Manaus, 15 de outubro de 2015.
Dep. José Ricardo (PT) foto de arquivo |
O deputado José Ricardo Wendling (PT) irá solicitar
que a Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) abra espaço de diálogo com o
Governo do Estado para que se cumpra a promessa feita pelo governador José Melo de
reajustar os salários das três principais categorias do Estado neste mês de
setembro: educação, saúde e segurança. “O governador também deve explicar para
a Assembleia qual a real situação econômica do Governo. Até hoje, não disse em
que exatamente economizou na primeira reforma administrativa feita no início
deste ano, quando pretendia economizar R$ 1 bilhão. Agora, apresentou uma
segunda reforma, que se pretende economizar R$ 500 milhões, mas com pouca explicação de onde serão
executados os cortes que gerarão maior economia”, declarou.
Ontem, teve manifestação dos servidores da
segurança e da saúde. Os policiais lutam
por reposição salarial em torno de 8%, promoção dos praças da Polícia
Militar, reajuste no auxílio alimentação, criação de uma lei de regulamentação
da escala de serviços dos policiais militares e reajuste do auxílio moradia
para policiais lotados no interior do Amazonas. Já os profissionais da saúde, cobram reajuste
salarial prometido para setembro. “Estamos com diálogo aberto e franco
com os movimentos sociais, ouvindo suas sugestões e denúncias. O governador tem
que cumprir sua promessa e a lei, dando, no mínimo, a reposição salarial desses
trabalhadores”, afirmou o deputado.
E, hoje, o parlamentar participou da manifestação organizada pelos
professores. No dia da comemoração de sua profissão, a categoria ainda luta pela garantia da efetivação de seus direitos.
“Promessas feitas que não são cumpridas. Mas até banda de pagode foi
contratada para festejar o seu dia, quando o que eles querem é o reajuste
salarial, atrasado desde março pelo Estado, e o repasse dos 5,5% de reajuste
retroativo a maio deste ano para os professores da Prefeitura. Que me perdoem
os profissionais da educação por esse trocadilho, mas é o que aparenta”.
Os
professores da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) querem 20% de reajuste
salarial, redução do número de alunos em sala de aula, plano de saúde e a
imediata convocação dos concursados. Já os professores da Semed, além da
reposição, lutam por mais segurança nas escolas, merenda escolar de qualidade,
pagamento integral da Hora de Trabalho Pedagógica (HTP) e eleição direta para
gestores de escola. Eles ainda se posicionaram contra os contratos milionários
feitos com empresas que fornecem as apostilas usadas pelos alunos. “Quero
parabenizar todos os professores e professoras. Hoje, infelizmente é dia de
luta e não de festa. Essa manifestação pacífica da categoria quer lembrar que a
educação não é valorizada pelo poder público. Continuarei apoiando a luta dessa
importante categoria”.
Para
ele, o Governo do Estado precisa priorizar os serviços essenciais, que passam
pela educação, saúde e segurança. “Numa única obra de estrada (AM-070 – Manaus/Manacapuru),
a empresa contratada inicialmente por R$ 224 milhões, já com previsão de
reajuste anual conforme a inflação, teve um novo reajuste, com aditivo de R$
55,4 milhões. Isso representa 25% a mais para os cofres públicos. Qual é a
prioridade do Governo?”, questionou José Ricardo.
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