sem o correspondente 
ressarcimento do governo federal.
Por último, o Decreto considera 
que “o agravamento da crise nos últimos meses impõe medidas excepcionais
 no custeio, na gestão e nos procedimentos do setor de saúde, bem como 
novas formas de financiamento”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente essa matéria.Comentários alheios ao assunto ou que agridam a integridade moral das pessoas, palavrões, desacatos, insinuações, serão descartados.