terça-feira, 24 de agosto de 2010

LIXÃO DE MAUÉS - A poluição continua


















Dezesseis horas do dia 22 de agosto de 2010 -domingo - de moto, seguimos pela Avenida Francisco Magnani, em algumas partes da avenida, ainda existem focos de lixo. Chegamos a Avenida Antarctica, descemos e nos deliciamos nas águas do Rio Maués Açu, olhamos o horizonte, o rio parece não ter fim. As águas mansamente beijavam a areia úmida. Em toda a extensão da praia, homens, mulheres e crianças se divertiam e se aproveitavam de nossas belezas naturais. Depois do banho, seguimos viagem.
Continuamos na Avenida Antarctica, seguindo no sentido do Bairro de Santa Tereza, subimos a Rua Senador João Bosco e adentramos na Estrada dos Moraes, nos dirigindo no sentido da Rua Higina Bonilha. Passamos em frente ao Hospital, continuamos na Rua Rodrigues Preto, seguimos pela Estrada do Maués-Miri. A partir da casa do Jardel, o lixo já começa a aparecer. São sacolas, pedaços de pau, tambores, plásticos e tudo que cai do caminhão coletor de lixo. A paisagem dantes maravilhosa, agora já se mostra sombria, triste, chorosa.. são as belezas naturais de Maués sendo agredidas e exterminada pela ignorância do homem. Maués tem sim leitor, leitora coisas lindas, belas, poéticas, para se mostrar, mas, se não dermos um basta nessa desordem, logo tudo acabará e depois não digam que só mostramos tragédias.

Em toda a extensão da Estrada, a paisagem se repete. Ao chegarmos no LIXÃO, nossos corações aceleraram e o descaso demonstrado por nossas autoridades estão a olhos vistos. O lixo já avançou por sobre a estrada. Existem duas entradas para o lixão e em ambas, o fogo já está presente. O lixão está poluindo o solo e o ar. A fumaça tóxica desprendida do mesmo, torna a respiração dificultosa. O chorume se espalha em diversos pontos. E o descaso é tão grande que achamos lixo hospitalar junto com o lixo comum. Seringas, luvas e bolsas para coleta de sangue estavam entre esse lixo.

Como é que pode, uma cidade do porte da nossa, que se dá ao luxo de terceirizar a coleta de lixo e de ter convênio para a construção do aterro sanitário, não toma nenhuma atitude, mesmo que seja de emergência, e ameniza a atual situação. Como é que eu posso ficar calado diante de tamanha agressão a natureza que tantos benefícios nos proporciona, se bem cuidada.
Enquanto isso, o poder público, através da mídia, esconde os nossos problemas mais urgentes e passa a quem não conhece, a imagem de uma cidade sem problemas, um paraíso. Não, não é dessa forma que se cuida do povo. Esse povo merece respeito e tratamento humano.
Com a palavra as nossas autoridades e os órgãos envolvidos no cumprimento da lei e da preservação de nosso patrimônio: o povo e a natureza.
Vejam as fotos.

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