PONTO DE CULTURA
A persistência do Barrô
*Aldemir Bentes de Maués
sábado, 20 de novembro de 2010
Maués, 2010, 177 anos, encravada no seio da floresta amazônica, mãe do guaraná e do bravo povo Sateré-Mawé que com sabedoria, passou a conviver com o branco invasor. Desta miscigenação, branco/índio, nasceu o caboclo, o caboclo maueense. Maués, de raras belezas, de rios transparentes, de ilhas solteiras, casadas, de praias, infinitas praias, da floresta que os inescrupulosos madeireiros estão devastando aos nossos olhos, do povo, da cultura, da cultura que poucos tentam resgatar, preservar e manter sua memória.
Dentre os filhos de Maués que numa luta incansável pela preservação da nossa cultura, está inserido o jovem Waldo Mafra Carneiro Monteiro, o Barrô. Barrô é um exemplo vivo da perseverança, da crença e fé naquilo que sonha.
Seus sonhos sempre se transformam em realidade, graças a sua luta e ações concretas. Visionário, Barrô está além de seu tempo, prova disto, foi a criação do Museu CULTUAM.
O Museu Cultuam é um dos pioneiros no interior do Amazonas, ou talvez, tenha sido o primeiro.
Foi pensando em preservar, resgatar e estudar a cultura e ciência de Maués que Barrô criou o Museu. A princípio, ninguém acreditou na ideia, mas Barrô, sozinho, dentro de suas limitações financeiras, bancou a sua criação e funcionamento.
Anos depois, recebeu ajuda do poder público. Hoje o museu é ponto de referência em nossa cidade e ganhou destaque com a visitação de diversos turista de vários pontos do planeta e do Brasil.
Sempre na vanguarda, Barrô depois de muitas lutas, venceu as barreiras da burocracia e conseguiu trazer para Maués, o Ponto de Cultura.
É um marco na história cultural de Maués, pois o ponto é muito abrangente e beneficia muitas formas culturais.
Neste sábado, dia 20 de novembro de 2010, o Museu Cultuam convidou o povo e autoridades para apresentar a nova conquista cultural de Maués.
O evento contou com as apresentações do gambar Pingo de Luz, Alessandro Correa, Dança da Garcinha, Dança de Rua, Os Especiais da Pestalozzi, A Dança da Tapiraiauara.
Está de parabéns o Museu Cultuam e muito mais, o seu idealizador, o incansável Barrô que sempre buscou fortalecer a cultura no município de Maués.
Infelizmente, como sempre, não havia nenhuma autoridade municipal presente a solenidade de abertura da festa cultural. Se fosse em véspera de eleição, estavam iguais aos urubus em busca de carniça.
Cultura não tem sexo, não tem cores partidárias e só valoriza a cultura os verdadeiros homens de bem.
Parabéns Barrô, siga em frente, você é um visionário vencedor.
*Aldemir Bentes é escritor, formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués.
E-mail: aldemirbentes.maues@hotmail.com
Acesse o Blog: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
A persistência do Barrô
*Aldemir Bentes de Maués
sábado, 20 de novembro de 2010
Maués, 2010, 177 anos, encravada no seio da floresta amazônica, mãe do guaraná e do bravo povo Sateré-Mawé que com sabedoria, passou a conviver com o branco invasor. Desta miscigenação, branco/índio, nasceu o caboclo, o caboclo maueense. Maués, de raras belezas, de rios transparentes, de ilhas solteiras, casadas, de praias, infinitas praias, da floresta que os inescrupulosos madeireiros estão devastando aos nossos olhos, do povo, da cultura, da cultura que poucos tentam resgatar, preservar e manter sua memória.
Dentre os filhos de Maués que numa luta incansável pela preservação da nossa cultura, está inserido o jovem Waldo Mafra Carneiro Monteiro, o Barrô. Barrô é um exemplo vivo da perseverança, da crença e fé naquilo que sonha.
Seus sonhos sempre se transformam em realidade, graças a sua luta e ações concretas. Visionário, Barrô está além de seu tempo, prova disto, foi a criação do Museu CULTUAM.
O Museu Cultuam é um dos pioneiros no interior do Amazonas, ou talvez, tenha sido o primeiro.
Foi pensando em preservar, resgatar e estudar a cultura e ciência de Maués que Barrô criou o Museu. A princípio, ninguém acreditou na ideia, mas Barrô, sozinho, dentro de suas limitações financeiras, bancou a sua criação e funcionamento.
Anos depois, recebeu ajuda do poder público. Hoje o museu é ponto de referência em nossa cidade e ganhou destaque com a visitação de diversos turista de vários pontos do planeta e do Brasil.
Sempre na vanguarda, Barrô depois de muitas lutas, venceu as barreiras da burocracia e conseguiu trazer para Maués, o Ponto de Cultura.
É um marco na história cultural de Maués, pois o ponto é muito abrangente e beneficia muitas formas culturais.
Neste sábado, dia 20 de novembro de 2010, o Museu Cultuam convidou o povo e autoridades para apresentar a nova conquista cultural de Maués.
O evento contou com as apresentações do gambar Pingo de Luz, Alessandro Correa, Dança da Garcinha, Dança de Rua, Os Especiais da Pestalozzi, A Dança da Tapiraiauara.
Está de parabéns o Museu Cultuam e muito mais, o seu idealizador, o incansável Barrô que sempre buscou fortalecer a cultura no município de Maués.
Infelizmente, como sempre, não havia nenhuma autoridade municipal presente a solenidade de abertura da festa cultural. Se fosse em véspera de eleição, estavam iguais aos urubus em busca de carniça.
Cultura não tem sexo, não tem cores partidárias e só valoriza a cultura os verdadeiros homens de bem.
Parabéns Barrô, siga em frente, você é um visionário vencedor.
*Aldemir Bentes é escritor, formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués.
E-mail: aldemirbentes.maues@hotmail.com
Acesse o Blog: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Valeu Barrô! Que Deus possa cotinuar a lhe abencoar!!!
ResponderExcluirJamais desista de seus sonhos... Maués precisa de filhos que o amem verdadeiramente!!!
Os grandes homens, se eternizam pelas maravilhosas idéias que realizam para o bem da humanidade! e não pelas barbáries de suas próprias lacísvias e vontades despropositadas...
Parabéns ao Barrô de Maués...