quarta-feira, 30 de junho de 2010

A INAUGURAÇÃO DO HOSPITAL DE MAUÉS - Depois de longos 08 ANOS, até que enfim.







Por Aldemir Bentes de Maués
terça-feira, 29 de junho de 2010

Fogos, passeata, carros volantes nas ruas a convocar o povo para a grande festa. Na televisão, depoimentos de incautos eleitores que pensam que tudo que se faz nesta terra são favores. São pessoas humildes que a ideologia do rádio expõe nas suas propagandas. Muitas vezes é o próprio chefe que fala fazendo beicinho, pois mudou até a sua forma espontânea de falar, quer ser diferente, já está até usando um chapéu ao estilo do falecido “jhovem”. É isso aí, o ego deve estar a mil, o desastre de seu governo termina em 2012.


Mas vamos falar do hospital que agora tem mais pai que moça bonita. Todos querem ser o pai da criança, mas duvido que alguém diga para onde ou onde estão os recursos suplementares que foram enviados para a conclusão desse caduco hospital. Quem afirmou em praça pública, eu estava lá, foi o ex-governador que se queixou de ter mandado recursos e mesmo assim, o hospital não era concluído. Isso ninguém sabe, ninguém viu.

FEVEREIRO de 2002 – A empresa cearense Mercúrius Construções S.A, tendo a frente o Engenheiro Ivan Rodrigues, inicia as obras do Hospital. A princípio, a obra estava orçada em R$ 5 milhões de reais, cujo financiamento corria por conta da própria empreiteira, pois o Estado não havia feito nenhum repasse. O atraso persistiu e sem capital para continuar a bancar a obra, a empresa Mercúrius paralisou os serviços, dispensando centenas de trabalhadores. Fui dispensado antes da paralisação, segundo confidenciou o engenheiro Ivan, a pedido do então prefeito Sidney Leite – MOTIVO: Eu não pertencia ao grupo dele – Resposta: O meu grupo é Maués, quem fizer qualquer bem em favor de Maués e seu povo, este terá o meu reconhecimento.


Depois de muitas negociações, finalmente foi feito repasse do Estado para a Construtora, mas esta não mais quis continuar a obra, pois o recurso recebido foi destinado a cobrir despesas efetuadas durante o período no qual esteve construindo o hospital.
Passaram anos, e novamente as obras recomeçaram, mas foi paralisado novamente.

Na época da eleição de 2008, o ex-governador Eduardo Braga, que apoiava o então candidato Alfredo Almeida, prometeu que retomaria a construção do Hospital e traria outros recursos para o município de Maués, se Alfredo Almeida fosse eleito. Alfredo Almeida foi novamente derrotado, mesmo assim, depois da aproximação do prefeito atual, as obras recomeçaram até sua inauguração, já na gestão do atual governador Omar Aziz.

É uma grande obra, com equipamentos de última geração, um presente ao povo de Maués. O esforço, é bom reconhecer, foi do executivo local, dos vereadores e de outros políticos locais, agora, dizer que foi a atual administração, é chover no molhado. Primeiro, os recursos são do Estado, portanto, é uma obra estadual. Segundo, a saúde em Maués é municipalizada, isto é, os recursos da saúde são canalizados diretamente para a administração municipal.

Agora, saúde não é só hospital, não é só equipamento, não é só médico especialista, é o conjunto de todos. As políticas públicas como o saneamento básico, cujo tema o chefe da ideologia do rádio afirmou que “muitos” não sabiam o que era saneamento, mandamos por e-mail a lei que regulamenta a matéria, pois bem, as políticas públicas, como o esgotamento sanitário são de grande importância na prevenção de doenças, mas isto quando funciona, o que não é o nosso caso, o esgotamento sanitário de Maués está inoperante. E o que é mais grave, na Rua Alfredo Guimarães, os dejetos estão sendo jogados diretamente no Igarapé do Largo do Prata/Ramalho Júnior, poluindo o mesmo e o ar daquela área. A questão do lixo que não recebe nenhum tratamento, enquanto isso, a obra do aterro sanitário, como o hospital, está caducando e o problema vai se arrastando e ninguém faz nada. Os igarapés que circundam o lixão de Maués estão todos poluídos, pois o chorume do lixão já está no meio da estrada do Maués Miri.

É preciso ter seriedade, transparência, responsabilidade na condução da coisa pública. Pois os dirigentes, tanto do executivo, como do legislativo ou de qualquer órgão público, são servidores que administram os recursos de cada ente público, mas muitos deles se acham donos, patrões. Não é isso, o patrão é o povo, então, qualquer benefício que se faça à sociedade, é antes de tudo um DEVER, uma obrigação, não FAVORES. Não devemos entender como favores, pois eles foram eleitos pelo povo para representá-los, eles detêm a procuração (através do voto) para nos representar, assim, eles têm o dever de PRESTAR CONTA de seus atos junto à sociedade, mostrando, de forma simples, como estão sendo aplicados os recursos que são de todos os munícipes, pois são oriundos dos diversos impostos que pagamos.

Parabéns a todos que direta ou indiretamente contribuíram para que finalmente o hospital fosse concluído e que esse dia fique na história da cidade de Maués, 29 de junho de 2010 - terça-feira – o milagre aconteceu, o hospital foi inaugurado!!! Mas não foi mérito somente da ideologia do rádio, e sim, de muitos reclames do povo.

*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 29/06/2010 – terça-feira - de 22:13 às 23:14 h
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