O cenário estava propício para um recado a população de Maués, do Amazonas, do Brasil e do mundo, pois a banda Capital Inicial possui um site na internet, http://www.capitalinicial.com/. Mas para a felicidade da maioria e decepção de poucos, o cenário escolhido foi o palco erguido na praia Ponta da Maresia na bela e pacata cidade de Maués, no Amazonas. O palco em plena praia, deixava um clima de liberdade no ar. Aliás, eram dois palcos onde muitas atrações se revezaram durante as três noites de atividades da 31ª Festa do Guaraná.
Oposto ao palco, em lugar privilegiado e de destaque, foi erguido o camarote onde os beneficiários do poder receberam seus convidados, só os bacanas. A construção obstruiu uma grande parte, a visão das pessoas que ficaram nas diversas barracas por detrás dele, mas como eles podem tudo e estão no poder, os pobres mortais tinham que contornar o chamado "camarote" para terem uma visão total dos palcos.
A ideologia do rádio e seus participantes, estavam em peso. Todos na maior pavulagem, se exibiam de todas as formas para chamarem a atenção dos pobres súditos que, descalços e sem dinheiro, disfarçavam caminhando com uma latinha de cerveja na mão. Explico: é que a ideologia do rádio só pagou os professores, aposentados e pensionistas, os demais funcionários públicos, tiveram que passar a festa de bolsos vazios. Como se sabe, a ideologia do rádio só conta vantagem, o seu representante só fala em gabolices do chefe maior, o homem do chapéu branco que deixou de se empabular e largou o chapéu de lado, ainda bem, falou que tinha pago os funcionários municipais, só lorota.
Mas vamos aos fatos.
O vocalista do Capital Inicial, começou dizendo que não iria falar o nome de ninguém da elite que se encontrava no camarote, pois tinha esquecido dos nomes. Mandou somente um alô ao homem do chapéu branco, o chefe da ideologia do rádio, o viajante compulsivo de avião.
Em seguida ele se voltou ao grande público e soltou: " nunca, jamais acredite em político, mesmo naqueles que vocês votaram (..)" . Os puxa sacos e beneficiários do poder que estavam no camarote, ensaiaram uma vaia que foi sufocada pelo vocalista, repetindo: "não acreditem em políticos, mesmo naqueles que vocês votaram..(..)" e num coro acompanhado pela grande multidão entoou: "Que país é esse?". O público foi a loucura e sufocou a ensaiada vaia dos puxa sacos do poder.
Essa reação da população são os reflexos da mudança de mentalidade que a população de Maués está vivendo. A esperança está vencendo o medo. As perseguisões, marca registrada dos admnistradores de Maués, está com os dias contados e suas ameaças já não causam mais terror. O povo está tomando ciência e consciência de quem que manda é o povo. O viajante compulsivo de avião, que passa o tempo em Manaus e esquece que é prefeito em Maués, perdeu o controle da administração e hoje quem manda são uma meia dúzia de assessores bem pagos, cujas decisões, são sempre aceitas pelo viajante cumplusivo de avião.
Em todos seus discursos, vazios e sem respaldo, ele se queixa, se queixa, apresenta estatística de seus feitos, mas não convence. Nem palmas espontâneas ele consegue arrancar do público, foi assim no museu do homem de Maués. Ele, de todas as formas, tentou vincular o IFAM como sua obra, o que não é verdade. Se fôssemos esperar pelo município, podia esperar nada menos que 12 anos, pois o hospital passou 08 anos para ser acabado e inaugurado. O Novo Bairro (Velho) no ano passado o viajante compulsivo de avião prometeu que as famílias iriam passar o natal em suas casas, não cumpriu, como sempre, a sua palavra. As ruas de Maués estão virando areial devido a péssima qualidade do asfalto usado nelas. É um perigo trafegar por nossas vias nas quais o tal asfalto foi usado. Os pilares do porto estão fincados diretamente na areia e todos sabemos que a areia corrói o ferro e é isso que vai acontecer.
Então, parabéns ao povo de Maués que mesmo "lisos", participaram da festa do guaraná e graças a banda Capital Inicial, eles se sentiram orgulhosos de aqui viver e aqui lutar por uma Maués mais humana e transparente.
Outra, a festa este ano superou a pobreza de recursos. A ornamentação mostrava um cenário pobre, diferente dos anos anteriores. Seria de bom grado que o poder público prestasse conta dos gastos com a festa, em linguagem simples para que qualquer cidadão entendesse.
Duvido!
Mas graças a Deus, tudo ocorreu na maior normalidade, graças a segurança ostensiva da Polícia Militar do nosso estado.
Bandido não gosta de polícia por perto, só nossos governantes figem que não sabem.
você tem total razão sobre o que está acontencendo com Maués. Sou filha da terra atualmente não moro mais na cidade, porem vejo claramente como a cidade apresenta uma extensa falta de extrutura, organização e desenvolvimento.
ResponderExcluirTorna-se contrangedor dizer; mas voce tem razão no que diz.