Substitutivo da Lei do Executivo é aprovada pela maioria dos vereadores
*Aldemir Bentes de Maués
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Dia 16 de novembro de 2010 – terça-feira é para ficar na história dos professores municipais de Maués.
A Câmara de Vereadores, tendo a frente os vereadores Simoca, Júnior Leite e Martinéia, após muitas horas de trabalho e dedicação, juntamente com a Comissão de professores, representados pelas professoras Rachel Leão, Socorro Melo e o professor Oziel Sá, finalmente, conseguiram aprovar por maioria dos 09 (nove) vereadores, a Lei substitutiva do Magistério Municipal de Maués.
A lei enviada pelo Executivo, apenas legalizava o salário do professor, mas não atendia suas necessidades básicas, pois o salário proposto vergonhosamente, era de R$ 512,00 (quinhentos e doze reais), visto que o salário mínimo é de R$ 510,00. Desta forma, o Executivo apenas cumpria a Lei, sem nenhum benefício em termos salariais aos profissionais da educação.
A classe dos professores formou uma comissão, mobilizou a classe, chamou a população para apoiar sua luta, assim, conseguiram sensibilizar os vereadores, e juntos, reformularam grande parte da lei original apresentada pelo Executivo, acrescentando um percentual de R$ 800,00 (oitocentos reais) de salário base para o professor em início de carreira. Foram acrescentados ainda, outros benefícios, entre eles, auxílio alimentação, moradia, transporte e especial, para o professor que tiver em sala de aula, alunos com necessidades especiais.
A participação e empenho dos vereadores Simoca, Júnior Leite e Martinéia, foram de vital importância para a criação da Lei substitutiva e sua consequente aprovação no plenário da Câmara.
CÂMARA MOSTROU INDEPENDÊNCIA E MATURIDADE
A atitude dos vereadores na sessão de hoje, mostrou a independência do poder legislativo e a maturidade dos Senhores vereadores. A experiência, o diálogo, a responsabilidade dos vereadores e o compromisso de aprovar um salário digno aos professores, foram mostrados hoje na Câmara de Maués. Assim é que o legislativo deve agir, com independência, maturidade e responsabilidade. Mesmo sem o Executivo enviar os documentos solicitados pelas comissões da Câmara, seus integrantes, apoiados pelos professores, buscaram informações concernentes a questão e assim, puderam montar o projeto de lei, propondo salários, benefícios e vantagens os quais o poder público municipal poderá cumprir sem comprometer as finanças públicas.
Todos os vereadores estão de parabéns e foram aplaudidos de pé pela platéia, na maioria professores, que lotaram a galeria da Câmara de Vereadores de Maués.
O presidente Miguel Gonçalves, conduziu os trabalhos de forma serena e responsável, abrindo espaço para que todos os vereadores se pronunciassem.
Hoje foi um dia histórico e os Senhores vereadores puderam sentir que quando se age dentro da razão, da responsabilidade e da justiça, a população reconhece o trabalho dos vereadores. Assim é que deve agir o homem público, ser parceiro, não serviçal do executivo. Parabéns aos vereadores, Alci Santos, Rodrigo Bentes, Raimundo Rodrigues, Cléa Brasil, Júnior Leite, Miguel Gonçalves, Heraldo CB, Martinéia Dinelli e Simildo Rocha, o Simoca que mostrou experiência, maturidade e sensibilidade com a causa dos professores.
A UNIÃO VENCEU O MEDO
Hoje também ficou provado que o povo unido, seja de qualquer classe social, tem voz e vez. Se os professores não tivessem buscado a união e o diálogo, nada seria modificado. Venceram o medo, aquele que parte dos gabinetes das autoridades que pensam que são donos do povo. O poder acaba, mas eles não pensam assim, pensam que são reis, que são eternos, vitalícios. É hora de dar um basta nessas perseguições e nesses atos sujos, condenáveis em um estado de direito. A constituição brasileira garante o livre arbítrio, o livre pensamento. A repressão e perseguição, marca dos governantes de Maués, se institucionalizou, pois todos sempre agiram e continuam a agir desta forma. É bom que os professores e a população em geral nunca mais se curvem diante da opressão e busquem seus direitos, sempre dentro da legalidade, do diálogo e da razão, somente assim, poderemos mudar a nossa história.
O caminho para as conquistas foram abertos, só nos resta avançar neste caminho.
Agora é esperar pela sanção do prefeito de Maués que também deve mostrar maturidade e acabar com esse câncer chamado perseguição.
*Aldemir Bentes é escritor, formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués.
E-mail: aldemirbentes.maues@hotmail.com
Acesse o Blog: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Dia 16 de novembro de 2010 – terça-feira é para ficar na história dos professores municipais de Maués.
A Câmara de Vereadores, tendo a frente os vereadores Simoca, Júnior Leite e Martinéia, após muitas horas de trabalho e dedicação, juntamente com a Comissão de professores, representados pelas professoras Rachel Leão, Socorro Melo e o professor Oziel Sá, finalmente, conseguiram aprovar por maioria dos 09 (nove) vereadores, a Lei substitutiva do Magistério Municipal de Maués.
A lei enviada pelo Executivo, apenas legalizava o salário do professor, mas não atendia suas necessidades básicas, pois o salário proposto vergonhosamente, era de R$ 512,00 (quinhentos e doze reais), visto que o salário mínimo é de R$ 510,00. Desta forma, o Executivo apenas cumpria a Lei, sem nenhum benefício em termos salariais aos profissionais da educação.
A classe dos professores formou uma comissão, mobilizou a classe, chamou a população para apoiar sua luta, assim, conseguiram sensibilizar os vereadores, e juntos, reformularam grande parte da lei original apresentada pelo Executivo, acrescentando um percentual de R$ 800,00 (oitocentos reais) de salário base para o professor em início de carreira. Foram acrescentados ainda, outros benefícios, entre eles, auxílio alimentação, moradia, transporte e especial, para o professor que tiver em sala de aula, alunos com necessidades especiais.
A participação e empenho dos vereadores Simoca, Júnior Leite e Martinéia, foram de vital importância para a criação da Lei substitutiva e sua consequente aprovação no plenário da Câmara.
CÂMARA MOSTROU INDEPENDÊNCIA E MATURIDADE
A atitude dos vereadores na sessão de hoje, mostrou a independência do poder legislativo e a maturidade dos Senhores vereadores. A experiência, o diálogo, a responsabilidade dos vereadores e o compromisso de aprovar um salário digno aos professores, foram mostrados hoje na Câmara de Maués. Assim é que o legislativo deve agir, com independência, maturidade e responsabilidade. Mesmo sem o Executivo enviar os documentos solicitados pelas comissões da Câmara, seus integrantes, apoiados pelos professores, buscaram informações concernentes a questão e assim, puderam montar o projeto de lei, propondo salários, benefícios e vantagens os quais o poder público municipal poderá cumprir sem comprometer as finanças públicas.
Todos os vereadores estão de parabéns e foram aplaudidos de pé pela platéia, na maioria professores, que lotaram a galeria da Câmara de Vereadores de Maués.
O presidente Miguel Gonçalves, conduziu os trabalhos de forma serena e responsável, abrindo espaço para que todos os vereadores se pronunciassem.
Hoje foi um dia histórico e os Senhores vereadores puderam sentir que quando se age dentro da razão, da responsabilidade e da justiça, a população reconhece o trabalho dos vereadores. Assim é que deve agir o homem público, ser parceiro, não serviçal do executivo. Parabéns aos vereadores, Alci Santos, Rodrigo Bentes, Raimundo Rodrigues, Cléa Brasil, Júnior Leite, Miguel Gonçalves, Heraldo CB, Martinéia Dinelli e Simildo Rocha, o Simoca que mostrou experiência, maturidade e sensibilidade com a causa dos professores.
A UNIÃO VENCEU O MEDO
Hoje também ficou provado que o povo unido, seja de qualquer classe social, tem voz e vez. Se os professores não tivessem buscado a união e o diálogo, nada seria modificado. Venceram o medo, aquele que parte dos gabinetes das autoridades que pensam que são donos do povo. O poder acaba, mas eles não pensam assim, pensam que são reis, que são eternos, vitalícios. É hora de dar um basta nessas perseguições e nesses atos sujos, condenáveis em um estado de direito. A constituição brasileira garante o livre arbítrio, o livre pensamento. A repressão e perseguição, marca dos governantes de Maués, se institucionalizou, pois todos sempre agiram e continuam a agir desta forma. É bom que os professores e a população em geral nunca mais se curvem diante da opressão e busquem seus direitos, sempre dentro da legalidade, do diálogo e da razão, somente assim, poderemos mudar a nossa história.
O caminho para as conquistas foram abertos, só nos resta avançar neste caminho.
Agora é esperar pela sanção do prefeito de Maués que também deve mostrar maturidade e acabar com esse câncer chamado perseguição.
*Aldemir Bentes é escritor, formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués.
E-mail: aldemirbentes.maues@hotmail.com
Acesse o Blog: http://blogdoaldemirdemaus.blogspot.com/search?q=
Felicito-me com as vitórias dos Professores Municipais de Maués! É apenas o início de conquistas e melhorias profissional. Que Deus continue a abençoar esse Povo hordeiro e decente da Terra do Guaraná...
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