*Por Aldemir Bentes de Maués
Sempre defendi e continuarei a defender: onde houver dinheiro público deve ser feita a prestação de contas. Esse ato de transparência deveria ser uma constante em todos os órgãos e instituições que recebem ou que são mantidas com recursos públicos. No entanto, faço esse comentário, para em seguida, tratar de um assunto que certamente atingirá centenas de pessoas carentes de nosso município. Quero comentar sobre a Fundação Gualter de Almeida, não me atendo, ao seu mantenedor, mas sim, a instituição e seus serviços prestados a sociedade de Maués.
Fundada em 2001, a instituição atende uma média de 1.500 jovens anualmente com cursos de qualificação profissional, visando a geração de emprego e renda. Dos cursos oferecidos, destacam-se: informática, língua inglesa, corte e costura, técnica vocal, flauta, dança, manicure, violão, entalhe em madeira, além de encaminhamentos e consultas sobre aposentadorias, ITR e acompanhamento e consultoria relacionadas a criação e manutenção de associações e cooperativas.
Diante de muitas denúncias, e desaprovações de contas pelo TCE, o governo do estado brecou os repasses para muitas fundações/associações, muitas delas, eram fantasmas e serviam unicamente para repasse de dinheiro público para seus idealizadores.
A medida preventiva do Governo do Estado atingiu a Fundação Gualter de Almeida, pois a instituição se mantém com recursos recebidos do Estado.
Se a medida do Governo permanecer, a entidade terá que fechar as portas, pois não tem como manter os cursos já tradicionais e os programas desenvolvidos, apesar de manter outras parcerias com o empresariado local, será insuficiente para sua manutenção.
Funcionários e colaboradores estão apreensivos e não sabem qual o destino daqui em diante.
A saída encontrada seria a cobrança de mensalidades pelos cursos oferecidos, abaixo do preço de mercado, mesmo assim, muitos alunos ficariam impedidos de participarem, pois a maioria atendida pela Fundação, provém de pessoas carentes.
Que seja feita auditoria em todas as ONGS ligadas a políticos, mas que se faça justiça, punindo as que apresentarem irregularidades e premiando as que de fato prestam serviço a população.
Se a Fundação Gualter de Almeida fechar, muitas famílias hoje atendidas, ficarão vulneráveis e o sonho de muitos jovens, deixarão de ser realizados.
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Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 24/07/2011 – domingo. 19:21 – 23:30 h
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