terça-feira, 26 de maio de 2015

“O R$1 bilhão economizado pelo Estado deve ser usado para garantir os empregos dos agentes de endemias”, diz José Ricardo

Manaus, 26 de maio de 2015.
                O deputado José Ricardo Wendling (PT) discorda da exoneração dos 400 agentes de endemias do Estado. Para o parlamentar, as demissões destes trabalhadores é mais um ato de um governo que tem sido marcado pelo retrocesso. “A exoneração dos agentes, certamente, terá impacto na saúde da população amazonense. Estamos falando de trabalhadores que geram saúde e economia para o Estado, já que, por meio do trabalho deles o poder público tem menos gastos para tratar as doenças como a dengue, a chikugunha”, ressaltou. Os agentes foram contratados por Processos Seletivos, e a Emenda Nº 51/2006, seguida Leis Federais Nº 11.350/2006 e Nº 3.128/2008, validam a permanência nos cargos.

            José Ricardo destacou ainda que, é obrigação do Governo do Estado dar alternativa aos agentes. “Os R$1 bilhão economizado com a reforma administrativa, que o governo vem divulgando, poderia muito bem ser aplicado para garantir os empregos dos agentes de endemias, que são profissionais preparados atuando em ação de prevenção à saúde das pessoas”, salientou ele.       
                           Os agentes de endemias do Estado estiveram, hoje, novamente na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam) reforçando o apelo ao governador do Estado para que não sejam exonerados. A maioria dos servidores tem entre 10 a 20 anos no serviço, e estão na iminência de perderem seus cargos. Hoje o Amazonas está entre os menores índices de casos malária, dengue, chikungunha, leishmaniose, tuberculoses, febre amarela, doença de chagas, devido o trabalho preventivo que eles vêm fazendo.
            O motivo da exoneração é desconhecido pelos agentes, e este é um dos pontos que eles estão questionando numa Carta Aberta, que a categoria enviou ao Governo do Estado, na última segunda-feira (25). Outro ponto, de se estranhar é que as demissões estariam programadas, justamente para o período do ano em que mais se exige a atuação destes profissionais, - o período da enchente dos rios no Amazonas. Vários municípios decretaram estado de calamidade, e inclusive Manaus.
SEM BOLSISTAS, CBA PODE FECHAR!
Os bolsistas do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) estão ameaçados de perder seus contratos, que vencem em junho deste ano. Sem bolsistas, o CBA pode fechar, porque não tem quadro permanente de servidores para funcionar regularmente e hoje se mantém com 49 bolsistas. O deputado José Ricardo está solicitando que a Aleam ouça  esses bolsistas para que o CBA não venha parar.
Ele também estará pedindo apoio dos outros parlamentares para que assinem Indicação que será encaminhada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ministério de Ciência e Tecnologia, para a coordenação da bancada federal do Amazonas no Congresso e para a Suframa, a fim de que revejam toda a situação do CBA. O Centro existe há mais 12 anos, mas até hoje não tem personalidade jurídica e por isso não funciona como deveria. “É fundamental garantir uma estrutura de pesquisa no Amazonas. E o CBA é um instrumento para geração de capital intelectual, de produtos e serviços para o desenvolvimento do Estado”, expôs.
 Assessoria de Comunicação
Cristiane Silveira
(92) 8816-1862/ (92) 8209-7306
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