Matéria publicada em 31/07/2010 no Blog do Ronaldo Tiradentes
Veja porque Hiel Levy está na mira do Grupo de Combate ao Crime Organizado do MP
O jornalista Hiel Levy, conhecido como “Hiel Borboleta”- numa alusão ao subserviente Dirceu Borboleta, que assessorava o hilário Odorico Paraguassu, de O Bem Amado, está bem enrolado com o Ministério Público do Estado.
O Procurador Geral do Estado editou uma portaria para que o GAECO – Grupo de Apoio ao Crime Organizado, atue auxiliando a promotora de justiça, Neyde Trindade, que investiga suposto derrame de notas fiscais frias durante a gestão do jornalista Hiel Levy, à frente da AGECOM, no período de 2005 a 2009.
O MPE está examinando mais de 1000 processos pagos por Hiel à empresa JOBAST PRODUÇÕES LTDA. A Polícia Federal descobriu que a JOBAST PRODUÇÕES, usava notas fiscais frias da empresa SISTEMA SOL DE COMUNICAÇÃO LTDA., para fraudar serviços fantasmas cobrados da FUNDAÇÃO MURAKI, contratada da Universidade do Estado do Amazonas.
No mesmo período, a JOBAST prestava serviços de publicidade para a AGECOM, tendo recebido quase 100 milhões de reais no período.
BRAGA EXPULSOU HIEL DA AGECOM
No final de 2009, o então governador Eduardo Braga, demitiu Hiel Levy, depois de descobrir um rombo na Agência de Comunicação do Governo do Amazonas. Ao demiti-lo, Braga reuniu as agências de propaganda para dizer que a partir daquela data ele próprio comandaria a comunicação do governo. Na mesma reunião, Braga não poupou adjetivos impublicáveis contra o ex-assessor. Se fossem ouvidos pela Polícia Federal os termos usados por Braga, Hiel estaria na cadeia há tempos.
Os mesmos adjetivos, Braga usava para falar do ex-assessor em reuniões com donos de veículos de comunicação, inclusive aqui conosco.
Eduardo Braga tinha razão ao acusar Hiel de um rombaço na AGECOM. Você vai ver agora uma carta que foi escrita pelo publicitário WARLY BENTES, da VT4, que descreve em detalhes o tamanho do buraco deixado por Hiel, em serviços feitos pela agência e não pagos por ele.
Ninguém sabe onde foi parar o dinheiro da AGECOM, que deveria ser usado para pagar a VT4 e outras agências. Carta da VT4 relata serviços feitos de 2006 a 2011. A maioria dos serviços feitos por Hiel Levy, chegando a quase 3 milhões de reais o rombo com a empresa de Warly Bentes Jr – dono da agência que faz as campanhas de Eduardo Braga e programas do PMDB.
Warly acusa a AGECOM pelas dificuldades financeiras da VT4. Por causa do rombo deixado por Hiel Levy, a VT4 não pode participar da recente licitação da propaganda porque não pode tirar as certidões negativas da Fazenda Nacional Assinatura de Warly Bentes Junior – presidente da VT4 Tribunal de Contas do Estado reprovou as contas de Hiel Levy, no exercício de 2006, incluindo o nome dele no rol dos fichas-sujas
Acórdão do TCE que julgou as contas irregulares em 2006 Contas de Hiel Levy referentes ao exercício de 2009 também foram reprovadas pelo TCE Acórdão do TCE reprovando as contas de Hiel Levy, apontando indícios de danos ao erário Entre as irregularidades apontadas pelo TCE, aditivos de 12 milhões de reais com a JOBAST e mais 12 milhões com a VT4, a agência que acusou Hiel de calote e a preferida de Eduardo Braga para as campanhas políticas
NOTA: EM BREVE NOVOS DOCUMENTOS E NOVAS REVELAÇÕES SOBRE HIEL BORBOLETA
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