quinta-feira, 30 de junho de 2016

Eduardo Braga faz apelo ao MPF para frear desmonte da saúde pública do Amazonas

Senador Eduardo Braga (PMDB/AM) Foto de arquivo
Durante sessão do plenário do Senado, nesta quarta-feira (29/06), o senador Eduardo Braga (PMDB/AM) pediu providências ao Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) para socorrer a população amazonense que busca assistência nos serviços públicos de saúde do estado e só encontra a desintegração das unidades de atendimento.

 “O reordenamento dos serviços públicos, como o governo quer chamar,  é, na realidade, o fechamento de unidades especializadas de saúde”, disse. “Seja os Caics, na saúde infantil, tirando todos os pediatras de dentro da rede pública de atenção especializada. Seja os Caimis, tirando dos idosos, não só o atendimento na área cardiológica e geriátrica, como também todo o tratamento de fisioterapia que existia”, completou Eduardo Braga, que  chamou atenção também para o fechamento das policlínicas e dos Serviços de Pronto Atendimento (SPAs).


Fila da morte –  O senador destacou a situação desesperadora dos pacientes renais crônicos do Amazonas, que viram o governo estadual suspender transplantes e restringir as vagas para hemodiálise.  “De janeiro a abril, nós tivemos 150 óbitos em Manaus provenientes da fila da morte. Ou seja, o paciente renal crônico entra numa fila de atendimento para poder esperar ali, sem nenhuma esperança, o tratamento da hemodiálise”, afirmou.

Segundo ele, o governo do estado age criminosamente ao priorizar investimentos em áreas que não são essenciais. “É estranho ver, no balanço do Estado do Amazonas, o governo ter gasto, nos últimos 24 meses, R$ 330 milhões com publicidade”, afirmou o parlamentar, que citou ainda a compra de um imóvel para Agência Reguladora dos Serviços Públicos Concedidos do Estado do Amazonas (Arsam) no valor de R$ 5,5 milhões. “Que prioridade tem isso?”, questionou.


Assessoria de imprensa
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