Prefeitura de Maués espera crescimento de
20% na safra de guaraná
Apesar da seca que toma conta da região, a Prefeitura de Maués espera um crescimento de 20% na safra de guaraná. A colheita começou neste mês de novembro e vai até fevereiro. O município fica a 267 quilômetros de Manaus.
O prefeito do município, Miguel Paiva Belexo, diz que a expectativa é colher perto de 400 toneladas de semente seca de guaraná. “Há 3 anos, políticas públicas dos governos estadual e municipal permitiram a expansão da área plantada. Agora, alguns terrenos já apresentam as primeiras produções. Dos 4,5 mil hectares de área plantada em Maués, 3 mil estão em franca produção”, explica.
A safra anterior, que chegou a 300 toneladas, foi responsável por uma arrecadação de R$7,5 milhões (calculada considerando o valor médio de R$25 o quilo). Para esta nova safra, os produtores devem comercializar perto dos R$10 milhões. A cidade de Maués tem 1,6 mil famílias que vivem da produção de guaraná.
O secretário de Produção Rural de Maués, Luiz Antônio, diz que a seca não causou grandes prejuízos à produção, ocasionando apenas o atraso para o término do período da safra. “Geralmente, a perspectiva de colheita fica entre os meses de outubro e dezembro. Agora, esse período pode se estender até fevereiro. Isso porque, em condições normais, neste momento, já teríamos colhido aproximadamente 40% da safra, mas estamos em 20%, por enquanto”, observa.
Selo de Indicação Geográfica
20% na safra de guaraná
Apesar da seca que toma conta da região, a Prefeitura de Maués espera um crescimento de 20% na safra de guaraná. A colheita começou neste mês de novembro e vai até fevereiro. O município fica a 267 quilômetros de Manaus.
O prefeito do município, Miguel Paiva Belexo, diz que a expectativa é colher perto de 400 toneladas de semente seca de guaraná. “Há 3 anos, políticas públicas dos governos estadual e municipal permitiram a expansão da área plantada. Agora, alguns terrenos já apresentam as primeiras produções. Dos 4,5 mil hectares de área plantada em Maués, 3 mil estão em franca produção”, explica.
A safra anterior, que chegou a 300 toneladas, foi responsável por uma arrecadação de R$7,5 milhões (calculada considerando o valor médio de R$25 o quilo). Para esta nova safra, os produtores devem comercializar perto dos R$10 milhões. A cidade de Maués tem 1,6 mil famílias que vivem da produção de guaraná.
O secretário de Produção Rural de Maués, Luiz Antônio, diz que a seca não causou grandes prejuízos à produção, ocasionando apenas o atraso para o término do período da safra. “Geralmente, a perspectiva de colheita fica entre os meses de outubro e dezembro. Agora, esse período pode se estender até fevereiro. Isso porque, em condições normais, neste momento, já teríamos colhido aproximadamente 40% da safra, mas estamos em 20%, por enquanto”, observa.
Selo de Indicação Geográfica
A Prefeitura de Maués faz a projeção de que a próxima safra de guaraná (2011/2012) poderá ser comercializada com o selo de Indicação Geográfica (IG), creditado pelo Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O guaraná de Maués possui certificação orgânica, que garante o título de produto 100% produzido na Amazônia, desde 2008.
De acordo com o secretário de Produção Rural, Luiz Antônio, dentre os procedimentos necessários para obter o selo IG, falta a demarcação municipal, estabelecendo a área que abrange os produtores a serem certificados. “A estiagem limita o acesso a algumas áreas do município, impedindo a realização desta demarcação. Em março ou abril do ano que vem, devemos concluir esse processo”, afirma.
A obtenção do selo IG garante para o consumidor a qualidade do produto e inibe a pirataria. “É possível encontrar no mercado produtos que vêm de outros Estados do país sendo vendidos como se fossem de Maués, por exemplo”, alerta o secretário.
Como a indicação geográfica é um selo de propriedade intelectual reconhecido internacionalmente, assim como marca ou patente, o guaraná oriundo de Maués terá maior valor agregado para ser comercializado. “Isso quer dizer que o quilo da semente seca, que no início da colheita abre com preço de R$20, poderá, por exemplo, partir de R$25”, afirma Luiz Antônio.
Os produtores do município diferenciam-se dos demais pelo sistema artesanal do cultivo de guaraná, uma tradição mantida há décadas. O processo é realizado como em um ritual: após a colheita, o fruto é lavado e secado em um tacho de torrefação, que pode ser feito de cobre, ferro ou cerâmica. A utilização desse processo artesanal é fundamental para manter a qualidade do produto. “Essa é uma tradição mantida desde o século 18”, enfatiza.
O processo para a obtenção do selo IG, executado pela Prefeitura de Maués, conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM).
Atualmente, existem apenas oito produtos agropecuários que possuem o selo no Brasil. São eles: os vinhos finos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), o café do Cerrado de Minas Gerais, a carne do Pampa Gaúcho (RS), a cachaça de Paraty (RJ), o couro acabado do Vale do Sinos (RS), as mangas e uvas de mesa do Vale do Submédio São Francisco (BA e PE), os vinhos tintos, brancos e espumantes de Pinto Bandeira (RS) e o arroz do litoral norte gaúcho.
Comemoração da produção
A início da produção de guaraná em Maués segue a tradição de comemoração, todos os anos. Este ano, a 31ª Festa do Guaraná acontece no período de 25 a 27 deste mês. Durante o período, os visitantes poderão conhecer todo o processo da cultura do fruto, desde a plantação até a degustação. A Prefeitura vai montar o Barracão do Guaraná, uma área de 60 metros quadrados, coberta, onde a equipe técnica da Secretaria Municipal de Produção Rural e parceiros, como o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sebrae/AM e AmBev, farão demonstrações de pesquisas, produtos e serviços, no âmbito do desenvolvimento da cultura. O Barracão será instalado na Praia da Ponta da Maresia e poderá ser visitado durante todo o dia, gratuitamente.
De acordo com o secretário de Produção Rural, Luiz Antônio, dentre os procedimentos necessários para obter o selo IG, falta a demarcação municipal, estabelecendo a área que abrange os produtores a serem certificados. “A estiagem limita o acesso a algumas áreas do município, impedindo a realização desta demarcação. Em março ou abril do ano que vem, devemos concluir esse processo”, afirma.
A obtenção do selo IG garante para o consumidor a qualidade do produto e inibe a pirataria. “É possível encontrar no mercado produtos que vêm de outros Estados do país sendo vendidos como se fossem de Maués, por exemplo”, alerta o secretário.
Como a indicação geográfica é um selo de propriedade intelectual reconhecido internacionalmente, assim como marca ou patente, o guaraná oriundo de Maués terá maior valor agregado para ser comercializado. “Isso quer dizer que o quilo da semente seca, que no início da colheita abre com preço de R$20, poderá, por exemplo, partir de R$25”, afirma Luiz Antônio.
Os produtores do município diferenciam-se dos demais pelo sistema artesanal do cultivo de guaraná, uma tradição mantida há décadas. O processo é realizado como em um ritual: após a colheita, o fruto é lavado e secado em um tacho de torrefação, que pode ser feito de cobre, ferro ou cerâmica. A utilização desse processo artesanal é fundamental para manter a qualidade do produto. “Essa é uma tradição mantida desde o século 18”, enfatiza.
O processo para a obtenção do selo IG, executado pela Prefeitura de Maués, conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/AM).
Atualmente, existem apenas oito produtos agropecuários que possuem o selo no Brasil. São eles: os vinhos finos e espumantes do Vale dos Vinhedos (RS), o café do Cerrado de Minas Gerais, a carne do Pampa Gaúcho (RS), a cachaça de Paraty (RJ), o couro acabado do Vale do Sinos (RS), as mangas e uvas de mesa do Vale do Submédio São Francisco (BA e PE), os vinhos tintos, brancos e espumantes de Pinto Bandeira (RS) e o arroz do litoral norte gaúcho.
Comemoração da produção
A início da produção de guaraná em Maués segue a tradição de comemoração, todos os anos. Este ano, a 31ª Festa do Guaraná acontece no período de 25 a 27 deste mês. Durante o período, os visitantes poderão conhecer todo o processo da cultura do fruto, desde a plantação até a degustação. A Prefeitura vai montar o Barracão do Guaraná, uma área de 60 metros quadrados, coberta, onde a equipe técnica da Secretaria Municipal de Produção Rural e parceiros, como o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Sebrae/AM e AmBev, farão demonstrações de pesquisas, produtos e serviços, no âmbito do desenvolvimento da cultura. O Barracão será instalado na Praia da Ponta da Maresia e poderá ser visitado durante todo o dia, gratuitamente.
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