Manaus, 25 de junho de 2015.
Deputado José Ricardo (PT) Foto de arquivo |
A Assembleia Legislativa do Estado
(Aleam) aprovou hoje (25) o Projeto de Lei do Plano Estadual de Educação (PEE),
com diretrizes e metas para os próximos dez anos. O deputado José Ricardo Wendling (PT) votou a
favor desse Projeto, apesar de ter apresentado 75 propostas ao Plano e quase
nenhuma ter sido acatada. “Quero a melhoria da educação e torço para que as
ações públicas deem certo. Afinal, o Amazonas está entre os piores do País, em
termos de qualidade do ensino público.
Enquanto parlamentar, irei acompanhar e cobrar a implementação de todas as
metas e estratégicas aprovadas no PEE”.
Mas o deputado fez duras críticas ao
Governo do Estado, que deveria ser mais aberto e transparente. “O Governo teve
um ano para elaborar esse Plano Estadual, debatê-lo com a sociedade e
encaminhá-lo à Assembleia Legislativa para ser aprovado. Mas somente anteontem
é que esse projeto chegou neste parlamento. No mínimo, deveriam ter feito uma
Audiência Pública aberta a todos, aqui no plenário da Aleam. Infelizmente, não
houve vontade política. Dos 24 deputados, 21 são da base do governador. Fazem o
que ele determina”, denunciou ele, que na última terça-feira (22), juntamente
com a deputada
Alessandra Campêlo (PCdoB) e o deputado Luiz Castro (PPS), apresentou requerimento
à Mesa Diretora da Aleam propondo realização de Audiência Pública para debater
o Plano Estadual de Educação.
Das 75 propostas que José Ricardo
apresentou ao PEE e que foram entregues ao Fórum Estadual de Educação e à
Secretaria de Estado da Educação (Seduc), foram aceitas políticas para dar mais
segurança às escolas e garantia de limite de número de alunos em sala de aula,
apesar da Lei Estadual nº 257/2015, de minha autoria, determinar prazo de cinco
anos para a implementação da Lei e no Plano ter aumentado para dez anos. “Vou
continuar insistindo para o Estado implementar ações importantes para a
educação, que foram propostas minhas ao Plano, como a valorização dos
professores, convocando os
aprovados no último concurso e garantindo vale-transporte para todos os
educadores, além de plano de saúde”.
Enquanto isso, ele afirmou que a
educação vive muitos dramas e desafios, resultado da atitude de gestões
passadas. “Temos obras de escolas paralisadas, como no Município do Juruá, que
desde o meio do ano passado pararam os serviços e não há previsão de conclusão.
Temos também obras de reforma que nunca foram iniciadas: Escola Estadual
Cleomenes do Carmo Chaves, no Jorge Teixeira, que existe há 14 anos e convive
com sérios problemas, sem quadra, sem auditório, sem biblioteca”, declarou o
parlamentar, que ainda destacou a questão dos fardamentos escolares, em que contrataram duas empresas
para a produção de mais de três mil peças, numa licitação de mais de R$ 40
milhões, e a maior parte das escolas está sem os fardamentos completos.
Assessoria de Comunicação
Cristiane Silveira
(92) 8816-1862/ (92) 8209-7306
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