terça-feira, 30 de junho de 2015

CBA garante recursos para 2015, mas Sandra Braga cobra solução definitiva e propõe novo debate em Manaus

       
Audiência pública sobre CBA
Senadora Sandra Braga (PMDB)
O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) já tem assegurados todos os recursos para sua manutenção ao longo de 2015. Dois técnicos do Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia (Inmetro) estão em Manaus, dedicando esta terça-feira (30) ao contato com os fornecedores do Centro. Além da renovação das bolsas dos pesquisadores, também estão garantidos a manutenção dos equipamentos e o suprimento de insumos para os laboratórios. 

      A boa notícia é do diretor da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Lourenço Nunes. Ao lado do professor Spartaco Astolfi Filho, idealizador do CBA chamado ao Senado pela senadora Sandra Braga (PMDB-AM), Nunes foi um dos cinco convidados a participar da audiência pública sobre a situação da biotecnologia no Brasil, e em especial do CBA, realizada esta manhã na Comissão de Ciência e Tecnologia.


          Sandra Braga reconheceu a boa vontade de todos em resolver a questão do Centro, visto que os contratos foram renovados e não houve interrupção no funcionamento. Mas, ao lembrar ter ouvido pesquisadores do Centro como André Luís Willerding, para melhor se posicionar, a senadora destacou que a transferência para o Inmetro é paliativa.

         “Resolve o problema imediato da perspectiva de fechamento, mas não o problema maior, que todos colocaram, de dar personalidade jurídica ao Centro para que se possa fazer um planejamento estruturado, de longo prazo”, afirmou. Ela entende que o mais grave não é deixar de renovar bolsas, mas perder a oportunidade de lançar um novo modelo de economia para a região: a economia verde.

         A senadora fez questão de frisar que o Centro é importante para todo o Brasil, e não apenas para a Amazônia. “O CBA é a ferramenta tecnológica que transforma nossa biodiversidade em desenvolvimento econômico”, resumiu. Ela está convencida de que a audiência pública foi um marco no sentido de permitir, daqui para frente, que o CBA seja acompanhado mais de perto e que todos os que participam de sua administração sejam cobrados.

        O professor Spartaco advertiu a todos que é preciso ter pressa em apresentar uma solução definitiva para o CBA. Afinal, não se pode pedir a um ribeirinho que não derrube uma árvore sem dar a ele uma alternativa econômica. “Essa alternativa vem do conhecimento da biodiversidade, do manejo da floresta, de alternativas biotecnológicas. E não temos tempo, pois estão morrendo mais árvores na Amazônia, que nascendo”, justificou.

           Para acelerar a solução, a Comissão de Ciência e Tecnologia aprovou um requerimento conjunto, assinado por Sandra Braga e outros seis senadores, solicitando realização de nova audiência pública, a ser realizada em Manaus, para debater a reestruturação, o planejamento e a relação do CBA com o Polo Industrial de Manaus. Serão ouvidos os ministros do Desenvolvimento e Comércio, Armando Monteiro, e da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, além dos secretários de Ciência e Tecnologia de todos os estados da região.

         “Creio que essa audiência pública seja um marco para que possamos, daqui para frente, acompanhar mais de perto e cobrarmos mais, de todos os que estão na administração deste centro”, encerrou Sandra Braga.

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