sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Vereadores de Maués rebatem acusações de delegado e prometem denunciá-lo à SSP


Matéria do Jornal A Crítica
Os vereadores Simildo Antônio Cavalcante da Rocha (PRTB) e Carlos Roberto de Oliveira Leite (PDT) classificaram as denúncias feitas pelo delegado Mário Melo como levianas e prometeram ingresas com uma queixa-crime contra o mesmo


Manaus, 10 de Fevereiro de 2012
ANA CAROLINA BARBOSA
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Os vereadores Simildo Antônio Cavalcante da Rocha (PRTB) e Carlos Roberto de Oliveira Leite (PDT) negam qualquer envolvimento com o tráfico de drogas (Marcelo Cadilhe)

Os vereadores de Maués (a 267 quilômetros de Manaus) Simildo Antônio Cavalcante da Rocha (PRTB) e Carlos Roberto de Oliveira Leite (PDT) prometem ingressar com uma queixa-crime contra o delegado do município, Mário Melo, por ter insinuado que ambos estariam envolvidos com um esquema de tráfico de drogas na localidade.

Eles também denunciarão à Corregedoria da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) a atitude do delegado de tê-los acusado sem qualquer prova. Eles pedirão, ainda, uma retratação pública por conta das acusações classificadas por ambos como “levianas”.

Os vereadores apresentaram, durante entrevista ao acritica.com, Certidões Negativas emitidas nesta sexta-feira (10/02), por um cartório em maués, as quais informam que eles não respondem a processos na Justiça. Além disso, apresentaram declarações emitidas pela própria delegacia, onde prestaram depoimento, com a mesma afirmação.

O vereador Simildo Antônio destacou que, ao contrário do que o delegado informou, ele nunca disse em depoimento que é usuário de entorpecentes e disse que solicitou, por conta própria, um exame toxicológico o qual provará a afirmação. “Tanto não tem fundamento a acusação feita por ele (delegado), que ele nem instaurou inquérito”, disse o parlamentar.

Já Carlos Roberto Leite, além de apresentar suas certidões negativas, também apresentou as da esposa, Solange Cristina Rocha, citada como suspeita, e que, assim como ele, não é citada em nenhuma ação criminal em seu nome. Ele acrescentou que o delegado tem usado a mídia para fazer denúncias levianas e, por conta disso, se sentiu prejudicado, principalmente por ter sido tratado como “bandido” por alguns moradores da localidade.

Na última quinta-feira, o delegado informou que poderia pedir a prisão dos parlamentares na justiça por envolvimento na operação “Cartel do Pó”, deflagrada no último sábado (04/02), pela Polícia Civil do Estado do Amazonas em Maués e disse que já havia a confirmação da participação deles com tráfico de entorpecentes.

Durante a operação foram presas 13 pessoas, entre elas o comerciante Johny de Oliveira Matos, que é o irmão do vice-prefeito da cidade, Dahnny Dorsane, e o subsecretário Municipal de Produção Rural, Luiz Carlos Dinelly, 29. “Agora, iremos finalizar o trabalho para fazer a ligação e saber se eles são somente viciados, aviões ou são gerentes do tráfico”, afirmou Melo, na ocasião.

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