quarta-feira, 30 de março de 2016

José Ricardo espera que o Congresso Nacional aprove Projeto de Iniciativa Popular com 10 Medidas Contra a Corrupção

Dep. José Ricardo (PT) - Foto de arquivo

Manaus, 30 de março de 2016.
           
            Com mais de 2 milhões de assinaturas colhidas em todas as regiões do País, o projeto 10 Medidas Contra a Corrupção, iniciativa do Ministério Público Federal (MPF), foi finalmente protocolado no Congresso Nacional como um Projeto de Lei de Iniciativa Popular, a exemplo do que ocorreu com a Lei da Ficha Limpa.

            Pelo projeto, sem vínculo partidário, propõe mudanças na legislação para coibir e punir com mais rigor os crimes de corrupção, abrangendo cerca de 20 projetos de lei que já existem, mas que se arrastam ou estão parados no Congresso, como a criminalização do enriquecimento ilícito, o aumento das penas para corrupção de altos valores, a reforma no sistema de prescrição penal, a celeridade nas ações de improbidade administrativa, a responsabilização dos partidos políticos, a criminalização do caixa 2, como ainda o investimento de 10% a 20% dos recursos de publicidade dos órgãos públicos em ações voltadas ao estabelecimento de uma cultura de intolerância à corrupção, treinamento de funcionários públicos, realização de programa de conscientização em universidades. Por ano, calcula o Ministério Público Federal, a corrupção provoca perdas de pelo menos R$ 200 bilhões para o País.


            “Parabéns ao Ministério Público Federal pela iniciativa. Agora, iremos para a parte mais difícil, que é conseguir aprovar esses projetos. A presidenta Dilma também apresentou no Congresso medidas anticorrupção, para o fortalecimento e luta contra a impunidade, e que até hoje estão paradas, porque não há vontade política. Por isso, temos que cobrar que o Congresso dê prioridade a essas importantes propostas”, afirmou José Ricardo, lembrando que das últimas leis aprovadas sobre o assunto uma merece destaque, a que combate a corrupção empresarial, legislação utilizada agora pela Operação lava Jato e que, pela primeira vez, está penalizando empresários.

Cobrança para voltar a tramitar Projeto da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção
Na ocasião, o parlamentar cobrou da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) para que volte a tramitar Projeto de Resolução de sua autoria que institui a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção na Aleam, protocolado em junho do ano passado.

A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção é uma entidade civil, de interesse público, de natureza política suprapartidária e sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com sede e foro na cidade de Manaus. Será constituída pela livre adesão dos parlamentares, com o objetivo de formar uma articulação entre os órgãos de fiscalização e controle, base política e legal para o debate e enfrentamento das práticas de corrupção no Estado.

Dentre as atuações da Frente Parlamentar, destacam-se: prestar apoio aos parlamentares engajados no combate à corrupção, com conteúdo e plano de ação; realizar audiências públicas que promovam a discussão sobre o tema; desenvolver agendas contra a corrupção, incluindo, a apresentação de legislação e a melhoria da fiscalização dos parlamentares; acompanhar o processo legislativo na Assembleia, em especial, quanto às proposições que dispõem sobre o aprimoramento das leis de combate à corrupção; proporcionar apoio a programas, planos, atividades e ações governamentais, visando uma política estadual de combate à corrupção; estimular e apoiar a formação de Frentes Parlamentares de Combate à Corrupção nos legislativos dos municípios amazonenses; além de produzir relatórios periódicos das suas atividades, dando ampla publicidade e divulgação à sociedade.
 

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