quinta-feira, 5 de abril de 2012

NOTA DE ESCLARECIMENTO DO SENHOR ALDO SOARES DA SILVA

Recebemos o e-mail do senhor Aldo Soares da Silva o qual publicamos na íntegra.

A respeito dos fatos que me envolveram venho prestar alguns esclarecimentos: Nunca participei de esquema, nunca cobrei 2% para liberar nota de ninguem, na verdade quem cobra 2% para fazer liberacao de nota é o banco. Como sendo norma, depois de feito o pagamento, é contabilizado esse valor pro banco e eu fazia isso sim, mas fazia de oficio. Em relaçao às liberaçoes de notas eu tambem fiz muitas, nao apenas eu nem tampouco só pra cooperativa, mas pra tantos e tantos outros que operam com o Banco. Uma vez dada entrada na agência, as notas fiscais, bem como todas as outras determinações são repassadas para serem executadas. E assim se procedia. Havia uma confiança de que tudo estava sendo gerido de forma correta pela cooperativa, uma vez que seu presidente sempre afirmava que as coisas se encontravam dentro da regularidade esperada. Assinar papéis? Isso eu fazia também porque tem que assinar mesmo, é uma prova de boa fé do serviço. Infelizmente, na ponta final do processo houve falhas grosseiras. A cooperativa não gerenciou os recursos como deveria ter feito. Quero esclarecer que atendimento de clientes com o crédito do pronaf, envolve parceria, pois o banco não trabalha sozinho, é um processo e eu era a ponta final desse processo, ou seja, responsável pela liberação. Depois de elaborado o projeto, analizado, deferido pela área competente, chegava finalmente pra mim. Todos os dias atendia de 10 a 15 trabalhadores, tendo que fazer um esforço gigantesco, trabalhando de 10 a 12 horas por dia, em prejuízo da minha família, tudo pra não deixar ninguém de fora. Tínhamos meta em todos os sentidos.

Ademais, temos na maioria dos casos a tendência de defender aquele que vive na região ribeirinha, mas também nesses casos, muitos agem com má fé e querem se aproveitar de situações assim. Sabe-se que muitos agricultores receberam seus materias, seus insumos e se desfizeram deles vendendo nos comércios locais e depois dizem que não receberam nada, outros, segundo o Sr. Elizandro, receberam ajuda financeira da cooperativa e hoje negam tal fato. Pelo que percebi nesse processo, as coisas estão sendo julgadas de forma parcial, pois só um lado tem razão. Me acuzaram de receber 2% sobre cada nota recebida e, em nenhum momento eu fui chamado para prestar esclarecimentos a respeito dos fatos, o que poderia ser facilmente comprovado. Parece que minha prisão teve um aspecto promocional. Fizeram um carnaval comigo, desfilaram comigo, expuzeram minha imagem de forma humilhante em todos os lugares, meu nome e da minha família virou lixo. Invadiram minha casa, constrageram minhas crianças, numa atitude desproporcional, pois tenho trabalho, residência, não fugi e jamais fugiria, tudo isso somente para sair numa foto. Verdadeiro terrorismo!

Não desprezo aqueles que me julgam de forma cruel, pois de fato a sociedade está cansada de tanto fatos como esses. Se tiver cometido algum crime, faço questão de reparar. Meu objetivo sempre foi servir bem de ofício aqueles precisavam ser atendidos. E, assim fiz enquanto lá estive. Não vou baixar a cabeça, vou continuar lutando pela sobrevivência aqui ou fora daqui, estudando, pois é a única forma de virar o jogo é assim.

Quero finalizar deixando uma palavra de apoio ao seu Carlos Roberto. Você pecou talvez por excesso de boa vontade para com todos, pois nunca vi você dizer não àqueles que lhe procuraram pedindo crédito. Sua meta, conforme suas próprias palavras, sempre foi atender a todos. E assim foi feito! Estamos juntos e talvez sozinhos nessa luta, conte comigo, assim como conto com você!

Aldo Soares da Silva

Um comentário:

  1. Quero aqui não acusar ninguém de ter feito tal coisa, pois o Brasil é um país onde não há lei politicos que roubam e não acontece nada com eles sempre da na mesma. Acabam rindo da cara da população que deram seu voto de confiança e acabam sendo prejudicados.

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