quinta-feira, 2 de julho de 2015

Sandra Braga cobra, da tribuna do Senado, solução definitiva para o CBA

Senadora Sandra Braga (PMDB)
 A senadora Sandra Braga (PMDB-AM) subiu à tribuna do Senado na tarde desta quinta-feira (2 de julho) para cobrar uma solução estrutural e definitiva para o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA). Ela lembrou que a ameaça de encerramento das atividades do CBA provocou justa reação do mundo da ciência e da tecnologia de todo o País e que, diante disso, o governo federal também agiu. Destacou, no entanto, que a fórmula adotada não resolve a questão do Centro. 

O governo transferiu parte da gestão do CBA da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) para o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro. Mas a senadora ouviu pesquisadores do próprio Centro e saiu convencida de que o verdadeiro lugar do CBA na estrutura do Governo Federal é o Ministério da Ciência e Tecnologia, preferencialmente no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, na Embrapa ou na Universidade Federal do Amazonas.


“A vinculação ao Inmetro é apenas uma medida paliativa. Tem o mérito de salvar a instituição do seu desaparecimento, mas não garante seu futuro em longo prazo, nem a segurança de que ela poderá exercer, na intensidade necessária, seu relevante papel no desenvolvimento tecnológico da Amazônia”, discursou Sandra Braga. 

Ao citar a audiência pública promovida na terça-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia, em que foram ouvidos o governo federal, pesquisadores e até o idealizador do CBA, professor Spartaco Astolfi Filho, a senadora destacou que o Centro é uma indispensável ferramenta tecnológica e econômica para a Região Amazônica. 

“A biotecnologia é o caminho seguro para transformar a biodiversidade em produtos econômicos, de forma ambientalmente sustentável. E foi isto que mobilizou pessoas e instituições”, observou. Sandra Braga está convicta da necessidade, reconhecida por todos, de o CBA dispor de uma personalidade jurídica. “Isto lhe permitirá ampliar seus horizontes em todos os setores de sua atividade, inclusive a articulação com outros órgãos de pesquisa no País e no exterior, e abrirá a possibilidade de contrair financiamento com instituições financeiras nacionais e estrangeiras”, justificou. 

A seu ver, basta um pouco de vontade política, principalmente por parte do Governo Federal, para resolver em definitivo as angústias do CBA, de seus técnicos e professores, que de repente se viram sem horizonte. Tudo isso voltará a ser discutido em nova audiência pública, ainda sem data definida, a ser realizada em Manaus, tendo como convidados especiais os ministros da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.  

Ao final, Sandra Braga foi apoiada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), que presidia a sessão. “Conte também com a bancada sulista nesta justa demanda”, disse a senadora gaúcha. Da mesma forma, o senador Hélio José (PSD-DF), que presidiu a audiência pública sobre CBA na Comissão de Ciência e Tecnologia, fez questão de registrar a importância da posição assumida por Sandra Braga e a parabenizou.


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