quarta-feira, 10 de junho de 2015

José Ricardo apresenta Projeto que cria Frente Parlamentar de Combate à Corrupção

Manaus, 09 de junho de 2015.
Deputado José Ricardo (PT)
O deputado José Ricardo Wendling (PT) apresentou hoje Projeto de Resolução que institui a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam). A proposta conta com o apoio de 21 deputados estaduais, dentre eles, Luiz Castro (PPS), Alessandra Campêlo (PCdoB) e Vicente Lopes (PMDB).

A Frente Parlamentar de Combate à Corrupção é uma entidade civil, de interesse público, de natureza política suprapartidária e sem fins lucrativos, de duração indeterminada, com sede e foro na cidade de Manaus. Será constituída pela livre adesão dos parlamentares, com o objetivo de formar uma articulação entre os órgãos de fiscalização e controle, base política e legal para o debate e enfrentamento das práticas de corrupção no Estado.


Dentre as atuações da Frente Parlamentar, destacam-se: prestar apoio aos parlamentares engajados no combate à corrupção, com conteúdo e plano de ação; realizar audiências públicas que promovam a discussão sobre o tema; desenvolver agendas contra a corrupção, incluindo, a apresentação de legislação e a melhoria da fiscalização dos parlamentares; acompanhar o processo legislativo na Assembleia, em especial, quanto às proposições que dispõem sobre o aprimoramento das leis de combate à corrupção; proporcionar apoio a programas, planos, atividades e ações governamentais, visando uma política estadual de combate à corrupção; estimular e apoiar a formação de Frentes Parlamentares de Combate à Corrupção nos legislativos dos municípios amazonenses; além de produzir relatórios periódicos das suas atividades, dando ampla publicidade e divulgação à sociedade.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), a corrupção é o maior obstáculo ao desenvolvimento econômico e social no mundo. A entidade estima que, a cada ano, pelo menos U$$ 1 trilhão são gastos em subornos, enquanto cerca de U$ 2,6 trilhões são desviados pela corrupção – uma soma equivalente a mais de 5% do PIB mundial. Além disso, o Pnud elenca os principais efeitos da corrupção em um país: menos prosperidade - a corrupção freia o crescimento econômico; menos respeito por direitos - a corrupção coloca em perigo a democracia, a governança e os direitos humanos; menos serviços – a corrupção desvia fundos destinados a serviços essenciais; e menos empregos – quando a atribuição de funções não se dá por mérito e sim por nepotismo, oportunidades são negadas.

De acordo com o deputado, medidas anticorrupção foram lançadas no Brasil pela Controladoria Geral da União (CGU) e pela presidenta Dilma para fortalecimento e luta contra a impunidade, dentre elas: Projeto de Lei que tipifica o crime de caixa 2 e propõe pena de três a seis anos para quem fraudar a fiscalização eleitoral; prevê a criminalização da “lavagem eleitoral”, com pena de três a dez anos de reclusão; Projeto de Lei que amplia a exigência da Ficha Limpa para todos os servidores dos poderes públicos; regulamenta a Lei Anticorrupção, que, dentre outros pontos, incentiva a adoção de Programas de Integridade por empresas privadas; e criação de grupo de trabalho com participação de representantes de vários órgãos de fiscalização e controle para avaliação de propostas para agilizar a tramitação de processo judiciais relacionados à prática de ilícitos contra o patrimônio público.

No Amazonas, José Ricardo lembrou de leis importantes e de sua autoria para ajudar no combate à corrupção: Lei da Ficha Limpa Estadual, Lei que proíbe repasse de recursos públicos a entidades ligadas a políticos, o Dia de Combate à Corrupção (9 de dezembro), além de outros projetos em tramitação na Assembleia com essa finalidade.


“A corrupção é uma grande preocupação social. E no Amazonas não é diferente, já que o Estado aparece em primeiro lugar no ranking de corrupção, com base em relatórios da Controladoria Geral da União (CGU)”, afirmou o deputado José Ricardo, ressaltando que órgãos de controle do Estado, como a Controladoria Geral do Estado (CGE), não consegue atuar na fiscalização efetiva aos procedimentos do Estado por falta de estrutura, conforme identificou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) na prestação de contas do Governo de 2014.
Por essa Frente Parlamentar, explicou o parlamentar, também se pretende ser uma via de acesso onde a população possa denunciar casos de irregularidades nas gestões públicas, além de promover debates e propor melhorias nas legislações sobre o tema. “Combater a corrupção significa mais recursos para a educação, saúde, moradia, transporte, segurança e demais serviços públicos essenciais”!


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Cristiane Silveira - Jornalista

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