domingo, 12 de julho de 2015

MESMO EM CRISE, PREFEITURA DE MAUÉS ESTÁ CONSTRUINDO DOIS GINÁSIOS COBERTOS NA ZONA RURAL



Aldemir Bentes
 
Obra da Liberdade
Custo das Obras e Prazo
 
Obra da Liberdade
 
Obra do Bom Jesus
 
Obra do Bom Jesus
Maués – Enquanto alguns municípios estão em plena crise, inclusive atrasando a folha de pagamento, a prefeitura de Maués continua a inaugurar obras, reformar escolas e constrói na zona rural, duas quadras cobertas com vestiário, cada obra está orçada em mais de R$ 731 mil reais. Essas obras são emendas parlamentares do ex-deputado Francisco Praciano.
Mês passado, o prefeito de Maués, padre Carlos Góes, entregou uma UBS no Bairro Mário Fonseca e uma Academia ao Ar Livre no Bairro Ramalho Júnior, outra emenda parlamentar do deputado Francisco Praciano.
As duas quadras cobertas estão sendo construídas no Rio Apocuitaua, nas Comunidades da Liberdade, alto Apocuitaua e no Bom Jesus, médio Apocuitaua.
A empresa construtora é a Alpes Engenharia, que segundo o engenheiro João Francisco, emprega, com carteira assinada, em cada obra, cerca de 13 funcionários, oportunizando 13 famílias.
A mão-de-obra é toda local, exceto as que não existirem na comunidade, desta forma, são injetados na economia, quinzenalmente, mais de 24 mil reais são pagos em cada obra.
Além da mão-de-obra, a madeira é toda comprada no local, oportunizando mais famílias a garantirem o sustento de seus familiares.
Segundo o engenheiro João Francisco, construir na zona rural, requer esforço dobrado, haja vista que as distâncias são longas e a mobilização não são incluídos no orçamento. Para se ter uma ideia, a diária de uma balsa para levar os materiais, custam em média, R$ 500,00∕dia, contribuindo para o encarecimento do custo final da obra.
Mas é um prazer enfrentar esse desafio, afinal, somos filhos de Maués e queremos contribuir com essas mudanças introduzidas pelo jovem prefeito, Carlos Góes, nascido nessa região, informa João Francisco.
O prazo da entrega das obras é para o mês de outubro de 2015, quando o rio já estará mais seco, o que dificulta a navegação e transporte de material, então, tudo tem que ser pensado, planejado e criado um cronograma de acordo com o nível das águas, para não ocorrerem atrasos na obra.
As estruturas metálicas da cobertura já estão sendo feitas em Manaus, de lá, virão para Maués e encaminhadas até o pé da obra.
Os operários estão satisfeitos pela oportunidade de trabalharem em uma grande obra, além de adquirirem novos conhecimentos e poderem participar da construção de outras obras da empresa, pois, segundo o engenheiro João Francisco, ele poderia levar operários de Manaus, acostumados nesse tipo de atividade, no entanto, em conformidade e exigência do prefeito Carlos Góes, a mão-de-obra tem que ser local, e isto está sendo feito, concluiu.
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