segunda-feira, 8 de novembro de 2010

MAUÉS - Falta luz, falta água

"Maués, Maués, cidade que me seduz, de dia (e noite) falta água, de noite (e de dia), falta luz"...Autor desconhecido.
Maués está regredindo. É bom se criar as réplicas do Pavilhão do Povo, do JB, da velha Usina de Luz e começarmos a usar lamparina. Isto mesmo, lamparina! Em pleno século XXI, voltamos aos anos 50, 60, com um diferencial, a luz (energia elétrica) funcionava até às 10 horas da noite. A Voz Serenata, do Zé Cote, anunciava, "dentro de 10 minutos, estaremos saindo do ar". Antes, havia uma queda proposital na energia, de forma que as luzes (lâmpadas) piscavam, era o sinal de que logo Maués estaria em trevas. Mais naquele tempo, a população era pequena e a cidade terminava na Rua Getúlio Vargas. O tempo passou, a população aumentou (agora diminuiu, segundo o IBGE) a modernidade chegou, mas ontem, 07/11/2010, a cidade voltou ao passado. Faltou óleo diesel na Usina Termelétrica de Maués. A balsa que faz o transporte e que agora está tendo que vir via Parintins, atrasou o tempo de seu percurso e sem diesel, os motores tiveram que parar de funcionar. A população sofreu, esbravejou e com razão. O que que houve? Mau planejamento? Erro de cálculo? Mas segundo informações oficiais, foi o atraso no transporte, pois com o rio seco, a balsa tem que vir pelo Rio Amazonas até Parintins, daí, segue pelo Paraná do Ramos (subindo o rio) até Maués. A distãncia foi duplicada e os riscos de navegação aumentaram, contribuindo para o atraso no itinerário Manaus/Maués. O susto passou, a balsa com óleo atracou no porto de Maués´por volta das 10:30, e a operação de abastecimento dos tanques foi iniciado imediatamente.
O problema é que nenhuma autoridade do município chama a responsabilidade para sí. Quando é para se gabar na costa dos outros, caso do Programa Luz Para Todos, aparece o pai da criança, neste caso, ninguém, nem o pai do Luz para Todos. O problema da navegação no Paraná do Urariá pode ser resolvido com a dragagem do rio. Mas isso requer empenho das autoridades. Ainda há tempo (o rio ainda está muito baixo (raso)), é só buscar ajuda através do Governo do Estado e mobilizar todos aqueles políticos que na campanha eleitoral queriam e se diziam dispostos a representar Maués. Essa é a hora, pois todas as vezes que a seca passa da normalidade, o problema de transporte se repete, volta a cena. Esse problema causa transtorno a população de Maués, pois os fretes encarecem os produtos que chegam a Maués.
Já que foi o prefeito de Maués, o primeiro a reclamar os resultados do CENSO 2010, que seja ele também, a ser o primeiro a tentar solucionar o problema de transporte para o nosso município.
Quanto a água, mesmo com energia a água já chega "pingando" nas torneiras das residências e em alguns lugares só chega à noite, com a falta de energia nem pingando ao menos, a água chega, pois o SAAE (que há muitos anos não reajusta o salário de seus pobres servidores), sequer possui motor reserva para funcionar suas bombas, imagine reservatório para garantir o abastecimento.
Enquanto isso, a cidade fica no escuro, sem água e com muita violência no seu dia a dia e só os dirigentes de nosso município não vêm o problema. Na rádio "ouço um chato que me grita nos ouvidos" (Raul Seixas)...que o prefeito é o cara.
Que cara?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente essa matéria.Comentários alheios ao assunto ou que agridam a integridade moral das pessoas, palavrões, desacatos, insinuações, serão descartados.

SIGA ESTE BLOG