sábado, 7 de maio de 2011

Eleições 2012 - POR QUE OS POLÍTICOS PROFISSIONAIS TEMEM O NOVO?

Eleições 2012
POR QUE OS POLÍTICOS PROFISSIONAIS TEMEM O NOVO?
*Por Aldemir Bentes de Maués
A política como ciência é uma das grandes invenções do homem. Isso se fosse aplicada em conformidade com a teoria proposta por seus idealizadores. Fruto da condição humana, a política partidária, teve sua origem a partir da necessidade das pessoas de se organizarem em sociedade. Foi através da política que os estados nasceram e se expandiram, criando condições para a sua administração, visando sempre o objetivo maior: o bem estar do homem.
Com o passar dos anos, cada estado em sua particularidade, buscou forma de governo que pudesse adequar a sua realidade, a melhor forma de administrar, com o objetivo de suprir todas as suas necessidades, tornando o bem estar de seus cidadãos, uma realidade duradoura, capaz de proporcionar satisfação e melhoria de vida a maioria de seus habitantes.
Durante a guerra fria, as duas potências mundiais, Estados Unidos e Rússia, lideraram formas de governos que defendiam suas ideologias, provocando a divisão do mundo em estados democráticos, liderados pelos americanos e socialistas, que tinha os russos como seus líderes.
Finda a guerra fria, a Rússia foi fragmentada em diversas nações que se tornaram independentes, muitas, a custa de muito sangue. Por outro lado, os americanos continuaram a expandir seus domínios com o objetivo de adquirirem riquezas que pudessem sustentar sua supremacia como a nação mais poderosa do planeta. Para isso, os americanos fizeram acordos com diversos governos em diversas partes do mundo, notadamente os países ricos em reservas de petróleo.
Para firmarem seus domínios e influências, os americanos não hesitaram em invadir países, depor governos e armar exércitos mundo a fora, com o objetivo de depor aqueles contrários a seus interesses.
Assim, ao longo dos anos, ditadores foram tomando conta de muitos países, sempre apoiados, na maioria, pelos americanos.
Desta forma, esses governos ditatoriais foram se perpetuando no comando de diversas nações do mundo.
Diante deste quadro, a corrupção foi institucionalizada nesses países. Os ditadores se tornaram “proprietários” de muitas riquezas, inclusive aquelas inerentes ao estado, passaram a agir como verdadeiros “donos” das nações. Com esse advento, os ditadores se tornaram poderosos, ricos e influentes, enquanto as pessoas comuns dessas nações, se tornaram pobres “ao extremo”.
Foi assim na Líbia de Kadafi, no Iraque de Sadan, no Iran dos Aiatolás, com a revolução islâmica, em países africanos e na América latina, como aconteceu no Haiti.
No Brasil, passamos pela negritude da ditadura que durou cerca de 20 anos. Com as eleições diretas, o Brasil aos poucos foi consolidando a sua democracia.
Mesmo depois das eleições e dos governos democráticos, a prática da corrupção continuou acentuada no cenário político brasileiro. Com a constituição de 1988, muitas garantias foram dadas aos cidadãos, mesmo assim, as leis não foram capazes de exterminar com o câncer da corrupção.
Sucessivos atos de repúdios contra a corrupção ganharam corpo e trouxeram para a sociedade o debate.
Este processo continua. Órgãos fiscalizadores foram criados em todos os âmbitos da administração pública, leis foram colocadas em práticas e funcionários e gestores públicos tiveram suas vidas profissionais fiscalizadas. Podemos dizer que houve um avanço, mas precisa que esse avanço tenha mais celeridade. Para que esse processo possa continuar e até melhorar, é necessário o fortalecimento e independência dos órgãos fiscalizadores, do judiciário e de pessoas competentes e isentas para levarem esse processo adiante.
Grupos políticos agem como verdadeiras organizações, agindo em benefício próprio, loteando as administrações públicas como empresas de sua propriedade. Neste contexto, os políticos desonestos formam verdadeiras quadrilhas, cujo objetivo é saquear os cofres públicos, plantando e criando formas de corrupção que possam justificar suas investidas. “O conceito de competência, honestidade, capacidade, impessoalidade, imparcialidade ficou na subjetividade e quem ousa continuar com essas virtudes é taxado de ‘LESO, IMBECIL, BABACA, OTÁRIO”.
Assim, esses “grupos” idealizam e colocam em prática, verdadeiras fórmulas que os tornam por longos anos, os comandantes das administrações públicas. Não é diferente nas três esferas da república. Na municipal, esses grupos arquitetam verdadeiras encenações, cujo objetivo maior é de se manterem no poder por longos anos, representados por um dos membros de seu grupo. Essa necessidade é para que pessoas diferentes e alheias aos seus objetivos e interesses, fiquem impossibilitadas de “descobrirem” suas falcatruas numa possível substituição.
Portanto, quando surge a possibilidade de uma reforma na representação política/administrativa de qualquer município dominado por esses grupos, a reação é imediata. Quando aparece um novo nome capaz de revolucionar e mudar a vida das pessoas num contexto coletivo mais abrangente, dando oportunidades iguais para todos, esse nome se torna INIMIGO desses grupos, pois ameaçam a quebra dessa hegemonia planejada e arquitetada por esses crápulas.
É hora do povo de Maués fazer uma leitura, crítica, do atual contexto político administrativo do nosso município, pois há a possibilidade concreta de uma mudança para melhor na vida de todos. Surge um novo nome, desprendido de todos os grupos atuantes na política administrativa desse município. Um nome novo, sem a contaminação do câncer chamado CORRUPÇÃO. Esse nome EXISTE e já está na boca e na vontade do POVO.
É por isso que os políticos profissionais de plantão não gostam do NOVO.

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Não jogue este texto na via pública, mantenha limpa a nossa cidade!
*Aldemir Bentes é filho de Maués, Escritor, Formado em Letras pela UEA – Núcleo de Maués – Maués-AM, 07/05/2011 – sábado. 14:12 – 15:38 h

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