segunda-feira, 9 de abril de 2012

ALAGAÇÃO DEIXA VÁRIAS FAMÍLIAS DESABRIGADAS

Sala de aula servindo de abrigo

Pessoas misturadas as carteiras esperando por ajuda

 
Área alagada pela chuva

A chuva forte que desabou em nossa cidade no dia de ontem (08/04/2012-domingo), provocou alagamento na Rua Curuçá, no Bairro do Éden. A área em questão, está situada ao final de um Igarapé que, em época de cheia, sua águas alcançam diversas residências e com a forte chuva, ocorreu o alagamento.
As famílias desabrigadas, cerca de 19, estão abrigadas temporariamentem na Escola Municipal Jandira Mc Comb, que fica próxima do local.
Com a ocupação das salas de aula pelas famílias desabrigadas, as aulas foram suspensas, prejudicando centenas de alunos.
Em todos os anos de cheia grande aquela área fica inundada. Na grande cheia de 2009, todos os moradores foram atingidos, no entanto, não forma retirados do local e nem foi providenciado a sua remoção para área segura.
O problema dessas famílias está além das inundações de suas casas, o problema maior está no descaso das autoridades que nada fizeram para resolver o caso, haja vista que desde 2009 eles sofrem ano, após ano.
O governo municipal, doou recentemente, 50 casas no Bairro Senador José Esteves, no entanto, muitas das casas, foram doadas para "amigos", muitos deles, fora do perfil exigido pelo programa, ou seja, com renda familiar acima de R$ 1.600 reais. Hoje o que se vê, é a comercialização de muitas casas, provando que as pessoas que ganharam não tinham necessidade das mesmas, a coisa virou comércio e nenhuma autoridade do município interviu, apesar de muitas denúncias, inclusive, feitas aqui neste Blog. O descaso é tanto que hoje existem até casas nesse Bairro para aluguel, o que é descabido, pois as casas foram construídas (passaram cerca de 08/10 anos) para pessoas comprovadamente sem moradia e que se enquadrace como baixa renda no cadastro único do governo federal.
Segundo os moradores desabrigados, nenhum órgão da prefeitura os cadastrou para receber essas casas (as 50 gratuitas), apesar do problema de alagação ser do conhecimento público. Agora, véspera de eleição, eles foram cadastrados, mas, para concorrerem no programa minha casa minha vida, do governo federal, no entanto, essas casas, os beneficiados, terão que pagar uma pequena mensalidade.
Com a palavra, o poder público que vive se gabando no rádio que Maués avançou, que Maués foi um dos municípios que mais construiu casas populares para pessoas de baixa renda. Mas, se Maués foi pioneiro, por que então, essas famílias que comprovadamente necessitam de remoção de um lugar alagadiço, não foram contempladas com as 50 casas entregues pela Prefeitura? Por que famílias, cuja renda familiar, ultrapassa 4 mil reais/mês foram contempladas? Por que existem muitas casas que foram vendidas naquele Bairro? Por que têm pessoas que ganharam casa e não moram nelas? Por que estão alugando casas nesse Bairro?
A resposta deve ser dada pelo governo municipal, pois os programas de habitação popular não estão atendendo aos usuários que necessitam realmente do programa.
Apelamos para as pessoas que puderem, que doem alimentos e roupas para essas famílias que estão entregues a própria sorte nas salas de aula da escola municipal Jandira Mc Comb.

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