quinta-feira, 2 de julho de 2015

José Ricardo cobra do Governo do Estado recuperação da Estrada de Novo Airão

Manaus, 02 de julho de 2015.
 
Deputado José Ricardo (PT) Foto de arquivo
O deputado José Ricardo Wendling (PT) cobrou nesta quinta-feira (2) que o Governo do Estado realize o mais rápido possível trabalho de recuperação da estrada AM-352, no Município de Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus). “É lastimável a situação dessa estrada que liga Manacapuru a Novo Airão. Uma buraqueira total. Situação perigosa para quem trafega tanto de dia quanto de noite”, denunciou ele, que no último final de semana esteve na Comunidade de Manairão, na AM-352.

De acordo com o parlamentar, o Governo do Estado deveria fazer manutenção periódica nessa estrada. “Temos poucas estradas estaduais. Mas o que vemos é um abandono total de vias fundamentais para a economia e o turismo. Como os empreendimentos podem ir pra frente desse jeito? Por isso, governador, coloque a Secretaria de Infraestrutura para trabalhar nessa estrada. É benefício para todos, principalmente, para os produtores”.


Deputado defende alternativas econômicas à ZFM para enfrentar crise
Apesar do atual momento de crise, a maioria dos estados brasileiros, 17 no total, conseguiu aumentar a arrecadação de impostos do ICMS nos primeiros meses de 2015. Os fortes reajustes de combustível e da energia elétrica são fatores que contribuíram para esse aumento na arrecadação. “Isso mostra que a economia do Brasil não está tão crítica assim como muitos pregam”, afirmou o deputado.

O Amazonas está entre os nove estados que registraram queda na arrecadação, perdendo 11,58% de recursos. Para José Ricardo, essa situação é plenamente explicável. “Somos totalmente dependentes da Zona Franca de Manaus. A maior parte da arrecadação do Estado vem dos impostos da indústria e do comércio. Com a greve na Suframa, atraso na liberação de cargas e o não escoamento da produção industrial para o comércio, a arrecadação do Governo tende a cair. Uma realidade diferente dos outros estados”, esclareceu.

Por isso, ele voltou a defender que é preciso criar alternativas econômicas, além da Zona Franca de Manaus, incentivando o turismo e transformando a biodiversidade da região em pesquisa e desenvolvimento para o Amazonas. “Somente assim, teríamos mais força para enfrentar esses momentos de crise”.

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